Hey, você aí

Não, não quero seu dinheiro.
Estava mais pra dizer 'Hey Jude', ou algo assim.
Bom, este blog é sobre mim. Não apenas eu, mas o que penso, sinto, etc. Já foi meio invasivo, já foi vazio. E no fundo ainda é legal, pra mim. Meu cantinho de desabafo e filosofia, se assim posso dizer.
Eu sou um livro aberto. O que quiser saber, pode achar aqui. E o que não conseguir, é porque ainda vamos nos esbarrar por esta vida irônica.

The Beatles

The Beatles
Abbey Road

domingo, 24 de janeiro de 2016

Bigger heart, smaller boat

Acho que é assim que as coisas são.
Conheci muita gente nessa vida. E tive a sorte, se eu não estiver enganado, de serem muitas pessoas boas.

Pessoas de quem gostei em diferentes níveis de amizade e companheirismo. Com quem compartilhei histórias, momentos, sentimentos.
E de repente às vezes vem uma delas falar comigo, e me bate a lembrança:

"Caramba, quanto tempo eu não falo contigo!"

E sim, faz tempo. Com esta e tantas outras.
Rostos que aparecem em notificações de rede social e puxam uma certa nostalgia de bons momentos. 
Mas fica nisso.

É estranho. Estranho como podemos gostar de tantas pessoas, em tantos níveis, e não conseguimos lidar com todas. Simplesmente não conseguimos levá-las na rotina como antes. 

Eu deveria me sentir culpado? Algo me diz isso. De que eu deveria tentar fazer o impossível, ir além do que consigo para tratar cada uma dessas pessoas como eu sinto que merecem, dar-lhes o tempo que quero dar. 

Mas eu não consigo me sentir culpado, e muito menos fazer o impossível. Até porque, eu sei que é o mesmo do outro lado. Eles também não vem me procurar sempre, não se lembram de mim sempre. 

Engraçado isso, talvez. 
Essa certeza das histórias e rostos, e a falta de espaço na vida de um pra levar todos.