Hey, você aí

Não, não quero seu dinheiro.
Estava mais pra dizer 'Hey Jude', ou algo assim.
Bom, este blog é sobre mim. Não apenas eu, mas o que penso, sinto, etc. Já foi meio invasivo, já foi vazio. E no fundo ainda é legal, pra mim. Meu cantinho de desabafo e filosofia, se assim posso dizer.
Eu sou um livro aberto. O que quiser saber, pode achar aqui. E o que não conseguir, é porque ainda vamos nos esbarrar por esta vida irônica.

The Beatles

The Beatles
Abbey Road

domingo, 31 de outubro de 2010

Edição dupla nunca é limitada

Mais uma vez, devido a uma ida minha a casa do meu pai, hoje o post é duplo. O assunto principal? Bom, hoje eu realmente eu não tenho um em principal, mas deveria ter. Well, eu vou falando e vocês decidem o que foi mais importante. Afinal, o freguês sempre tem razão.

Sábado, 30 de outubro de 2010.

Aproveitei pra acordar um tanto quanto tarde. Se bem que 9 e 30 não é lá essas coisas de tarde, né não?
Passei a manhã no play2 enquanto meu irmão ainda roncava. Dali depois que ele acordou, foi só o tempo de nos arrumarmos. Partimos pra casa do meu pai, pra passar a noite mesmo, como eu já tinha avisado no post passado.
Fomos né. Vimos um filme foda chamado 'O sobrevivente'. Depois disso, passamos a tarde sem muita atividade pra falar a verdade. Foi legal ver o cacete que o Vasco tomou do Vitória. Vascaínos, me expliquem que abominação é aquela chamada Jadson, por favor...shaushauhsauhusahsuah
Pela 'noitinha', jogo do Fogão. Cara, mais uma vez pra me deixar com o coração na mão. Só sei que não aguento mais ver o Pantufa com a 10. Ódio desse viado. Joel e sua maldita receita de bolo, sempre as mesmas substituições. Entra com Edno no lugar do LF, Caio no lugar do Jóbson, tudo pra manter o esquema. Ao invés de entrar com o Cajá pra melhorar a porra da saída de bola, e depois pensar no Caio que cai.....enfim...
Mas, como Joel Santana nasceu com seu cú gordo todo melado e virado pra Lua Cheia, deu tudo certo. O Botafogo aguentou 90 minutos de sufoco do galo velho assado, encaixou dois contra-ataques com participação mais que efetiva de Edno. Ele marca um, num passe do Loco, e retribui o favor no gol do nosso uruguaio artilheiro. Final de jogo, a gente comemora, mas a crítica é a mesma. FORA PANTUFA. E Joel, com nosso atual elenco, Libertadores, ano que vem, sem condição de ser com ele. Precisamos de ofensividade desde o ínício, com ele num dá não meu irmão. Somos gratos pelo que ele fez pelo time, mas toda ajuda tem certa hora que atrapalha. O Botafogo ficou com uma boa defesa, bem armada, mas com um meio mais capenga que o do Fra e do Vasculíno juntos. E isso influencia alto no ataque, mesmo possuindo os melhores atacantes do estado.
Completando a crítica, a mídia foi bem clara pra passar a mensagem que eu queria: todos babaram o ovo do Joel. Por isso ele é assim, porquê quando dá certo (e QUASE SEMPRE DÁ, É INACREDITÁVEL) a mídia baba pra ele. O que as pessoas esquecem é que ele dá UMA SORTE DO CARALHO com movimentos previsíveis. Na hora de arriscar, coisa que um treinador mais ofensivo faria, ele peca e se fode. A falta de confiança pra atacar sempre remete ao esquema Joel. O lema é 'vamos nos defender feito pequenos e tome de bola no meu craque, só no contra ataque pra matar o jogo'. Sempre foi. Mesmo na época de ouro dele com o Fla, em suma, o esquema era esse. O Fla atacava em jogos iguais, mas quando enfrentava adversários com mais qualidade técnica, vencia na porrada pra roubar bola e no contra ataque cagado.
Enfim, claro que mesmo com minhas críticas eternas eu comemorei, e muito.
Fiquei o resto da noite jogando com meu irmão. Em certo momento Jenny me mandou uma mensagem, ela tava com saudades. Eu também já estava. Claro que, quando ela me manda essas mensagens, ela vai durmir, e nunca atende o celular. Não me preocupei então em responder. Aliás, isso tem sido nosso esquema há algum tempo. Mostrei pro meu pai, e ele todo orgulhoso...
Bom, fui durmir. Mesmo naquela cama armada dura e fria, mal deitei apaguei. Eu estava cansado, mas não sabia de quê. Talvez fosse a escola, a semana que passei, foi massacrante. Essa agora também há de ser.



Domingo, 31 de outubro de 2010.

Cara, segundo turno geralmente é foda. Se não tem alguém que você realmente apóie, geralmente você perde o interesse, fica cagando pro fim das contas. Meu caso. Eu queria a Marina. Nego ignorante fudeu o Brasil limitando a escolha à Serra e Dilma. Duas merdas, podem até ser farinha de sacos diferentes, mas nenhuma vem do saco bom.
Eu prefiro sinceramente o Serra, pois se a Dilma manter o estilo Lula, vai governar assistencialista, ou seja, ajuda os pobres, mas não resolve a pobreza. Fode a classe média (que é a verdadeira classe que sustenta o páis) e finge ignorar os ricos, enquanto atende eles. DISSO EU TO FARTO. Enfim, com o Serra acho que pior não ficava. Sei lá. Eu só achei a campanha do Serra mais limpa, de início. Dilma começou sua campanha contra o Sr Burns o tempo todo, falando que ele seria o próximo FHC, que ia fuder isso e aquilo, e não apresentou NENHUMA proposta. Tipo, o FHC fez o plano real e ajudou definitivamente o Brasil a crescer no sentido econômico, dando o terreno pronto pro Lula plantar. O Lula nunca foi bobo e plantou bem plantado.
Enfim, mudando de assunto. Jogamos um pouco de wii, vimos um filme foda: 'No ritmo do Soul'.
Almoçamos e talz. Depois mais um pouco de wii. Tentamos chamar o Thiago pra vir jogar mas ele parecia não estar em casa.
Depois vimos 'A Era do Gelo 3' e viemos pra cá. Não demorou muito minha mãe chegou também. Eu tive que esperar meu irmão vagabundear aqui sem fazer nada até poder entrar. Minha mãe até achou a Jenifer bonita, pra minha felicidade. Quanto menos ela encrencar, melhor.
Morrendo de saudades da minha mineira, e cheio de coisa pra resolver. É, dois dias de folga, agora dois dias de carma.
Quarta tem a minha peça e logo depois a peça da Jenny, tenho que ver como vou fazer. Bom, agora tenho que finalizar esta postagem. Dilma presidenta, Brasil ladeira abaixo (ou não, Deus que sabe), aqui vamos nós!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

First day

Primeiro dia oficial de namoro. Pelo menos pra mim e pra Jenifer. Tive que anotar ontem, mesmo que mentalmente: todo dia 28 completaremos mais um mês.
Bom, vamos lá, pela ordem dos acontecimentos.

Acordei cedo, tive que fazer a barba e imprimir uma lista chata de matemática.
Fui pra escola, Rappa subiu no ônibus e ficamos de papo. A conversa foi em geral sobre nossas meninas né. Somos casais irmãos, isso é quase uma coisa que se pode escrever num contrato..xD
Chegamos e logo ele se juntou ao seu grupo pra ir ensaiar. Eu tinha marcado com a Mayara e ia ver a Jenifer, que também tinha ensaio. Acabei rodando e encontrando novamente o Rappa com seu grupo, e junto deles a Jenifer e o grupo dela.
Eu não queria atrapalhar, fiquei olhando, só que automáticamente Jenny veio me abraçar. Essa menina é linda.
Ficamos abraçados enquanto a Martha ia passando as falas da peça pro grupo ter uma idéia. Acompanhei pra ver o ensaio enquanto ainda tinha tempo.
Foi bem engraçado, a peça deles promete ser boa. Assim como eu terei que ser o assassino da minha pela, Jenifer mata a Martha (pois Jenifer faz a corda que a enforca...xD). Casal matador. Sr e Sra Smith são nossos aprendizes..Sinta o poder, kkkkkkkkkk

Dada minha hora, fui assistir MP. A Adriana já tá de saco cheio dessa matéria tanto quanto a gente, a aula dessa vez demorou pra andar.
Ao sair, encontrei Jenny no refeitório. Ela não queria comer, ia ser sopa. Propus comprar um salgado, depois de muita enrolação ela veio comigo lá embaixo pra comprar o velho cachorro quente do Bigode. Demora mas sai, né não?kkk quem provou entende.
Dividimos o cachorro e metemos o pé. Juntos pela rua, voltamos felizes. Subimos pra ficar sozinhos em frente a sala dos professores.
Por lá começamos a conversar, falar um pouco das histórias de vida que ainda não sabemos um do outro, embora saibamos muitas.
Deixei ela na sua sala e fui pra minha aula de português. Foi rápido.
O tédio também era tenso.
Química e talz, tudo beleza. No recreio levei a Jenny lá pra conversar com a Joana como ela queria. Mas não conseguimos. Fomos na sala dela e finalmente tiramos fotos, aqui vai a principal:




Após isso, ficamos na minha sala um tantinho de tempo.
Ao fim levei ela na sua sala, eu assisti a aula de matemática. Com várias coisas na cabeça sobre trabalhos e feriado.
Na saída fui levando minha linda mineira. Deixei ela no ponto e talz. Toda vez eu espero ela desaparecer na rua pra só depois ir embora. Aí sim vou tranquilo.
Voltei pra casa com Jonathan, Marcos, Wallace e Bia Marinho. Tomei banho, comi bem. Peguei as fotos com a Carol né.
O que preciso dizer aqui:
1- MUITO OBRIGADO Rappa e Carol, toda a sorte do mundo pra vocês, a sorte que eu e a Jenny temos agora e que queremos ter pra sempre. Nosso casal irmão, sempre que precisar pode contar, SEMPRE. Rappa, pra você em especial meu irmão de espírito, obrigado por tudo.
2- Fim de ano chega pouco a pouco. Fico um tanto triste de não poder juntar todos os amigos. Queria fazer isso no 3º ano, mas minha despedida acabou ficando pra este, já que terei que me juntar aos babacas da manhã. E como meus amigos já são de meio que universos diferentes, as vezes juntar todos numa festa seria impossível. Seria não, infelizmente é. E ainda mais no 2º ano.
3- Jenifer. Faltaram palavras por agora. Foram 5 minutos depois de escrever o seu nome. É emoção demais até. Eu tenho uma namorada, e ela é você. Tem vezes que não cai a ficha. Mas a cada momento eu tenho mais orgulho de falar ou gritar ao mundo:
EU TE AMO JENIFER MAIA CASTILLO FREITAS!
Não vamos nos separar em hipótese alguma, nós vamos conseguir, somos a prova do amor que tantas pessoas procuram. Te amo e vou dar conta de tudo, por te amar tudo basta.
Sou feliz demais agora.
4- Amanhã devo durmir na casa do meu pai, não esperem posts. Fiquem tranquilos que domingo eu vou compensar pra vocês.
Abraços e beijos galera.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Definições gerais: REDEFINIR

Hoje, numa quinta feira (é meu bom acredite, numa quinta feira), vou redefinir uma coisa que estava definida no meu perfil há tempos e por vezes tive esperança nenhuma de um dia mudar isso. Aqui vai..
Pronto, foi.
Vou falar o que fiz em alguns parágrafos, esperem com paciência por favor.

Acordei bem cedo, meu irmão e minha mãe resolveram matar suas aulas e eu zoei muito os dois pela preguiça.
Peguei o 634, sem engarrafamento nem lotação, tudo numa boa.
Cheguei na escola, fiz o trabalho de geografia (ao menos o rascunho) e fui ver a aula de monitoramento. Logo após ela, eu, Isabela e João Gabriel fomos rodar a vizinhança do Horto, pra visita orientada. Poucos foram os que nos receberam bem. Na verdade, a maioria nem foi na porta. Alguns foram, pra reclamar. Sei que conseguimos fazer um registro legal da situação do Horto.
Encontrei a Jenifer, ajudei a estudar pra Biologia. Grudados, almoçamos juntos, comprei um sorvete pra gente e tudo o mais. Ela pegou meu resfriado..rs
Eu fiquei perguntando quanto a minha resposta, ela ficava um tanto quanto quieta. Levei ela, dei um beijo de boa sorte e a deixei pra fazer o teste. Ela faria com o Rappa de dupla, o que já me tranquilizava.
Fui esperar aula do JC e nada. Não apareceu. O Alex propôs que ajudássemos a remover todo o lixo reunido da gincana pra ele nos liberar. Iríamos embora após isso, pois a prof de biologia teria uns problemas pra resolver e não daria aula.
Dito e feito. Parti pra ajudar. Cara, trabalheira do cão. Eu e Wlad juntos tomamos uma surra de um galão de 50 litros de óleo. Julio teve a idéia de usar um carrinho, pois ainda tinha um de 80 LITROS! Plano bem sucedido. Ao fim de tudo eu tava exausto.
Fui ver a apresentação da Jenifer. Demorou, mas foi muito boa.
Fomos andando juntos e eu pensando que íamos ter um tempo vago, daí o JC tá lá pra dar aula pra eles. Não deu pra gente porquê achou que ia ter a jornada e aproveitou pra resolver uma parada na delegacia.
Fiquei esperando aquele tempo tedioso. Teve uma festa surpresa pra Maria Thereza, resolvi dar um UP no evento. Bolo na mão, coca no copo, tudo beleza.
Todo lambuzado de chocolate, fui atrás da Jenny.
Ela roubou uns gizes e veio comigo pra minha sala. Escreveu letras de música no quadro dedicando a mim. Sentamos juntos, romance só. Ela disse que sim, éramos namorados.
'Posso mudar status do orkut?' eu perguntei eufórico.
'Pode', disse ela relutando um pouco, mas com um sorriso no rosto.
Passamos o recreio namorando, finalmente posso usar a palavra. NAMORANDO. Ela escreveu algo assim no quadro:
'Calvin eu te amo s2'
Se não foi isso ela escreveu 'Calvin meu amor s2', mas enfim, é o mesmo gênero, né não?kk, que felicidade meu Deus.
Abraçados, agarrados. Somos NAMORADOS. Levei ela até sua turma, fiquei lá direto até o prof dela aparecer. Fui embora feliz, e marquei de irmos ver a apresentação da Aymê.
O tempo foi passando até dar a hora. Chegamos lá e a turma dela tinha até hora pra voltar. Beleza, João deu um show, e Aymê com seu cabelo de Chiquinha, arrasando..rs
Deu a hora do povo da 6 e levei Jenifer lá de volta. Acabamos nos encontrando novamente no corredor.

Esperei até ela ser liberada, mais uma vez o ritual de levá-la até o ponto.
Fui embora, embora o bonde do cp2 (Ilha via Leopoldina) estivesse completo, só peguei o busão com Marcos, Andrey e o Henrique. Cheguei cedo até.

O evento que fiz durante a postagem? A melhor parte do namoro:
MUDAR O STATUS DO ORKUT!
SHAUHSUAHS que orgulho cara. Agora é oficial, ADEUS SOLTERICE, OLÁ JENIFER, PRA SEMPRE TE AMO MINHA MINEIRA LINDA!!!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Enjoy it

Um dia memorável, sem dúvidas. Emocionante, se assim posso dizer.
Acordei cedo e talz, tava chovendo. Quando a chuva passou, me arrumei, peguei a viola e fui pra escola.
No engarrafamento e na lotação, o Jonathan veio junto no 634. O papo foi bom até ser calado pelo tédio da viagem. Ao chegarmos, ele subiu direto enquanto eu lia as manchetes de jornal.
Subi e talz. Fiquei tocando violão por um bom tempo até que resolvi terminar os deveres da apostila de inglês, que podia entregar hoje e talz.
Perto de meio dia 'almocei' enquanto conversava com o Souza e o Vincenzo. Ao bater das 12, fui ver o jogo do Pavilhão.
Primeiro tempo movimentado e tenso, com uma bola na trave a nosso favor. Com o idiota do Anderson excluído do lado de fora sem poder apitar, eu tinha ainda mais esperanças na vitória. Mas o primeiro tempo demorou MUITO. Eram 12 e 40 no fim dele. Começou o segundo tempo, sol de rachar, e o jogo ainda na mesma. Deu 13 e 05, não me aguentei e subi. Pedi pro Saulo me ligar com o resultado.
E eu não iria acreditar no que saiu:
'CARA, CDM GANHOU NOS PÊNALTIS: 4 A 2'

Eu fiquei perplexo. Mais um ano aturando os babacas se achando. Mais engasgo. E o pior, dessa vez foi limpo. Não vou aqui dar os parabéns, pra mim esse povo do CDM podia todo mais se fuder que eu não tava nem ligando. Minha expressão é apenas de gratidão: ao Pavilhão que mais uma vez me fez deixar de ser um muleque calmo como outro qualquer pra me estressar loucamente, gritar mais que o Ricardo, torcer tanto quando pro meu Fogão. O time mais uma vez mostrou raça, acima dos outros. O Pavilhão foi reconhecido até pelos rivais da manhã como o time mais raçudo. Tá bom ou quer mais? Quem se entrega merece chegar longe.
As amigas minhas que jogaram esse ano no Pavilhão: muito obrigado.

Aula de filosofia: debate POLÊMICO, como não podia deixar de ser na última aula.
Português mamão com açúcar.
Recreio com a Jenifer, ela já meio que sabia o que ia fazer. Nos vais e vens pelo pátio e corredor, finalmente nos assentamos na sala dela.
Pedi ela em namoro a minha maneira. Ela ficou super envergonhada, tímida, emocionada. Já estamos juntos, mas eu queria oficializar né.
Deixei ela pensando enquanto eu tocava violão do lado de fora, apenas esperando.
Depois de um tempo vi que a turma dela saiu e fui ver minha mineira.
Ela quis passar bastante tempo comigo, e não fui eu a recusar. Ficamos no pátio, ela comprou um biscoito e enquanto comíamos estávamos aquecidos com o calor um do outro. Jenny enrolou pra me beijar, e disse na rua:
'Eu vou compensar todos os que não dei num beijão só, um dia você verá'
Eu virei e disse..
'No último dia não rola, eu sempre fico triste no último dia..'
'E quem disse que vai ser?' respondeu ela. Olhei nos olhos da mineira, ela já tinha planejado quando. Amo essa menina.
Nos despedimos, eu meti o pé.
Na leopoldina, ponto lotado. Ônibus não paravam. Fechamos de pegar o 485. Agora tem os amigos da FAETEC que moram na ilha pra deixar o papo maior, assim como a turma. Ficamos muito tempo conversando e papeando. Cheguei tarde, mas surpreendentemente, antes da minha mãe.
Amanhã nem sei como ficou a parada de LA, e tem algo de física que eu sei. Fora o trabalho de geografia. Enfim, abraço.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

I've just seen a face

I can't forget the time and place that we just met
And she's just the girl for me and i want all the world to see we've met..'

'I've just seen a face', uma balada bem country do Paul no álbum Help! Comecei com essa porquê o clima passou a ser esse mesmo, sempre. Conheci alguém perfeita pra mim e quero que o mundo todo veja isso. A cada dia que passa, eu e Jenifer somos mais amantes um do outro, mais apaixonados, mais um casal firme.
Como eu disse préviamente, eu to pensando ainda em como vou fazer pra pedir em namoro, enfim.

Acordei bem cedo. Imprimi as paradas que devia, me arrumei rápido e parti pra escola.
Cheguei depois de um engarrafamento filho da puta, mas até que tava bem.
Me pus a fazer o trabalho de desenho. Levei a manhã toda nisso. Enquanto fazia, lá encima, a Jenifer passa correndo e fala:
'Isso, fica aí estudando!!'
Eu me surpreendi com a velocidade com que ela passou correndo pra dizer isso. E rapidinho ela tinha atravessado o corredor e ido pra Unidade II. Como eu realmente estava ocupado e ela bem adiantada, não levantei. Continuei o trabalho.
Depois de alguns minutos ela voltou cansada de correr. Me envolveu com os braços e fomos conversando. Já falava de seus ciúmes...rs
Dei pra ela uma lembracinha, e mal viu me abraçou quase emocionada, pra tudo que faço ela fica feliz. Assim eu até me acho..rs
Ela desceu, eu fiquei terminando o trabalho. Nisso eu olho pra baixo e vejo a Ana Clara. Ela queria ajuda, eu disse pra ela subir pra gente ver o que fazia. Enquanto eu tentava explicar um pouco que fosse eu ia terminando o meu. Falei pra ela do baita ciúme que a Jenifer tem dela. Ana coitada, nem podia acreditar. A menina não faz mal a uma mosca, e de repente vira ameaça ao romance de um amigo. É foda. Eu na verdade to achando graça dessa história. Jenifer gostar de armar o circo e vê-lo pegar fogo, mesmo que ela esteja dentro dele. E algo que não resisto é ter adrenalina a prova, adoro um momento de tensão, de 'perigo'. Fui feito pra isso.
Ana desceu, e dali a pouco eu iria terminar meu trabalho.
Comi um salgado e então voltei a mesa, pra fazer o trabalho de sociologia. Feito, fui ver o jogo.
Acreditem ou não, as Apimentadas eliminaram o Beyblade por 1 a 0. Numa marcação foda muito bem armada e no contra-ataque. Olha que roubaram, deram aquele acréscimo infinito de tempo e nem assim.
Subi, antes de ir pra aula de geografia falei com a Jenny na sala dela. Avisei que eu devia talvez passar o recreio na sala pra ensaiar pro trabalho, e caso ela quisesse passar lá e talz, de prontidão ela disse que ia.
Aula de geografia tranquila, a professora deixou a gente fazer nossos trabalhos por bastante tempo. Conseguimos ajustar os detalhes finais, sem muita demora. Antes que tivesse a aula de desenho, fui ver a Jenny. A menina inventou mais uma vez de escrever na minha mão:
'Sou muito feliz com meus amigos e COM A JENIFER =D', escreveu a mineira toda faceira. Na mão dela estava escrito 'Sou muito feliz com meus amigos' e então ela resolveu me botar na brincadeira. Perguntei porquê ela não pos 'COM O CALVIN' na mão dela, e ela apenas desviou rindo. Não que ela não queira. Mas o cara de pau sou eu, ela é envergonhada.
A Íris entrou e aquele ar de enterro né. A sala tava uma zona com o pessoal terminando tudo. Ao menos entregamos a parada completa e até bonita.
Aula de sociologia foi a estagiária que deu, pra fazer a conclusão da faculdade dela. Sabe como que é né, é a segunda vez que escolhem nossa turma. Tamo com moral...rs
Saí pra procurar a Jenifer depois de acertar os detalhes do trabalho de história com a Rayna e o Lucas. Nem precisei esperar muito, minha mineira vinha do lado oposto do corredor me procurar. Fomos andando juntos. Comprei um salgado e fui com ela até o refeitório, ela ia almoçar. Ficamos lá conversando. Gosto muito quando ela tem ciúme e começa a se revoltar, eu fico tentando pedir desculpa sem necessidade, e aí nos abraçamos, nos envolvemos, um romance só.
Jenny quis vir comigo na minha sala. Ela sentou na mesa principal e ficou de frente pra mim, começamos uma pegação que poderia ter durado mais se o Rogério não tivesse chegado bem na hora.
Mesmo assim, minha linda me acompanhou até a sala onde íamos apresentar o trabalho. Uns beijos e nos separamos.
Todo mundo foi muito bem, na minha opinião.
Na saída eu ia embora mas ela vinha na minha direção. Fomos juntos. Não alongamos a despedida.
Fui pra leopoldina. Fiquei de papo com o Thiago (companheiro de lá que fiz amizade esses dias) e cheguei aqui umas 19 e 30. Melhor que ontem.
Final de ano, tenho uma reflexão na cabeça, passarei aqui no sábado pra escrevê-la, se eu não for pra casa do meu pai.
Partindo..

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Demorou, mas...

O fim de ano finalmente apareceu. O clima nunca foi tão perceptível quanto hoje. Deixa eu dar uma explicada, vou contando rápido a medida que posso, afinal, passei um bom tempo aqui ocupado fazendo trabalho.
Acordei as 7, nem sei se durmi. Agora não consigo durmir mais aos domingos. Aos poucos amigos que contei isso, e me disseram em uníssono:
'É a ansiedade pra ver a Jenifer..'
Pode realmente ter muito a ver com a Jenifer. Mas não diria que é ansiedade, e sim saudade. Domingo não nos vemos. Deve ser isso.
Bom, aquela cara de sono, acabado. Mesmo me arrumando e fazendo a barba, nada tirava a cara feia. Também pudera, hoje tava tenso demais.
Parti pra escola, sem a monitoria, mas com aula de analítica mesmo.
Quando eu to chegando, Bia me liga dizendo que não precisava fazer os sólidos que fiquei de fazer, que o Julio ia fazer todos. Apenas acatei e li Dom Casmurro um BOM tempo.
O pessoal foi chegando, fomos à aula. Foi rápida, a prof tinha problemas pra resolver. Fui almoçar com a Maria Julia e a Rayna.
Voltei com elas papeando bastante, e então fui encontrar o povo. Conversei com o Henrique um bom tempo. Não entrei, fui procurar o Julio. Ele tava terminando uma parte do trabalho de desenho, e resolvemos subir pra ver a aula. Ia ter só 3 tempos, mas...já estaríamos ali mesmo né..
Não botei carteirinha. Teríamos aula de inglês, ficou uma enrolação pra começar a fazer as coisas. Papo pra lá, papo pra cá, quando ligaram os computadores a internet não funcionava, enfim. Com 4 cabeças da turma e mais 3 da 14, foi só curtição mesmo.
A Adriana acabou adiantando mesmo, e renovando minhas esperanças quanto a viagem pra Minas. Ainda tem tempo e poderá ser parcelado (falei com a minha mãe e parece que tá tudo em ordem, que ainda posso ir, que talvez ela dê um jeito, só de dedos cruzados por aqui..).
Chegaram a Maria Julia e a Bruna atrasadas e então acabo a aula. Fiquei vendo como fazer a parada de história. Ao bater do recreio, fui ver a Jenifer. Ela tava passando mal, com cólica e dor de cabeça, até certa febre. Depois de algum tempo na sala dela, ela foi ao banheiro e eu fiquei esperando. Veio comigo até a minha. Cochilou apoiada em mim, também não durmira domingo. Ao final do recreio, ela querendo que eu ficasse na sala e não a acompanhase (ela não queria 'me passar nada') gritou:
'FICA AÍ COM A BRUNA!! Ô BRUUNAA!!!!'
Circo armado. Eu sabia que quando voltasse ia ter o que explicar.
Não por menos. Logo me perguntaram o que era. Pra Bruna, o ciúme da Jenifer não era novidade. Só que ela não sabia o nível da parada. O papo foi rolando engraçado até a Jenifer aparecer de novo.
'Me liberaram, vou pra casa..'
Desci com ela. Fomos abraçados, já não andamos sem nos abraçar. Peguei uma flor e dei pra ela. Nos beijamos e ela foi embora.
Voltei pra sala, esperando o Julio terminar o trabalho pra que eu pegasse a minha parte. Demorou, mas pelo menos saiu muito bem feito.
Peguei pra Leopoldina. Lá tava o povo todo. Passaram-se muitos minutos e ficamos no vácuo. Passou um 634 do outro lado, atravessamos correndo quase atropelados, pra chegar lá era Av. Brasil. Eu subi, junto com a Camilla e a Bia Marinho. Os outros ficaram.
O ônibus levou muito tempo na estrada. Tentei ligar o celular, sem sucesso, parecia que a bateria tinha acabado. Cheguei tomando esporro já né. Minha mãe tinha ligado pra uma porrada de gente pra ter notícias minhas. Também pudera, chegar as 8 e sem sinal é foda.
Cansado, ao menos bati um bom prato de jantar. Fiz o trabalho de história, sei mais ou menos já o que falar. Trabalho de geografia, desenho, sociologia, essas paradas eu faço amanhã rapidinho, vou cedo justamente pra isso.
Agora to partindo. Abraços.

domingo, 24 de outubro de 2010

Vou te contar...

A coisa tá meio chatinha aqui em casa, simplesmente pelo tédio sabe.
Acordei tard hoje, e me surpreendi de acordar mais cedo que meu irmão, tendo ir durmir umas duas horas mais tarde.
Quando eu dei por mim, tava lendo aquela peça do Sartre. Finalmente terminei de lê-la, achei muito boa. To pensando em como vou fazer a peça né..
Passei a tarde então meio a toa, até almoçar. Depois do almoço, fiquei jogando no Wii com meu irmão. Conseguimos, depois de horas exaustivas, zerar o modo adventure do SSBB.
Após isso vim ver os jogos da rodada. O Flor fez seu trabalho e segurou o Patético. Os resultados por enquanto tem sido muito bons pro Fogão. Exceto a vitória do Grêmio, por enquanto.
O dia foi tedioso, fato. To aqui criando conta no facebook, depois de sei lá quantos pedidos. É até maneiro, mas é MUUUUITO bagunçado. Sei lá, daqui a pouco eu enjôo dessa merda.
Post curto pra caramba. Tava aqui falando com a Larissa, ela parece ter acertado a apresentação de seus alunos (ela dá aula de violão) e vai ser em dezembro, ou seja, férias, vou poder ver.
Bom, fico devendo uma postagem decente na segunda.

sábado, 23 de outubro de 2010

Late at night

O título é por um motivo simples, eu comecei a postagem no horário em que termino as postagens. Tava jogando wii com meu irmão até agora há pouco. Fui entrar no orkut e aquela merda entrou em sei lá quantas comus escrotas de novo.
Pra narrar o dia dá até pra ser bem simples, realmente não fiz muitas coisas.
Acordei cedo né, pra não perder a hora.
Tomei banho, me arrumei, almocei LASANHA, enfim, tudo indo perfeito.
Peguei o ônibus e cheguei bem rápido. Fiquei de papo com o Phelipe por um tempo, e depois, subi.
Aula de sociologia, roda de debate, marcação de trabalhos e talz, eu tava bem distraído pra falar a verdade. Quando acabou fui falar com a Jenifer. Ela ia ter tempo vago até o recreio, depois teria aula de música. Nos separamos e eu fui ter a maldita aula de desenho com a Íris.
Ela ficou dando lá a matéria da prova, uns exercícios e talz. Faltava um tempo pra acabar e pedir pra ir ao banheiro. Quando saí do recinto sanitário, vi do lado de fora Jenifer deitada.
Aprovetei e preguei um susto nela, e com dois beijos de homem aranha eu voltei pra sala.
A merda tentou segurar a gente mais um tempo, mas consegui escapar pro recreio. Encontrei Jenny lá embaixo, ela olhou pros lados e disse:
'Não vai falar com a sua amiga não?'
'Que amiga?'
'Aquela ali, a Ana Clara!'
'Ahhhh não acredito, tá com ciúme dela de novo??kkk'
E ficamos conversando, andando juntos colados. Subimos, e como ela ia a um casamento, eu pedi pra que quando ela visse os noivos no altar, imaginasse nós dois. Ela riu e sorriu. Se Capitu tem os olhos de ressaca, Jenifer tem os olhos de uma imensidão que só se compara à do universo, que continua sempre se expandindo. As estrelas que passam pegam carona em cometas e formam mil constelações, que só fazem o favor de escrever nossos nomes, que se unem e desenham qualquer outra coisa que seja significativa a vontade da menina, que só de pousar o olhar nos meus olhos pode fazer o tempo parar em nós.
Filosofei.
Não, não estou chapado.
Enfim, aula de física com o JC, liberados. Desejei uma boa viagem ao Geraldo e o pessoal que ia com ele no seu churrasco (ele me chamou encima da hora ontem, lá na Urca, impossível de eu ir), meti o pé. Já estava no ônibus e quando o sinal fechou, Julia passa de mãos dadas com o Tomaz pedindo pra que eu esperasse por ela na Leopoldina.
Quando vi o casal (que parece ser daqueles bem perfeitos, feitos um pro outro), logo pensei:
'Hoje, eu espero a Julia que vai ficar de namoro com o Tomaz, quando eu deveria mas era estar namorando com a Jenifer'.
O tempo tem passado, ela tem melhorado, a cada dia podemos fazer mais juntos, e às vezes mais em menos tempo juntos. Não paro de pensar em como pedir ela em namoro na hora certa, pois eu sei que não for na hora certa, ela não vai aceitar. E é foda a gente se amar e ter que continuar adiando o que ambos querem. Fora que tem que ser do jeito certo. Mas até o fim do ano letivo me pinta a idéia certa. Aliás, tenho meus planos com ela pro meu último dia de aula, vide não poder mais ir pra Minas e nem saber se vou poder ir na semana de apoio ver os amigos. Até lá, eu peço em namoro, mas a minha maneira. É Jenny, vá se preparando. E não adianta vir com o mesmo papo de sempre, dessa vez você não escapa da gente e do nosso amor...rs
Bom, voltando ao relato. Comprei um pipocão, acabei me lambuzando um pouco. A Julia apareceu depois de um bom tempo. Ficamos de papo, principalmente sobre o campeonato. Pegamos um 324, e eu ia falando com ela sobre o jogo Pavilhão X CDM. É a chance do troco, tá engasgado, muito engasgado. Se elas fizerem isso, vai ser MUITO PRAZEROSO ver os babacas do CDM de rabo entre as pernas, putinhos, porquê suas namoradinhas, peguetezinhas e amiguinhas fúteis se fuderam e perderam pra tarde. Até porquê com a confirmação da arbitragem de Léo e Anderson, ROUBO É O QUE NÃO VAI FALTAR pra ajudar as cunhadetes. Se o Pavilhão jogar tranquilo e aplicado, vitória certa. Mesmo sofrida, vale meio a zero, gol cagado, qualquer merda, mas tem que vencer. É questão de honra coletiva do turno da tarde. Com a eliminação do Bomba Patch em mais um jogo polêmico pelo que me falaram, o cerco vai fechando e dos times cotados pra campeão no início só sobrou o Beyblade.
Eu disse a Julia que no mundo da bola existe uma coisa chamada crescente. As vitórias e classificação do Pavilhão foram se encaixando de forma sofrida, uma mais que a outra. Mas a cada sofrimento maior, a cada maior dificuldade, o time ganha mais maturidade e mais organização, fora o espírito. A moral se levanta, a capacidade mais ainda. Times medianos, mesmo encarando os mais fortes, quando vem de bons resultados e com o espírito forte, são mais fortes que muitos outros.
Baseio-me nisso pra dizer que a Libertadores desse ano VAI TER O NOME DO BOTAFOGO escrito na lista. Com a vitória hoje, encima do Vitória...xD. O time começa a embalar, a diretoria criou uma nova música, promoção de ingresso até o fim do Brasileirão. Com mais de 20 mil no Engenhão, o Botafogo NUNCA PERDE. E aqui vai uma pra vocês que criticam o público nos jogos do Fogão, uma dica:
SOZINHA, a torcida do Botafogo no Engenhão poe de 9 mil a 14 mil. To estipulando valor aqui, mas é por aí. Framerda e Vasculino põem juntas 7 mil. Flor precisa de boa fase e promoção pra por 10 mil que sejam. Se a gente não enche direto, não são vocês que conseguem isso. São Januário nunca tem os 25 mil, se for isso a capacidade. E OS FRA/FRUS DA VIDA, QUE NEM ESTÁDIO TEM, DEPENDEM DA BOA VONTADE DO ESTADO PRA CEDER O MARACA?
Enfim.
Jenifer deve tá durmindoa a essa hora. Pedi pra que ela tirasse uma foto quando estivesse pronta, pra me mandar. Quero ver o quão linda meu amor pode ser ainda mais do que já é. Temos que tirar uma foto nossa também..rs
Bom, agora eu fui.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Missing something?

I would say not, but you know how it goes, buddy.
Tá bom folgados, parei com o inglês. Vamos ao post..
Acordei até disposto eu devo dizer, arrumação e barba feitas em pouquíssimo tempo. E nem por isso mal feitas, pelo contrário. Parti pra escola..
Peguei uma droga de engarrafamento fudido dentro da Ilha, mas depois o trânsito até que desenbocou bem.
Cheguei na escola, não falei com quase ninguém até encontrar o Saulo. E o nosso papo também não foi lá muito duradouro. Às 10 e 30 me pus a procurar o Julio pra fazer o trabalho de desenho, como combinado. Já tinha bastante gente da turma por perto também. A Adriana acabou faltando de manhã pra variar, o que fez geral se amontuar em volta de onde estávamos.
Decidi fazer o cilindro. Fiz um teste pra ver como ficaria, e todo mundo:
'Calvin, faz com aba!
Calvin, põe suporte!'
Eu nem sequer tinha pensado em passar cola ainda. Só tava montando vendo como ficaria, se teria que dar uns ajustes, etc, é bom fazer isso pra projeto. Eu já fiz uma coisa desse tipo há alguns anos e num precisei de aba pra colar. Então tentei fazer sem. Enfim, vai fazer esse povo me entender que eu quero ver.
Até que ficou mais ou menos, poderia ficar pior. Quando terminei fiz um tetraedro pra ganhar o ponto extra. Eu já tinha encontrado a Jenifer e tínhamos papeado rápidamente. Fui comer algo, tava morto de fome.
Confesso que não lembro o que fiz depois, e foi um bom tempo até encontrar o Geraldo e o Gabira. O Geraldo queria ajuda pra trocar as cordas do violão, ele não sabia (essa eu juro que não esperava), e me pediu. Eu fui né.
Cara, quando eu e o Gabira nos demos conta do que ele queria...ahhhhh cara..
Ele queria botar corda de aço fullmex (gíria nossa do Monuma, quer dizer merda, chinfrin, fraquinho, estranho, atrasado, enfim, uma porra loka que não é boa), sem falar no fato que as cordas velhas dele tinham um embolo FILHA DA PUTA, que impedia qualquer chance de tirar uma por uma. Desafinamos todas pra depois cortar e desatar por completo. Eu e Gabira reclamávamos, e eu ainda dizia..
'Eu quero ver quanto tempo você vai aguentar com esta porra assim..'
Gabira retrucava:
'Tu tá estragando tua viola..'
Geraldo permanecia convicto. Henrique e Souza apareceram e viram o resto do trabalho, dando força a nossa tese. Demorou, mas conseguimos colocar as cordas. Afinar é outra história. Mal eu saio...
Henrique aparece no corredor cagando de rir:
'ARREBENTOU!! HAHAHAHAHAHAHAHAH'
'SÉRIO ISSO???...KKKKKKK CARALHO EU FALEI...SHAUHSAUSAH'
Corri pro lado de fora ver a situação. Não arrebentou, mas aquela bolinha que prende a corda na base (algumas cordas tem isso, a maioria não, imagina dar nó naquela corda fudida...putaquipariu..) tinha 'soltado' e a corda foi junto, mas sem avarias. O Souza ficou pra reparar. Eu ainda disse:
'Cara, isso é um sinal, se arrepende logo...kkkkkk
Bem, fui pra aula e a Adriana também faltou de tarde. Aproveitei pra estudar mais pra química.
O Aurino chegou exatamente na hora no terceiro tempo (coisa rara, quem tem aula com ele sabe do que eu to falando). Começamos o teste, eu ia fazer dupla com o Andrey. Não tava difícil, mas também não tava fácil. Fizemos a maior parte das coisas com convicção. Uma questão deixou dúvidas, o resto foi mais tranquilo.
Bom, quando acabamos eu fui encontrar a Jenifer. Ela precisava estudar, assim como o Rappa e a Carol, nosso 'casal irmão'. Eu expliquei como pude a matéria e todos os macetes que eu conhecia e tinha descoberto. Jenifer acabou por largar o estudo e se entreteve em mim (como se eu não fizesse o mesmo). Alguns selinhos e tudo numa boa. Carol quis tirar umas fotos enquanto estávamos juntos e Jenifer não deixou. Pedi pra deixar a câmera a postos.
MAS AÍ, apareceu a Makcym, e elas ficaram de papo até chegar a Alzira (é, ela mesma) pra dar o teste da Jenifer. Me despedi dando boa sorte a amada.
Eduardo chegou dando ÓTIMAS NOTÍCIAS. Pra resumir, terei tempos vagos na segunda, tempo pra fazer trabalhos e ficar na boa.
Fui pra casa, peguei certo engarrafamento. Mas tá beleza.
Espero ter um tempinho com a Jenifer, e ajudar ela nos estudos. Ano que vem ela vai tentar ir pra manhã pra ficarmos juntos..*-*
Enfim, postado.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Melhora forçada, independência a ser conquistada

Simplesmente porquê tinha que ser assim. As quintas feiras ingratas oficialmente estão acabadas, mas também cabe a mim fazer o possível pra não dar chance ao azar.
Acordei bem cedo, aula de monitoramento, ia ter a determinação lá do trabalho, não podia me atrasar. E foi por pouco que não me atrasei, uma vez que o trânsito tava uma merda.
Cheguei, era uma mistão da minha turma com a 14. Antes que o Sérgio Cabo passasse o tal trabalho, a Lygia disse que esse ano mais uma vez ia ter a parada de limpeza da Lagoa. Tenho boas recordações dessa data ano passado. Um pouco depois eu iria criar o blog. O aniversário do blog tá chegando, é dia 14 de novembro!
Enfim, me dispus a ir de novo. Já que o passeio pra Minas pode furar né...
Bom, montamos grupos mistos, ficou bem melhor assim, mata as saudades do ano passado.
Nesse clima nostálgico, fiquei do lado de fora, esperando que a Jenifer saísse, ela tinha aula até umas 11 e 15 eu acho. Pra minha surpresa, minha mineira aparece na minha frente, entrando na escola ainda. Pra lá de atrasada é claro. Conversamos um pouco. Pensávamos que a aula tivesse acabado, então ela ia lá falar com a professora rapidinho. Só que a merda da aula ainda tava rolando, e tinha mais é que trabalhar com o tempo que fosse. Jenny (é, eu chamo ela assim muitas vezes...kkk) entrou e eu fiquei no corredor. O tempo foi passando, e encontrei o Breno, ficamos de papo lá perto da cantina. Quando o pessoal da turma dela foi saindo, eu logo saquei que ela ia aparecer, mas mesmo com a grande maioria fora eu não quis entrar.
Enquanto meu papo rolava até com mais gente (agoram eram Breno, Rappa e Kovac), apenas um ímpeto e eu me dirigi até a entrada.
Ela veio na minha direção. Eu tinha lanchado e ela ia almoçar lá embaixo. Tive que acompanhar, num tinha jeito.
Jenifer ficou pra conversar com sua amiga da manhã e eu meti o pé pra ver os jogos. Rayna me disse que ia ter CDM (cunhadetes) X MK, e o vencedor encarava o Pavilhão. Claro que a torcida era pro MK, e me surpreendi com a quantidade de torcedores. Sabe o porquê? Simples, no MK só gente popular da tarde. Pra minha surpresa, uma velha amiga: Daniella.
Bom, fui ver o jogo. Jonathan tava por lá, a goleira era amiga dele, eu conhecia também. A 'MKotoco' foi muito bem durante o primeiro tempo, assim como o resto do time. Embora pecasse nas finalizações (problema que o Pavilhão teve no seu primeiro tempo de ontem), o MK dominava a partida, e inaugurou o placar sem muita dificuldade. As cunhadetes perdidas em campo, pro meu deleite. Ao fim do primeiro tempo, que me empolgou, avisei ao Jonathan..
'Te prepara que agora que vai começar a roubalheira, vão fazer o impossível pras Cunhadetes ganharem...'
Quem tava apitando? O Léo, pra variar. Acho que o Vitor também tava na quadra. Esses caras realmente não podem ter noção alguma, tem que ser muito discarado pra fazer o que fazem. Se tivesse um pouco mais de seriedade na hora que montaram o campeonato, ninguém deixava eles apitarem.
Cunhadetes = time das namoradas e fãzetes bestas do CDM.
Léo, Vitor e Anderson = praticamente os líderes do CDM.
ELES REALMENTE PODEM APITAR IMPARCIALMENTE?
Momento Pânico:
'Ahhhh vá.'
Quem acham que enganam? Toda vez é isso. Bom, a roubalheira gerou um lateral revertido sabe se lá Deus porquê, que fez as cunhadetes pegarem a marcação do MK desarrumada e empatar o jogo.
O empate deu moral ao time, e desbancou toda a das meninas do MK. Mal organizadas em campo, se perderam entre atacar e marcar. Pra sair pro jogo, a MKotoco não tinha ninguém ao seu alcance de passe, ninguém se apresentava, todas na frente querendo bola no desespero. No lateral era pior, bater lateral era isolar com a porra da bola. Pra defender o desespero era COLOSSAL, as meninas nem sequer corriam mais, tocavam na bola como se estivessem mortas. E isso porquê tava empatado e precisavam se acalmar, tocar a bola e arriscar chutes. Imagine então você o efeito do gol da virada das Cunhadetes.
Se você seguiu a linha descritiva aqui plantada gradativamente, deve ter imaginado um abatimento pior do que ser tri-vice do Fra com times melhores e mais merecedores. Acha difícil a coisa piorar?
Imagina com o terceiro gol do time da manhã. Expressão igual, só vi no rebaixamento de grandes clubes.
No fim do jogo, dei as costas e subi. Ficar olhando pra cara daqueles ladrões fudia com meus nervos.
Fui pra aula, física. Pelo menos o JC torna as coisas engraçadas.
Ao fim da aula, aproveitei pra falar com a Jenny. Falei que tinha uma surpresa, pra ela vir comigo no recreio na minha sala que ela ia adorar. Ficou cheia de vergonha e tomou seu rumo pra aula de música.
LA = a aula mais vaga do ano. Demorou pra começar, o Alex acelerou a matéria até sem necessidade, queria que a gente ajudasse a levar umas paradas, mas acabou tudo se resolvendo sem que tivéssemos que levantar um dedo. Ficamos na sala de papo. Fez-se uma roda do grupo da Vitória e cia, pra discutir sobre a gincana que organizaram. Eu saí enquanto os grupos competidores iam chegando, eu sabia que a parada ia ficar tensa por lá.
Encontrei a Jenifer. Ela tava liberada, mas com alguns afazeres, e iria embora depois do recreio com a Makcym.
Levei a mineira comigo na minha sala, estávamos sozinhos. Quando ela viu a caixa de bombons saindo da minha mochila, ficou vermelha como uma flor. A expressão mudou quando eu disse:
'Um aqui eu vou separar, é pra mandar de presente pra uma amiga minha, a Debora (prima da Vanessa), a gente quase não se vê e somos muitos amigos. O resto é todo seu.'
Ela ficou meio bolada, mas logo deixou disso. Morria de vergonha, e de felicidade. Fazia doce que não queria. Eu insisti. Ela os pegou e guardou, mas disse que ia dividir comigo, ia comer uns 3 só.
Pedi um selinho, pra matar a saudade. Ela relutou por um tempo, mas o doce com os doces durou mais que o doce pro beijo...kkkk
Levei ela lá embaixo pra tirar as xerox que ela queria, enquanto ela comia os bombons, feliz que só. Me deu uns pedaços. No fim do recreio, fomos até a sala dela, nos despedimos e fui ver minha aula de biologia.
Graças as mentes malignas de Tomaz e Andrey eu caguei de rir junto com eles durante a aula, que passou rápido.
Fui embora numa velocidade muito boa. Éramos eu, Jonathan, Wallace e Gabriel.
Cheguei até cedo. Estudei pros testes de química de amanhã. Peguei o material de desenho, vou fazer trabalho.
O tempo tá passando, o ano acabando. Reta final tá aí. Fazer o impossível pra tudo dar certo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Under pressure / Soul reflect

Levou um tempo pra eu começar o post. Ainda tava digerindo um certo choque que tive hoje.
Demorei mais um tempo ainda depois desse iníciozinho, mas agora vai.
Acordei bem cedo né, hoje tinha analítica.
Me arrumei, decidi deixar o violão em casa hoje. Peguei o 634.
A viagem foi chata, mas rápida.
Cheguei e me pus a conversar com o Saulo durante o recreio da manhã, enquanto não batia a hora da aula. Dada a hora, fui ali em frente a antiga coordenação, onde eu sempre espero as aulas mais cedo, e encontrei a Bruna. Não demorou muito o resto do pessoal ia começar a aparecer também. Esperamos um pouco até a prof aparecer.
A aula foi beeem massiva e chata. Pelo menos fui embora com tempo de fazer alguma coisa e ver o jogo. Comi um sanduíche que a Isabela me deu, feito pelo pai dela, mas como ela não gostava de presunto, me ofereceu e eu aceitei de bom grado. Peguei com ela a folha de filosofia e xeroquei lá fora. Daí fui ver o jogo..
Pavilhão X La Coxitex. Momento Galvão Bueno:
HAAAAAJA CORAÇÃO AMIGO...
O Pavlhão começou massacrando, e quando parecia que iam marcar o gol, um contra ataque filho duma puta e o timeco da manhã abriu o placar. Raiva geral, eu tava vendo o jogo com o Vitor, a Vitória, o Pietro e o Wlad. Nisso, o jogo virou de clima, mas se encerrou o primeiro tempo com o mesmo placar. Na volta ao segundo, Julia finalmente apareceu no Pavilhão (pensamos que ela tinha faltado, e tava fazendo falta na movimentação do ataque, não era o dia da Mayara, diferentemente da partida passada). Sua entrada surtiu efeito, e o Pavilhão não demorou a empatar o jogo, Vanessa marcou (pelo menos eu acho que o gol foi dela..xD). Nisso, a Cynthia também entrou. O time ficou numa formação bem ofensiva. O forte da Cynthia é o chute de média distância, e logo mostrou porquê: numa porrada do lado direito do campo saiu um golaço. Tem muito jogador profissional que precisava ter umas aulinhas de como bater na bola com a Cynthia, eu indico o Fahel.
Mas quando o jogo tava ficando ameno, num é que cederam o empate? Começou a passar o filme do jogo passado com o Mary Jane. Minha pressão subindo, eu começando a ficar nervoso.
Cynthia mostrou que tem sandália também sabe esculachar com os pés: gol de falta.
O 3 a 2 não tirava a minha tensão do placar. A cada escanteio eu ficava insano, pois a Rayna com medo dos desvios se colocava grudada na trave, mas deixava o resto do gol exposto...eu gritava feito um animal na arquibancada, puto, revoltado, se a bola passasse do primeiro pau só morria nas redes. Não demorou muito, depois de um escanteio e uma saída mal feita, o La Coxitex (mal de elenco pode até ser, com apenas uma boa jogadora, mas acerta nos fundamentos básicos, e isso, no campeonato atual, faz uma diferença danada) empatou de novo. Mas qual a parada estranha que não pudesse piorar o aspecto do empate? O gol do La Coxitex saiu fora do tempo de jogo, já tinha encerrado. Mas adivinha quem tava apitando? Anderson, do CDM. Todo o time do CDM sempre teve babaca marrento, já tinha uma arbirtragem pra lá de contestável, agora no campeonato feminino piorou. É fácil né, crescer pra cima de mulher, roubar e botar moral...Quando as meninas do Pavilhão foram reclamar (dentro dos seus direitos), claro que tavam pra lá de putas, Rayna parecia querer arrebentar com a cara do ladrão (com todo o apoio do turno da tarde) e aí o nosso ilustre juiz super justo e super imparcial foi lá dar o vermelho. A confusão ficou feia e o Volney foi intervir. Eu tava com a cabeça quente demais pra ver o resto, não tinha condições. Se fosse pra ver o Pavilhão ser roubado pra caralho, deixar a vitória escapar, e ainda ser eliminado, merecendo vencer, namoral, eu não respondia mais por mim, porquê esse povo do CDM tá engasgado. Já deviam ter proibido organizador e juiz jogar, mas vieram com o argumento meia boca: 'ah a gente que organizou, senão nem tinha, tá reclamando do quê?' e acharam mesmo que o povo ia engolir o papo de arbitragem limpa. Até mesmo o pessoal do turno da manhã foi contra isso (depois de verem que seriam prejudicados também dependendo da chave). Cara, mas a raiva era tanta, que putaquipariu, tem nem como descrever. Falaram que a Rayna ia poder agarrar.
Eu por mim não ia aguentar mais um lance que fosse. Os nervos não me permetiam.
Subi. A sala tava praticamente vazia, éramos 3 cabeças. A prof de filosofia entrou e saiu pra resolver umas paradas, enquanto esperava a turma chegar.
E aí me chega a notícia:
'PAVILHÃO VENCEU NOS PÊNALTIS, RAYNA PEGOU 3!!!!!'
0000000....000000000000
Cara, isso é que é mexer com o brio dos outros.
Se tinha jeito de um jogo ficar mais emocionante, sem dúvida esse foi o tempero final. Quando a Rayna finalmente apareceu, eu apenas olhei pra ela e disse...
'VOCÊ QUER ME DEIXAR MALUCO? VOCÊ QUER QUE EU TENHA UM ATAQUE DO CORAÇÃO?'
Rayna é foda. Eu não sei bem se sou conselheiro, crítico, motivador ou só expectador dela, mas se apegar tanto ao desempenho dela em campo como eu me apego eu já não vejo os outros (tirando o pessoal que é oficialmente do Pavilhão).
A aula foi correndo e talz, enquanto eu ficava distraído pensando na Jenifer, não tínhamos nos encontrado ainda.
Português apareceu, e eu acabei esquecendo de perguntar sobre a viagem de Minas, se era pra pagar até quando. Daí me vieram umas cabeças me confirmando que era até hoje. FUUUUUUUUUUUU. Minha mãe difícilmente tinha se mobilizado pra alguma coisa. E ainda queria que meu pai fosse ajudar a pagar. Ela é muito esperta mesmo, tem a minha guarda e tudo que eu peço manda eu pedir pro meu pai. Porra se é dona da minha guarda SOZINHA é porquê tem que ser capaz de me sustentar SOZINHA. Ninguém mandou não ter guarda partilhada, quando eu peço uma coisa pro meu pai eu peço pro meu pai e ponto, o que peço pra ele não repasso pra ela, assim como o que eu pedi pra ela nunca repasso pra ele. Ainda mais nessa guerra que vivem os dois. Por isso mesmo que eu to puto, foi o motivo da demora pra postar. Minha mãe não quer bancar a viagem a qual tenho MUITO DIREITO, pelo filho que sou e principalmente por meu rendimento escolar, simplesmente porquê quer que meu pai ajude a bancar. PORRA QUER AJUDA DO MEU PAI FALA COM ELE, NÃO SOU EU QUE VOU FALAR. To cansado de ser muleque de recado, e meu pai já não quer porra nenhuma de recado dela há muito tempo. Não vou tomar esporro dele no lugar dela. Quer a ajuda dele, ela que fale. Eu pedi pra ela, se queria guarda total pra si, tinha que se garantir, já que não o faz, que se vire. Minha mãe tem um defeito muito desgraçado chamado hipocrisia, e sempre acompanhado de certa futilidade que me dá ódio. Por mais que ela seja uma pessoa boa, ela é incoerente há muito tempo quando o assunto é meu pai. Enfim, não vou ficar remoendo isso.
No recreio, fui chamar a Jenifer, descobri bem encima da hora que era aniversário do Geraldo e a Bia Calazans tava organizando uma festa surpresa pequena com a galera toda. Jenifer tava um tanto moída, e disse que ia procurar as amigas. Antes que o Geraldo aparecesse, entramos na turma da Bia.
Só que a surpresa tava muito mal organizada. Tipo, bolo na mesa, Coca Cola, talz. Mas a porta ABERTA..kkk
Éramos eu, Gabira, Souza, Pablo, Henrique Louro, Breno e mais uns colegas da 6. Talvez uma menina ali fosse da 4, nem sei. O Geraldo saiu entrando, e não tava lá muito surpreso. Foi engraçado até, eu ali, não era pra estar não fosse o Breno. Nem sabia que era níver do Geraldo...que vacilo meu..rs
Comemos bolo, conversamos, ficamos zoando. O Rappa apareceu atrasado, mas veio marcar presença. Não ficou muito tempo, and so i did. Me despedi do aniversariante e meti o pé.
Eu já tava liberado, e resolvi ir ver a Jenifer. Ficamos conversando na sala dela. O pessoal resolver sacanear. A Bia da turma dela me advertiu que era 'muito nova pra ver safadeza'. Rappa entrou cobrindo o rosto pra não nos ver. Era uma comédia só. Até que o Alex apareceu pra fazer as brincadeiras ficarem mais pesadas. Ficou segurando a porta do lado de fora e não ia deixar a gente sair sem que rolasse um beijo. Jenifer queria gritar, esbravejar. Eu sabia que ela não ia me dar um beijo naquela hora, mesmo pra calar o povo e me deixar sair da sala, senão podia dar até caô quando a professora aparecesse. Não podia tentar abrir a porta, Alex segurando do lado de fora e eu do lado de dentro, forças praticamente iguais, podíamos quebrar a maçaneta e AÍ A MERDA ERA CERTA. Tentei convencê-la a fingir um beijo, sem sucesso. A idéia foi ridícula, sei disso, mas você teria idéia melhor? Duvido..xD
Certo momento Alex se distraiu e eu consegui fazer força pra abrir a porta. Pedi a Jenifer pra me acompanhar até lá fora. A gente foi conversando e talz. Na despedida, roubei um selinho pro desespero (e alegria que ela não admite) da mineira. Ela disse pra que eu não esperasse por ela pra ir embora. Eu sentei ao lado da Vanessa e da Maria Julia e fui lendo Dom Casmurro. Se juntaram a nós o Julio, o Tomaz e o Andrey, batendo papo sobre notas e talz. Não demorou e também apareceu a Bruna.
De repente, quando eu dou por mim, reconheço algo no ar. Era a Jenifer, espichando o pescoço pro lado de fora do corredor, me procurando, pra ver se eu tinha ido embora.
'Eu sabia que você ia me procurar'
'E eu sabia que você ia ficar..'
Ficamos conversando, ela disse que tava tranquilo pra voltar pra sala depois.
Quando ela ia voltando, eu fiquei olhando pra ver se ela ia mesmo. E ela olhando pra ver se eu ia embora também. Foi engraçado. Demos passos, audíveis. Eu parei, e ouvi o silêncio do outro lado do corredor também. Minha vez de me esticar pra ver se ela tá ali, e enquanto eu me esticava, ela simultaneamente fazia o mesmo, e encontrávamos nossos olhares às mil risadas, como aqueles velhos desenhos de Tom e Jerry, onde os personagens ficavam de frente um pro outro como num espelho.
A cena se repetiu umas 4 vezes..
'Vai logo Calvin!!'
'Você também trate de andar!!!'
E assim foi. Pra falar a verdade, era como um espelho. Não um normal. Era apenas um singelo, mas efetivo, espelho de alma. O bom do bagulho é que refletia dos dois lados, né não Jenifer? rs..
A turma do Breno e cia foi liberada, e com isso eu sabia que a Jenifer ia acabar vindo falar comigo. Aproveitei, de uma forma ou de outra ia rolar, então fui buscar. Não aguento me desgrudar dela.
Ela me disse admirada que a nota mais alta que eu precisava pra passar era 5,5 em química. Ficamos de papo enquanto a Makcym não vinha. Quando ela veio fomos descendo a rua numa boa. Me despedi das duas e meti o pé.
Cheguei cedo em casa, tive essa decepção com a minha mãe, e agora to aqui.
Amanhã acho que tem trabalho, eu devo tá cheio de trabalho pra fazer cara. Sei que estou. Enfim. Partindo logo, cheio de sono...
Amanhã levar uma surpresinha pra Jenifer.. *-*..rs
Eu sempre apronto das minhas.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Não tem explicação

E só descrição também não basta. Talvez se as pessoas vivessem literalmente na minha pele por um dia poderiam sentir e finalmente compreender as coisas do jeito que eu as vivo.
Acordei até descansado de ontem, fui cedo pra escola.
Fiquei rodando conversando com os amigos até que faltou luz, e depois água. Fiquei na torcida pra que a situação se mantivesse até as minhas aulas de tarde. Eu podia tá com o corpo descansado, mas a cabeça continuava no stress..
A turma do Rappa tava reunida pra aula cedo, e não tardou a Jenifer aparecer. Me puxou logo, querendo que eu fosse assistir aula com ela. Eu recusei, tinha a impressão de que teria algo pra fazer ainda.
E tinha. Mal começo a ler Dom Casmurro, chega o João Gabriel lembrando da aula de física. Eu sequer tinha levado o caderno.
Fomos pra aula, dessa vez o povo da turma veio em bom número.
A aula foi engraçada até, mesmo pra uma simples aula de exercícios.
Saí, esperei a Jenifer. Tava distraído quando ela me chamou. Me convidou pra almoçar com ela e a irmã no refeitório. Eu realmente não acredito que o fiz. Estava ali, comendo aquela comida pra qual sempre torci a cara. E até que foi bom (o prato do dia ajudava, quero ver sopão). Saímos dali, ela queria fazer trabalho, não achou os amigos de turma. Ficamos conversando do lado da cantina, sobre nós. Acabou-se determinando que enquanto não houvesse água nem luz, haveria aula até 14 e 30. Sem o retorno de ambos, liberados, com o retorno, aula até as 6.
Ela me deixou com uma 'carta' que ela havia escrito pra mim, um desabafo de coisas que não conseguia dizer. Levei com carinho pra ler na minha sala.
Quando li, não pude de deixar de me surpreender. Não que não fossem coisas que ela já não tivesse dito de certa forma, mas foi a entonação. Era algo muito forte. Eu ficava meio atônito, meio sem rumo. Tava claro que ela precisava de um tempo, mas que ainda me amava (e ama). Uma coisa engraçada foi a tentativa dela de dar futuro a gente:
'A ESPERANÇA É A ÚNICA QUE MORRE'.
É meus amigos, ela trocou o última por única. Eu olhei e tive que rir. Pérolas..
Como eu disse, ela as vezes diz que não sabe o que sente. Mas escreveu:
'Eu te amo s2'
Carimbou o papel com batom. Beijos e mais beijos carinhosos registrados. A namorada do meu pai, após uma briga um tanto quanto feia, enquanto ele tomava banho e tentava esfriar a cabeça, pegou a foto dele, escreveu uma porção de coisas assim e beijou com o batom mais forte que tinha, deixando aquela marca apaixonada. Jenifer supera, gastando o batom com sei lá quantos beijos, a marca é gradativamente mais fraca. Lindo de morrer ver aquilo.
Mas eu ainda tava meio atordoado com as palavras em si. Acabou tendo aula de geografia, mesmo com um cotoco de turma. Bruna percebeu minha falta de animação. Quando o pessoal me perguntou quanto a Jenifer, eu fiquei consternado. Eu não tinha muito bem como explicar. Mas precisava que alguém ali me entendesse a situação. Resolvi mostrar o 'bilhete' pra Bruna, acho que é a amiga em quem mais confio (seria a Jenifer, mas não somos só amigos há muito tempo).
Aí pra fuder de vez com minha cabeça, VOLTA A LUZ E A ÁGUA.
Passei os tempos seguintes apenas rezando pro tempo passar e me divertindo como podia, eu precisava.
No recreio, falei rápido com a Jenifer, ela ia ter seu tempinho com a Makcym, como desejava.
Eu parti um tanto quanto ainda no baque, fiquei de papo com o Souza e o Gabira. O Rappa não demorou a aparecer. Mostrei o bilhete, eu precisava de conselhos.
Saí lembrando exatamente do dia em que cantei a música que fiz pra ela. 'Maldita hora pra um flash, ainda mais esse' eu pensei.
Subi em nocaute, e como se eu fosse levantado com um chute e depois jogado pra fora do ringue, encontrei a Jenifer. Ela perguntou porquê eu estava triste:
'E tem como estar alegre?'
Ela me reverteu a situação, disse que era apenas um desabafo o bilhete, mas ela estava ali comigo, éramos e ainda somos mais que amigos. Eu disse então, mais esperançoso e confiante:
'Eu te amo'
E ela respondeu:
'Eu te amo também..
(e então gritou alto)
MUUUUUUITO'
Depois dessa, fui até feliz pra fazer o trabalho de história. Era longo, mas eu, Bruna e Rayna conseguimos terminar em tempo.
Fui indo, e a Jenifer me barrou na saída. Pegou minha mão, rimos juntos conversando. Ela esperava a Makcym. Jenifer sentia tanta falta da amiga que não desgrudava um instante, e como Makcym tinha lá seus afazeres, saiu correndo e nos deixou sozinhos, foi bom que conversamos, só que Jenifer tinha puxado assunto de política, e não sabia com quem estava falando. Ela não tinha idéia de que eu ia falar pra caralho, talvez não soubesse do meu ativismo quanto a política.
Acabado o papo, a gente se separou, eu fui embora rápido e ela ficou de papo com a Mackym.
O ônibus na Leopoldina foi lotado. Foi bem engraçado, e acho que fiz novas amizades.
Bom, to aqui, peguei resfriado. E DAQUELES. Nem sei se durmo direito hoje..
E amanhã tem analítica..
Melhor partir.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Choque de cadeira elétrica

Um desses me deixaria num estado um tanto melhor comparado ao que estou hoje. Estou um caco, um bagaço, acabado. Deixa eu explicar porquê.
Nunca dei tantos detalhes sobre a minha noite de sono, mas hoje acho que vale a pena explicar....
Fui durmir preocupado com tudo que a Jenifer tinha me falado. Eu lembro que da vez que percebi que ela gostava de mim, e eu a fiz assumir, ela levou um bom tempo depois negando o fato, se enrolando no passado. Agora é a mesma coisa, mesmo com a evolução em amor. Disse que me ama, agora se complica em dizer que não sabe, mas ela sabe sim. Me ama e começou a enrolar com isso, mas fica claro na cabeça dela, é da natureza dela, consegui perceber isso agora.
Bom, fiz algo que não me dava ao luxo há muito tempo, dormi sem camisa, por causa do calor. Me remexia de um lado pro outro, eu sabia que pelo menos por uma hora eu não pegaria no sono, por causa do horário de verão. Mas durou mais do que uma hora.
Por certos momentos, comecei a ter 'flashes' das coisas que me aconteceram e vem acontecendo esse ano, além de imaginar uma ou outra coisa qualquer. O importante é que isso me consternava, eu pensava em mil coisas e não durmia. Cheguei a sentar na cama, ficar cutucando as unhas do pé (vício meu, dos últimos 3 ou 2 anos..), esperando apagar de sono, se fosse possível. Vira e mexe, eu ia ao banheiro, bebia uma água, e voltava pra cama, sem resultado. Devia ser 3 da matina (isso no meu chute) e a cachorrada toda começou a latir. Levantei pra tentar fazer os bichos calarem a boca, mas sem muito resultado. Não sei que horas calaram a boca, eu sei que ainda estava acordado quando isso aconteceu. Fui até beber água de novo. Nessas horas eu queria simplesmente bater com a cabeça na parede pra ver se apagava de vez, eu precisava durmir. TINHA que durmir, e não conseguia de jeito maneira. Deitei, já cansado de estar cansado e não conseguir descansar (e cansa escrever tanto cansar), pra lá de confuso. Cheguei a pensar merda:
'Porra tive flash de memória aqui, será que vou morrer?'
Sabe aquela história de que quando você tá pra morrer a sua vida passa na cabeça, pois é, isso me passou ali na hora.
Deitado, fechei os olhos. Virava de um lado pro outro ainda. Com o tempo parei. Mas ainda não durmia, eu ainda tava acordado. Pensei mais um pouco na Jenifer, talvez fosse ela o motivo da insônia. Não sei confirmar a afirmação. Só sei que lembrei, num último flash, de uma coisa que meio que marcou. Esse momento eu tinha relembrado antes, algumas horas atrás, eu tinha postado e dado uma olhada nas velhas postagens, e vendo algumas postagens mais marcantes.
O que eu lembrei foi, no dia após o enterro da minha vó, o dia que fui pra aula e talz...
Eu tava muito mal do ponto de vista emocional. Perdido, abalado, sem muita direção, pouca esperança. Não sei qual foi o tempo. Eu tinha pra mim que era uma quinta feira, eu lembro que teria aula de LA depois, eu acho. Fui andando cabisbaixo, também pudera ter alguma animação. Só que aí a Jenifer apareceu. Ela me olhou com um olhar que mais parecia que ela estava triste, e não eu. Me abraçou forte, eu lembro de tudo com muita vivacidade. Aquele momento poderia durar pra sempre. Não seria besteira da minha parte dizer, que já daquele momento, estávamos apaixonados, mesmo que ainda nem desconfiássemos disso.
Mas enfim. Se durmi 2 ou 3 horas foram sorte. Sei que durmi o mínimo. Acordei as 7 e 20, sem vontade de nada.
Me arrumei pra escola e talz, peguei o ônibus.
Cheguei entediado. Acabado pra ser exato. Monitoria com a Maria Julia, a Thaiane e as meninas de MA do 1º ano. Até que levo jeito pra flanelinha se precisar, porquê a única coisa que fiz até agora foi limpar tudo que se possa imaginar de vidraria e reagentes químicos.
Não almocei, eu não tive vontade de sair da escola.
Fiquei vagando, desnorteado, cambaleando.
Subi. Inglês tinha trabalho chato pra fazer. Terminamos rápido, pelo menos.
Vi que a Jenifer já estava em sala. Ao bater do sinal, fui falar com ela rápido, só pra avisar que queria conversar com ela.
Aula de matemática consegui dar algumas risadas. O Eduardo acabou segurando a gente uns minutinhos mais, mas nada que destruísse o recreio. Encontrei a Jenifer, ela quis vir comigo pra minha sala. E olha que eu dei opção de escolha a vontade.
O rumo da nossa conversa foi praticamente o mesmo das outras vezes. Só que dessa vez eu fiz questão de enfatizar que não dava mais pra voltarmos a ser amigos. Como eu disse alguns parágrafos atrás, ela pode dizer que não sabe se me ama, mas eu sei que ama. De um jeito único, eu entendo tudo que há nas mais singelas e discretas expressões da menina, assim como ela lê nas minhas sem que eu diga nada. Não adiatava também ela não querer arriscar. Disse tudo que eu via como soluções. Ela se afastou das amigas, que as procurasse quando não estivesse comigo, pois ela precisa ter sempre alguém legal pra ela por perto. Eu, mais que qualquer um, entendo ela e posso ajudá-la a perder esse medo, então vou martelar com isso até não sobrarem mais forças. Até porquê, se fosse pra deixarmos de nos amar, acho que o papo teria esfriado há muito tempo. Nosso contato também nem se fala, era pra ser de icebergs. A gente se quer de verdade. Não é uma coisa só emocional. É uma NECESSIDADE psicológica, emocional e física. Uma conexão completa em todos os meios possíveis que só dá certo quando estamos juntos. Lutar contra isso é suicídio. Pensar que não pode dar certo, Jenifer, é sofrer adiantadamente, como o Henrique me ensinou hoje. Se por acaso vier a estar certa, sofre agora e sofrerá depois. Mas se você confiar e tiver otimismo, além de não sofrer agora, nunca sofrerá nada depois. Pelo menos da minha parte, hoje, isso eu posso garantir. Como naquele abraço, você sentiu o mesmo que eu, juntos estamos fortes o suficiente pra encarar o mundo todo. Não me peça pra não dizer que EU TE AMO.
Enfim, levei ela na sua sala, ela tava até atrasada pra aula.
Eu acabei sendo liberado, a Adriana faltou, coisa rara. Sem dúvida foi a virada do tempo. Quer dizer, tá calor e abafado, mas chove e venta frio. De lascar não?
Fiquei do lado de fora, com o Igor, a Geiza, o Julio e a Bia. Nostálgico, lembrando de uma ou outra coisa. Li um trecho pequeno de Dom Casmurro. Parei. Ainda não tava muito animado, e morria de fome. Comprei um Galak e um Passatempo. Me empamturrei de porcaria e nem comi o biscoito todo. É o que dá o desgaste, a gente se afoga no que não devia. Como se eu já não precisasse perder a barriga. Bom, daí o Henrique apareceu, conversamos.
Depois que ele foi embora, eu fui lá pra dentro. Vi a Jenifer entrando no banheiro com a Makcym. Logo pensei:
'Finalmente ela está me escutando..'
A espera demorada valeu a pena. Elas saíram e ficaram fofocando mais um pouco na porta do banheiro. Jenifer estava muito feliz. Haviam feito as pazes. Cumprimentei Makcym, ainda minha amiga depois de tantos e tantos desencontros.
Jenifer disse que passou muito tempo fora da sala, não poderia voltar. Já faltava pouco pra baterem as 6, e ainda tava claro lá fora. Horário de verão e suas comédias.
Se escondeu atrás da porta da sala vizinha esperando que eu avisasse quando a professora fosse embora. Aproveitamos pra conversar mais ou menos. O clima já era outro, mais animado, mais saudade. Eu mesmo ao perceber que ela tinha feito as pazes com a Makcym, tive pra mim (e ainda tenho) que ela tava realmente disposta a arriscar, visto que mal falava com a Mackym semanas atrás. Se bastou eu conversar com ela pra ela tentar concertar as coisas, talvez, eu espero, que ela comece a usar sua cabeça do mesmo que eu uso a minha e veja o óbvio.
Fomos embora juntos, sem estender muito o papo. Nem a despedida. Era necessário, de certa forma. Só sei que não aguentaria mais um minuto que fosse num estado sequer parecido com aquele 'tempo'...foi um dos dias mais terríveis da minha vida.
Fui embora pra casa, dei sorte com os ônibus. Peguei um 474 e cheguei rápido na Leopoldina. Peguei um 322 linha vermelha, de cagada, e peguei um trânsito raro de tão bom na linha vermelha. Acho que durmi ligeiramente, me escapa a memória do momento.
To aqui em casa agora. Confesso que entediado. Não que eu esteja de mal humor, bom, acho que esperança com a Jenifer não me falta, e mesmo depois da conversa ela deu sinais de que as coisas vão ficar muito bem entre nós, e do jeito que queremos.
Mas é o desgaste físico mesmo. Não sou de ferro, nunca fui. Uma noite sem durmir e um dia sem almoçar me matam.
Acho até que tem trabalho pra amanhã, mas sinceramente to cagando agora. Só lembrei que tinha que levar o livro de história. No resto, sinceramente, se tiver algo eu dou um jeito na hora.
To partindo.

domingo, 17 de outubro de 2010

I'm only sleeping

Revolver, 66. John canta desleixado, com uma guitarra distorcida e revertida, com som que lembra melodias indianas. Mais uma obra prima dos Beatles. Com ela eu começo por aqui.
E realmente, hoje eu mais queria era durmir. Acordei meio dia e pouco, ainda podia roncar um pouco mais, não fosse meu primo estar fazendo um escarcel pra que eu levantasse. Pra criança não berrar mais, fiz sua vontade.
Café ruim é pouco. Num tinha nem o que comer, pão, biscoito salgado, nada pra matar a fome de verdade. Só tomei um ovomaltine e me sustentei do jeito que dava com isso.
Comecei a ler Dom Casmuro, como esperado fui gostando. Ao final da leitura, não demorou pra chegar meu almoço.
Depois do almoço, eu fiquei encarregado da 'tiração de pó' do meu quarto, era minha vez esse fim de semana. É uma tarefa realmente ingrata. Enquanto isso minha mãe aproveitou pra botar pra tocar o seu novo DVD do Leoni. É do novo show dele. Ela estava no show de gravação. É bom, tem um setlist bem feito. Um show com aquela pegada de rock bem agitado. Bom de mexer e de ouvir. Pro show, o Leoni tava vestido igual o Elton John, pra homenagear.
Demorei um tempo do caramba lá dentro, limpando isso e aquilo, com a trilha sonora dos infernos da minha mãe. Meu pai chegou a ligar, e bom, como meu primo tinha furado com a idéia de nos levar no Engenhão pra ver Botafogo X Flor, meu pai chegou a me convidar pra ir na casa dele assistir, se o PFC de gato pegasse. Acabei preferindo ficar aqui.
Finalizada minha tarefa, liguei o wii com meu irmão. Passamos a tarde que sobrou ali jogando.
Arrumei a mochila, dei uma boa conferida em trabalhos e material. Deu pra ficar relativamente mais tranquilo, acho que posso terminar tudo com a devida calma e perfeição, se eu tiver paciência também. Amanhã tem que ir mais cedo, monitoria.
Botafogo e Fluminense 1 a 1. O campeonato tá naquela parte que você vai se desinteressando a num ser que seu time esteja disputando ou Libertadores ou pra escapar do rebaixamento. A cada empate, Fogão mais distante da Libertadores e o campenato menos empolgante.
Como que só pra deixar mais louco o fim da espera pela 'resposta definitiva' da Jenifer, recebo mensanges offline dela aqui assim que entrei: nova crise, acúmulo de mágoas anteriores. O foda não é ela ter medo de SE magoar, mas é ela ter medo de ME magoar, e botar o meu bem estar como o mais importante, acima do dela inclusive.
Jenifer, será que não entra na sua cabeça que o meu BEM ESTAR É COM VOCÊ???????
EU TE AMO, isso é mais do que suficiente pra eu não me magoar. Não se preocupe comigo, se preocupe com você, e esqueça as coisas que já passaram. JUNTOS a gente dá jeito em qualquer coisa, se você se isolar nos seus problemas só pioram as coisas.
Confia em mim, em você, confia na gente.


Post curto, é a grande verdade mesmo: geralmente os dias que não tem escola são de posts curtos..
Talvez nem isso, na falta de acontecimentos pra descrever e discutir, ou simplesmente não poder fazê-lo ao máximo, isso limita meus posts. Só não faço um vlog por um único motivo..
Pra ver a minha cara falando pra caralho, basta ir na escola.

sábado, 16 de outubro de 2010

Pagando a conta do vagabundo

Tá legal, o post de hoje TEM QUE SER menor que o de ontem. Eu tenho certeza que será.
Aí só de sacanagem eu fico me alongando e sabe-se lá Deus como fica do mesmo tamanho ou até maior. Vai entender a lógica da minha escrita. Pelo menos não sou sensacionalista, pelo menos não me vejo assim.
Eu realmente to muito vagabundo, devia levantar daqui e terminar de vez as leituras, os trabalhos, etc etc etc. Mas minha vagabundagem é tanta que adiantadamente consegui me impedir de terminar certas coisas, e na cagada arranjei pretexto pra não fazer mais outras, já já explico.
Acordei eram 10 e pouco, nem tão tarde nem tão cedo. Anyway, eu tinha que tentar fazer alguma coisa. Eu tinha pensado em fazer trabalho de desenho, mas não tinha o material necessário pra confecção lá dos poliedros..Motivo?
Quinta feira, dia que eu deveria ter me lembrado disso e deveria também TER PROVIDENCIADO isso, mas que que eu fiz? Passei o dia todo de namoro com a Jenifer. CLARO QUE NÃO ME ARREPENDO. Aliás faria tudo igual novamente. Só que é isso, fico no namoro e perdi a noção do que tenho que fazer...kkk
Mas enfim, peguei mais um pouco da peça do Sartre pra ler. Tempo foi passando e talz. Pela tarde, chegou a encomenda da minha mãe, o DVD e CD do Leoni, recém lançado. Ela tava no show de gravação. Enfim..
'Já que o dela chegou..' eu disse pro meu irmão, e como pra bom entendedor meia palavra basta, ele logo captou. Super Smash Brothers Brawl estava a caminho, e sem dúvida chegaria hoje.
Enquanto a manhã ainda rolava, liguei a guitarra, toquei um pouco pra me divertir. Depois bati uma bolinha com meu primo, como há muito tempo eu não fazia. Aproveitei pra tentar 'ensinar' algo pra ele. Engraçado, eu, perna de pau que sou, ensinando futebol.
Não demorou muito e nosso pequeno sonho de consumo pra Wii chegou aqui em casa. Abrimos o pacote com cuidado. A capa do jogo é bonita. Bem feita.
Almoçamos e depois demos início a porradaria sem fim.
Passamos a tarde toda no vício. É muito bom jogo de porrada, SSBB então, É FODA.
Agora to aqui né. Dei uma olhada no email da turma, vi que tem data pra peça, que vai ter trabalho de geofrafia chato pra fazer também, etc. Tenho que ainda ler Dom Casmurro, fazer trabalho de desenho CHATO que só, tocar os projetos de LA sem poder adiar mais, enfim, tá foda.
Domingo chegando aí, minha espera pela Jenifer neste tempinho sem ela chegando ao fim também.
Cara, foi só o Luxa chegar pro Framerda renascer das cinzas, impressionante. Tava 3 a 0 pro urubu encima do INTER, pode acreditar. Eita time maldito que nasceu com a porra do cú virado pra lua. Nesse ritmo se safaram do rebaixamento.
Bom, agora eu vou arrumar o que fazer. Quem diria, ficou pequeno mesmo o post..

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Let heaven and hell breakdown in each other

Sério, não sei porquê esse título, só filosofei mesmo. É aquele espírito 'o resto que se foda, agora eu to bem'.
Mas enfim, vamos ao post? O de hoje não promete lá ser grande...
Tá bom, acordei tarde né, pra quê acordar cedo no dia do professor? Minha mãe ia almoçar com as amigas, e os almoços delas DEMORAM que só. Então eu já meio que me programei pra ver o que ia fazer.
Passei a manhã lendo mais uma parte da peça do Sartre, realmente to gostando. O foda vai ser escolher uma cena pra 'interpretar', SE for essa a tarefa. A prof não explicou muito bem e pra completar o pacote, manda um email falando:
'Ah não deu tempo de explicar sendo que a tarefa é...'
O email parou aí. CORTOU AÍ MESMO. Que legal né? Tipo, foi um pouco mais de enrolação no começo, mas parou aí, não teve fim. NÃO DÁ PRA LER O QUE ERA PRA FAZER. Ótimo....simplesmente demais.
Bom, anywayl, li mais umas partes, e to gostando. Acho que posso terminar nesse fim de semana. Caso não, tem o resto da semana. Aliás é mais provável de eu terminar no meio da semana, uma vez que ainda tenho que ler Dom Casmurro, e isso vai dar ainda mais trabalho. Eu acho.
Esse parágrafo de cima escrevi rapidinho, voadaço, meus dedos parecem flutuar. É o que dá tanto tempo de vício na tela e no teclado do notebook. Dedos de gamer viciado/violão/guitarra, enfim, você ganha velocidade e precisão com o tempo.
Enquanto to numa boa trilha sonora aqui, deixa eu continuar, às vezes é legal dar uma parada da narração e simplesmente falar o que vem na telha, ou o que tá me passando na idéia no exato momento. Sei lá, enfim, keep writing mother fucker!
Depois da lida, liguei o play2. Pra matar um pouco a saudade, coloquei Dragon Ball Z Budokai 3 pra duelar um pouco com meu irmão. Placar a meu favor, pra variar..
Após os fights, pus o PES2010. Master liga vício forever. O engraçado é que meu irmão hoje tava neurótico, uma vez que a única coisa em que o desgraçado pensava era na entrega do SSBB (Super Smash Brothers Brawl), que não chegava de jeito maneira.
A cada buzina lá fora, cada barulho de motor, de freio, de aceleração, qualquer latido até, enfim, a porra que fosse, o magrelo problemático levantava rápido e ficava olhando na janela. Não satisfeito, ia lá fora, com a cachorrada pulando encima dele, só pra ter 100% de certeza de que não havia ninguém por lá.
E ainda virava quando tinha que sair da sala pra fazer algo que fosse:
'FICA DE OLHO HEEIN CALVIN!!!!'
É mole essa...rs
Eu cheguei a zoar com a minha tia:
'Aí quando chegar e eu receber no lugar dele, eu escondo e ele vai pensar que nunca chegou... (risada maléfica)'
Zoações a parte e talz. Fechei a conta do play2, tomei um banho e fiz a barba. Caprichei no lanche, e to vendo que preciso me exercitar. Não que eu não esteja no meu peso ideal, até dei uma engordada mas to no limite bom ainda, a parada é não ficar flácido, eu preciso só 'trabalhar a pança'. Embora a Jenifer goste de 'apertas minhas banhas' como ela mesma diz...*-*
Lembrando dela, pensei em pegar a guitarra e ver se batia inspiração. Tenho uma música FOOOOODA na cabeça, como há muito tempo não aparecia desde a minha 'carro chefe de repertório'. Um início de base tá saindo. Na verdade eu tenho o ritmo na cabeça, e parte da letra pronta também. Só que preciso escrever, ouvir o que quero que soe, enfim. Compor nunca foi trabalho fácil. Por isso mesmo que ao pensar na Jenifer eu corro pra guitarra e pro violão. Melhor inspiração não tem ocorrido. Só que hoje, infelizmente, quebrei a ponta de mais uma palheta. Justamente uma das paletas que a Aymê me deu. A outra eu além de quebrar a ponta eu perdi. Sou mesmo um relaxado. Maior vacilo, e depois a Aymê gasta maior tempão pensando em fazer os presentes e talz..é foda, e eu falei que não merecia tanta preocupação.
Depois de um tempo na guitarra e talz, vim pra cá no pc. Fiz o chato trabalho de inglês, e tentei avisar (ainda estou tentando) o pessoal da minha turma que tá on no msn. Mas é complicado, nunca dá pra avisar todo mundo. Quer dizer, nem é minha obrigação, tem o email da turma pra isso, mas por preocaução, eu avisando algumas cabeças elas fazem por seus grupos e aí não tenho que me preocupar com todos.
Enfim. Cá estou a vagabundear e filosofar. Se é que blog tem filosofia.
Só agradecer aí aos leitores de sempre.
Rezando pra que na segunda eu e Jenifer estejamos perfeitamente e quem sabe oficialmente juntos. Estamos juntos, fato, mas não do jeito que queremos. Ah, enfim, quem me dera viajar com ela, só nós dois, pra bem longe, num canto isolado. Uma colina cheia de grama, embaixo de uma árvore bem carregada de frutos, sombra boa, sol poente, vista paradisíaca. Quem não quer o seu recanto espiritual? Com o Monuma fora de circulação (embora esse período esteja acabando), sinto falta de um lugar só meu, e que possa ser só dela também. Claro que o Monuma não é só meu, mas é dos amigos que me permitem ficar bem em qualquer situação. Os indispensáveis. Enfim, vocês entenderam meu ponto. Agora fecho por aqui.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A razão de tudo que penso

Hoje vocês entenderão, ou poderão compreender, fazendo o esforço necessário, grande parte do que penso, grande parte das minhas atitudes e o motivo pelo qual eu sou do jeito que sou.
Vou relatando o dia numa boa, e quando chegar a 'hora da reflexão' eu dou o toque.
Acordei cedo né, me arrumei. Parti pra escola, cheguei rápido, até aí tudo perfeito.
Subi, ainda sem idéia do que fazer.
Encontrei o Wallace, ficamos de papo. Começaram umas apresentações de música, a gente ficou vendo. Aí fui assistir uma palestra lá na Área Verde. Tinha muito aluno do 9º ano lá, eu era o único do 2º do médio. Tinha algumas cabeças do 1º ano de MA também. A palestra tava até relativamente maneira e interessante, era uma ex-aluna do CPII falando. Na verdade, era praticamente uma aula de LA, só que com um rostinho bonito falando e interagindo com os alunos.
Lá pelas 11 e pouco, tocou meu celular (eu mal abria o coitado, bateria acabando, eu não arriscava). Jenifer, a cobrar, só pra me dar um toque.
'Ela chegou' eu pensei.
Olhei pro Alex e fiz um sinal dizendo que tinha que ir. Ele concordou com a cabeça. Saí andando, o mais discreto possível. Retornei a ligação pra ela. Disse que tava subindo a rampa. Segui na direção do corredor B e ela apareceu lá na entrada.
Não fosse um maldito amigo da irmã dela ali por perto mais a Marta eu ia agarrar a Jenifer nos braços, dar aquele abraço forte e um beijo de cinema, de tanta saudade que eu tava.
Maaaaaaaaas enfim, saindo das fantasias. Fomos andando juntos, botando o papo em dia. Comprei um salgado e levei ela no ginásio pra ver a apresentação do grupo de dança, como tinha prometido à Ana Clara que ia fazer. Ficamos lá encima, grudados, abraçados, vendo as danças. O que as meninas faziam com as pernas era impressionante, tenho que confessar. Jenifer ficou cheia de ciúmes é claro, mas a gente rapidinho se perdoa. Ela sabe que não importa o que eu veja, é com ela que eu estou e quero estar.
Ao término, fomos ficar juntos, sozinhos. Acho que nunca passamos tanto tempo juntos. E tão juntos. Era muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom. Ainda sinto as sensações daquela hora na pele.
Levantamos, tínhamos hora, cada um, com seus compromissos. Ela ia passar na casa da prima (que parece ser meu porto seguro na família dela, a primeira pessoa que pode dar uma força) e eu ia pro cinema, se conseguisse comprar ingresso.
A despesdida, mais uma vez, difícil a cada minuto que passava. Ela ainda sem tanta certeza e confiança no futuro, disse que ia se definir na segunda feira, pensando esses dias todos. Como ela tem melhorado MUUUUITO, e do tempo cada vez mais precioso e sensacional que passamos juntos, eu começo a acreditar com mais certeza de que sim, poderemos namorar. O problema já não era mais a família, eu acho, era mais coisa da cabeça dela. Quer dizer, não que eu não acreditasse, pelo contrário, acreditava e acredito muito nisso, só que agora posso ter mais certeza, mais tranquilidade, e ficar ainda mais feliz por causa disso. Ela foi indo, atravessando a rua (depois de sei lás quantas mil vezes que o sinal abriu pra ela, e ao invés de ir, a mineira ficava ali comigo, querendo ficar e não querendo ficar), e eu admirava aquela formusura que ia na rua, que me ama tanto quanto eu à ela.
Ai, como Deus é bom.
Parti pra Leopoldina. Demorou até aparecer um ônibus que passasse no shopping, ou seja, um M92.
Desci depois de uma viagem um tanto longa, mas tranquila.
No shopping, fui correndo pro cinema. Pra minha sorte, as sessões de 16 e 30 e 17 em ponto tava vendendo ainda. As outras todas estavam esgotadas (MALDITAS VENDAS PELA INTERNET). Peguei a sessão das 16 e 30. Comprei pipoca e refri.
Posso resumir o filme em uma palavra?
FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOODDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.
MUUUUUUITO FOOOOOOOOOOOODÁSTICO.
O filme é praticamente um relatório do governo Cabral. Explicando como o tráfico (de traficantes, bandidinhos favelados mesmo, ignorantes, esses crakudos de merda) foi varado, mas dando lugar as milícias.
Mais que isso, mostra como as milícias, além de tomar o controle total das favelas, ganham grande importância no cenário econômico e político. É uma máfia, literalmente. Na favela tem gente que quer gás pra cozinhar, internet pra papear, tv a cabo pra sentar a porra da bunda de vagabundo no sofá e alienar-se, luz, água, entre outras coisas que o governo não fornece. As milícias fornecem. Fora o tráfico de drogas própriamente dito. É uma dinheirama DO CARALHO. O BOPE expulsa os marginais do morro, liquida todos, mas não se liga nos marginais do asfalto, os PM's corruptos filhos da puta, que tomam conta de todo o morro. A coisa é progressiva da última década, de um morro o controle miliciano passou pra praticamente todas as favelas, o número cresce na direção da Zona Oeste. E claro, como antigamente os barões do café faziam todos seus trabalhadores votarem em seus candidatos, a milícia vira o melhor parceiro do governo a se reeleger e de canditados em geral, afinal, voto É mercadoria (não venham dizer que não, o povo vota vendido SIM, este povo é uma merda). A 'parceiragem' é inacreditável. Lembrando que a milícia geralmente é composta por ex-integrantes de exército, PM e etc, sendo que a 'força tarefa' mesmo é composta por PM's ativos corruptos, são os chefes dessa porra.
Os traficantes que ainda dominam algumas áreas perdem o controle pouco a pouco, pois a milícia arma situações que forçam operações do BOPE contra o tráfico. O BOPE apaga os traficantes, a milícia toma conta depois que a poeira baixar. Quem sustenta esse esquema filha da puta no Rio? O PRÓPRIO ESTADO. Como controlar o eleitorado, se a maioria mora na favela, é ignorante e tem fortes tendências a ser apolítico? Se puder fazer a cabeça deles, seria mais fácil. Como fazer isso? Na base do terror. Como tocar o terror? Fácil, basta dominar as favelas com uma máfia pior que a de Al Capone e Dom Corleone juntas. Político que sustenta milícia, é sustentado por ela, ou seja, tem o voto majoritário do povo favelado.
O esquema é AINDA PIOR se elevarmos numa escala nacional. Pergunte a si mesmo: PORQUÊ TEM TANTO ESCÂNDALO EM BRASÍLIA? Se você acha que o esquema das milícias é perverso, imagina a quantidade de esquemas que devem existir atualmente no país todo. É terra de ladrão, de filho da puta, de ignorante. De deputado falando merda e achando que tem graça (e você acha graça, até saber que que o viado aprontou). De sensacionalismo pra escandalizar, mas também pra esconder o que você não pode saber. De gente pregando o discurso dos direitos humanos, mas que não sabe PORRA NENHUMA do que é um ser humano de verdade. O filme se basea na nossa realidade, tem diversas DIRETAS ao nosso governador babaca (antes que eu me esqueça, ligando meu ironic mode: à você que votou em Sérgio Cabral mais uma vez, o sistema, as milícias, os políticos e os bolsos dessas pragas agradecem.) e ao ilustríssimo Wagner Montes. O próprio diz ter mudado MUUUUUUUITO de concepção após ter visto o filme. Se ele, cabeça feita que sempre foi, mudou de idéia, não custa à você, caro leitor, que dá audiência à este meu humilde escape de desabafos, parar pra pensar um pouco no que digo. E quem sabe acordar pra real. Ninguém nunca está preparado pra vida real, mas se você pelo menos SOUBER DE VERDADE como é a vida, pode tomar uma postura mais acertada. Palavras do Capitão/Comandante/Secretário de Segurança Nascimento:

'O SISTEMA É FODA.'

A vocês que são adeptos da nossa 'democracia' tão bem baseada, um aviso, mudem de concepção. O tempo de igualdade entre os homens NUNCA EXISTIU. E está longe de existir. No filme, Diogo Fraga representa o típico esquerdista que fala bonito, mas só pra poder se promover. O que acontece de verdade é apenas o interesse. Se você acredita que somos todos humanos, que devemos ter direitos iguais, cara, acorda. Quem tá no poder, no controle, não acredita nisso. Você quer que um filho da puta que caga e se limpa com o seu dinheiro tenha os mesmos direitos que você, que sua e se mata pela sua família? O mesmo vale pros traficantes da favela, pros marginaizinhos. Falta de oportunidade é O CARALHO. Sobram escolas nas esquinas, creches, ONG's, se a pessoa é ruim isso é de berço, é da criação dela. Os pais já eram filhos da puta. E mesmo isso não justifica. Quem REALMENTE QUER não vai pra droga, pro tráfico. Informação tá aí. Mal ou bem, a milícia num deu a porra da internet? USA PORRA. APRENDE A VER O MUNDO. As pessoas seguem sempre a lógica do mais fácil. É bem mais fácil ser bandido, viciado, que lutar contra isso. Seguindo, elas criam gosto. O mesmo é pra política. Como que a pessoa vai lutar contra o sistema, ser honesta? Fica mais fácil ficar calado, fazer amizade. Ganhar grana, ser mais um mamante das tetas do dinheiro público. Filmes como 'Tropa de Elite 2' são tudo que eu preciso pra confirmar meus pensamentos sobre a grande armação filha da puta do sistema social brasileiro (e mundial). E claro, a satisfação de, além de saber disso tudo, ver que tem gente se tocando disso também. Quem começa a entender a atual situação, logo vê que talvez não tenha uma solução.
Bom amigos, ter tem. Duas. A gente vai lutando nos meios lícitos, tacando merda no ventilador o tempo inteiro e rezando pra não ser o próximo alvo marcado, pra um dia chegar ao poder e rearranjar o sistema, montá-lo em nome da igualdade sonhada, expulsando definitivamente os corruptos, OU..
A gente é radical. E isso pode solucionar a porra toda de vez. 'Pro povo, bandido bom é bandido morto' disse o Nascimento no filme. Eu vou além: 'FILHA DA PUTA BOM É FILHA DA PUTA MORTO'. Tem que pegar a corja toda, de todas as camadas sociais. Do pivete ao colarinho branco. Não tem como confiar qualquer papel que seja à pessoas que só pensam em si mesmas, que vivem de vícios e ganância, nunca pensando em nada além de seu próprio benefício. Se é pra fazer algo pelos outros, tem que confiar em tem quem cabeça, quem pensa nos outros, quem tem cultura e inteligência suficientes pra entender como ajudar o povo, aí sim. Mas confiar em filha da puta? A solução imediata é a revolução, a limpa. Mata mesmo. Vai fazer o quê, recuperar fruta que já tá podre? Tem que cair na real, existem pessoas que fazem por onde merecer morrer. Uma vez que elas não morrem, quem paga o pato são os inocentes. Apoiar direito de filho da puta é dar carta branca à opressão e carnificina de quem REALMENTE precisa de apoio.
Bom, agora eu to partindo, reflitam aí. Quem viu tá captando melhor, e quem puder, veja 'Tropa de Elite 2'. Fará um choque um tanto melhor pra vocês. Se riram antes, vão rir ainda mais. A barbárie é intensificada com muita comédia.

'MISSÃO DADA É MISSÃO CUMPRIDA. FACA NA CAVEIRA PORRA!'


Adendo: filmes que estão pra vir:
- 'Muita calma nessa hora': produzido pelo craque Bruno Mazzeo. Uma história de aventura de amigas solteironas aqui no Rio. O elenco é FODA. Simplesmente, Marcelo Adnet + Marcos Mion + o próprio Bruno Mazzeo + Banana Mecânica (ou seja, HERMES E RENATO), enfim, FOOOODA.
- 'RED': baseado nas histórias em quadrinhos da DC, mais um desses blockbusters. Um grupo de agentes aposentados da CIA (e quando eu digo aposentados digo terceira idade) vira alvo principal da própria CIA, devido a tudo que sabem. Só que, eles são OS MELHORES DA HISTÓRIA DA CIA. Pancadaria é pouco. Bruce Willis e Morgan Freeman no elenco, não espere pouco.
- 'Bruninha, surfista' : o primeiro muleque da minha idade com um pouco de 'conhecimento' que seja ao ler o nome do filme acabou de ter um arrepio. Por quê? Simples, Bruninha surfista é simplesmente uma das atrizes pornô mais conhecidas do Brasil, e pra ser famosa, bom, você imagine o que ela não faz num filme. O filme 'sério' é sobre a vida dela. Ou seja, um filme sobre a vida de uma puta. O que vai ter de punheteiro no cinema é sacanagem. Aliás, se só de ouvir o nome do filme já tem uma multidão de mobilizando, imagina ao ler isto aqui:
A atriz escolhida pra representar a puta foi simplesmente Debora Secco.
Escolha perfeita. Além da cara, corpo e jeito de puta, Debora Secco sem dúvida é daquelas que gosta de uma putaria. Nada mais explicaria ela pegar o Falcão ( da banda O Rappa), uma vez que com o calibre dela ela pega QUALQUER COISA MELHOR E MAIS RICA, mas o que conta pra ela nem é grana, é fuder. E sem preconceito, se o Falcão faz juz a fama do negão...
Não à toa, acho que ela é a mulher que mais aparece no top5 de consumo de nós homens brasileiros. A perfeita safada.




Bom, depois de um post BEM LONGO, agora eu to indo.
Jenifer, não fique com ciúme..xD
Eu te amo menina, e espero que segunda a gente possa tocar as coisas oficialmente. Te amo muito.
Agora sim, fui.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Please myself

Seguindo com um trecho de 'Polly' do Nirvana, vou começar o post de hoje.
Talvez eu demore um pouco, eu meio que me perco e viajo. Chapado de sobriedade.

Tive que acordar cedo né, pra não perder a hora. Certa dificuldade pra isso, como já esperava. Aproveitei pra ler o último mangá do Naruto que meu irmão comprou. Pros viciados como eu, ou ainda mais, os otakus, tá na luta Pain X Jirayia. É, o velho sapo tarado tá nas últimas..xD Sem dúvidas, um dos personagens mais marcantes do mangá. Morte trágica, efeitos colaterais fodásticos a seguir na história. Quem viu sabe.

Me arrumei sem pressa, não havia porquê ter pressa. Fui pro ponto. O calor testou minha paciência juntamente com a espera longa. O 634 demorou a ponto de eu começar a ver coisas. Engano meu, argumento inválido, eu sempre vejo coisas, às vezes, sei lá.
Eu avisei que tava chapado de sobriedade.
Mas que demorou, DEMOROU, FATO. Em compensação, a viagem foi extremamente rápida.
Na paz, cheguei. O colégio tava deserto. Beleza que era semana cultural, mas eu esperava ver algumas cabeças que fossem, afinal tinham os eventos lá né.
Encontrei o Breno, e ele tinha o folder com a programação. Depois de dar uma boa olhada, confesso que nada me interessou assim de cara. Pensei em ir ao anfiteatro lá pelas 13 e pouco, ou 14, pra ver algo de filosofia. Mas eu mesmo nem sabia se ia. Passei um tempo procurando a Jenifer. Sem sinal na vista, nem no celular. Também pudera, pra ela parece que celular num existe pra falar, só pra me mandar mensagem...kkkkk
Fui almoçar no Brisa. Bati um bom prato, como não fazia há algum tempo. Voltei pra ver o jogo do Pavilhão. Encontrei a Rayna, sozinha no momento. Logo vi a Geiza e a Mayara, ficamos batendo bola, junto com o Henrique (Magrinho), Rodrigo e o JP, que vinha e depois largava a gente pra ir namorar. O time todo foi chegando. O adversário? Mary Jane. Pra mim era jogo ganho. Acho que pra todos os torcedores era jogo ganho.
Sentei na arquibancada com o Tomaz e o Cadu. O Henrique não demorou a aparecer. Começou o jogo. Como esperado, aquela trava inicial, lotada de barberagens. Todo jogo do campeonato feminino tem começado assim.
Então, numa bola recuada, me sai a goleira do Mary Jane, assassinando as regras do futebol, e pega a bola com a mão. Fora da área. Falta. Tiro direto. Claro que podia barreira, era a primeira falta do jogo ainda. Botaram a barreira DENTRO DO GOL!!!
Mayara bateu e GOOOOOOOOL. Alegria geral.
Não demorou muito e a 'Romária' marcaria de novo, num contra ataque rápido.
Ela tava encapetada, e depois de arrumar uma mega confusão sozinha com toda a zaga do Mary Jane, a bola sobra pra Vanessa só empurrar pras redes.
O 3 a 0 tava muito bonito. Mas aí o time deu uma desligada e apareceu uma 'janiana' sozinha sem marcação na cara da Rayna. Rayna foi prum canto e a garota bateu no outro, gol de honra.
Tomaz avisou: 'Placar perigoso..'
'Tem que fazer mais um pra matar o jogo' disse eu, concordando.
Lucas chegou e se juntou a nós pra ver o resto do jogo. As meninas me chamaram lá. 'A Mayara dedicou um gol pra você hein Calvin!!' disse a Rayna, enquanto a então craque da partida veio confirmar. Meio que cobrando:
'Quero ver o que você vai escrever da gente hein, tá gostando??? Nós queremos gostar também do que você vai escrever'
Dei minha garantia que tava tudo ótimo. E até aquele momento, estava mesmo. É aquela recíproca velha:
'Faça o seu que eu faço o meu. Cobre o meu que cobrarei o teu. Não faça o seu, não cobre de mim.'
Enfim, nem sei se isso é ditado popular, é alguma moral acertada que rola e todo mundo sabe e tá cansado de saber. Bom, seguindo..
O segundo tempo foi muito morno. Travado, travado, poucas chances que apareceram desperciçadas, isso até o finalzinho.
Num ataque desesperado do Mary Jane, a bola é 'cruzada' (se é que podemos chamar aquilo de cruzamento) e desvia na zaga do Pavilhão sabe se Deus como, pegando um efeito filho da puta. Rayna nem viu, e mesmo que fosse uma goleira profissional não veria. É aquela bola que desvia e mata qualquer um, impede qualquer ação ou reflexo. 3 a 2.
Lucas ria um pouco, falando que ele era pé frio, elas iam entregar só porquê ele chegou.
Dentre risadas e dedos cruzados, o jogo ficou mais tenso. Mais uma vez, no desespero veio o Mary Jane. Numa porrada da ponta direita do ataque do time do Presuntinho, gol. 3 a 3. Desespero insano nas nossas caras, era INACREDITÁVEL. O Pavilhão simplesmente apagou e se desesperou.
Aí, no MESMO ERRO DO 1º GOL, só que de lados trocados, Rayna cata a bola com a mão. Fora da área.
FALTA.
CARALHO QUE TENSÃO. Todo mundo desesperado. Botaram a barreira dentro do gol, pra tentar salvar. Eu e Tomaz gritávamos:
'FECHA ESSA PORRA, CARALHO!!!!!!!!! FECHA ESSA BARREIRA, NUM DÁ ESPAÇO POOORRAAAAAAAAAAAAAAA!!!' ao maior estilo Ricardo.
Quando bateram a falta, a bola bateu na barreira e sobrou, Rayna bicou pra afastar qualquer rebote. Fim de jogo. Emoções a mil, pelo menos com o empate elas tão classificadas. Mas não sei se terão um bom cruzamento de chave agora com a pontuação. E ainda fica aquele gosto SECO de vitória que deixou escapar, e já to farto disso, vide os últimos 7 jogos do Botafogo no Brasileirão.
Assim, ao final, levantei com os muleques e ficamos andando. Deixei eles de papo e fui subindo, pra ver se encontrava a Jenifer.
Passando no anfiteatro, lembrei da parada da filosofia, eu não sabia se veria algo. Só que aí notei uma barulheira e quando me aproximei vi uma guitarra.
'Ah mas agora eu entro..'
Lá estavam Gabira, Souza, Pablo e Geraldo. Iam se apresentar com 'Que país é esse?' que foi o trabalho do grupo no trimestre passado no sarau de política. Pablo na batera, Souza na guitarra, Gabira no baixo e Geraldo no vocal. Filmando e de apoio moral, Bia Calazans.
Eles tavam arrasando, sensacional. A única coisa down foi o microfone. Geraldo cantava e mesmo eu estando perto não ouvia com clareza. Imagine quem tava no fundão. Ele canta alto, então pra mim o problema era o microfone. Fora isso, foi muuuuito foda ver o 'show'. Ajudei a recolher a batera do Pablo.
Vagando um tanto chateado e solitário, por não ter encontrado a Jenifer o dia todo, encontrei a Ju Fazeh, que me chamou. Ia embora e me chamou pra ir junto, eu disse que a alcançava depois. Combinamos de pegar o 634 av. brasil.
Quando eu fui pro ponto ela não estava lá. Não demorou pra passar o 634, mas o filho da puta mal comida não parou.
Passei de plano, fui pra Leopoldina. Cheguei rápido. Tive tempo pra tomar um bom banho, fazer um bom lanche e relaxar. Comecei a ler a peça do Sarte que terei que interpretar uma cena, eu acho. Gostei do que vi por enquanto. Tem um diálogo entre um cara e sua mulher que me lembrou MUUUUUUUUUITO eu e a Jenifer, e eu comecei aqui a revirar as saudades. Devem ser uns 4 ou 5 dias sem vê-la, sem tocá-la, sem abraçá-la, sem beijá-la. Só de lembrar tudo é como viajar e depois voltar pra casa. Você sabe que sempre estará ali, porém bastam alguns dias fora pra você valorizar AINDA MAIS tudo aquilo no lugar que você já ama de corpo e alma.
E quando você volta é ainda mais feliz.
Espero que seja assim, ao reencontrá-la. Jenifer, te amo.
Ai que saudade desgraçada. Ô ansiedade do capeta. Tá difícil ficar um minuto sem essa mineira.