Hey, você aí

Não, não quero seu dinheiro.
Estava mais pra dizer 'Hey Jude', ou algo assim.
Bom, este blog é sobre mim. Não apenas eu, mas o que penso, sinto, etc. Já foi meio invasivo, já foi vazio. E no fundo ainda é legal, pra mim. Meu cantinho de desabafo e filosofia, se assim posso dizer.
Eu sou um livro aberto. O que quiser saber, pode achar aqui. E o que não conseguir, é porque ainda vamos nos esbarrar por esta vida irônica.

The Beatles

The Beatles
Abbey Road

terça-feira, 24 de julho de 2012

Prévias e programas

Então friends, cá estou eu por aqui, num dos poucos posts do mês. Em pensar que nesse mês eu poderia ter escrito bem mais né.

Bom, uma das minhas ocupações aquém do óbvio (é óbvio que nas férias eu fico jogando, namorando com a Domi, e dormindo pra caralho) já fora revelada no post passado. Eu tinha lido a biografia de Paul, e neste momento me concentro em ler "Confesso que vivi", do genial Pablo Neruda. Na lista de leitura, ainda figuram a biografia de Steve Jobs, o clássico "A lista de Schlinder" e mais um livro beatlemaníaco: "O jovem Lennon".
A leitura é um hobby que sempre gostei de ter. Aliás, ter uma variedade de hobbies é um privilégio das épocas boas de calmaria como agora, sempre bem vindas. Ler, tocar violão, jogar algum game, namorar, etc. Poder ter uma gama de possibilidades já é tão bom, que mesmo que não se escolha ou se possa no momento fazer qualquer uma delas, só de poder escolher tá ótimo.

Aos poucos, vou acertando os detalhes pra comemoração do meu aniversário. No dia eu quero algo mais família, chamar os mais íntimos e tal. Aí depois, um programa pra galera toda, algo bem grande e que valha a pena. Várias opções já estão sendo avaliadas aqui por mim e minha digníssima mãe, ou melhor, o setor financeiro. rs

Amanhã, ou melhor, hoje, pois já virou a meia noite, tem Botafogo e Vasco. Se der, meu pai me leva. Jogo importante, não só por ser clássico, mas porquê o Botafogo tem a necessidade da vitória pra voltar a encostar no G4, bem como o Vasco precisa da mesma pra se manter disputando a liderança com o Galo.
No jogo passado, a estréia do craque Seedorf (com atuação que só foi discreta porque o Elkeson fez questão de cabecear bizonhamente após receber um cruzamento lindo de uma jogada perfeita do holandês) não segurou as pontas do time contra o enjoado e agressivo time do Grêmio. Fora os pênaltis discaradamente roubados que não nos deram.

Se eu não for no jogo,  vou poder sair com a Domi e namorar bastante. Esse é o bom, não tem dia perdido nas férias.

Logo logo eu volto meu foco pro estudo, então até lá vou aproveitar bastante. E tem 'Batman: the dark knight rises' já saindo na sexta-feira. Não perco por nada.

Abraços

segunda-feira, 16 de julho de 2012

I'm the man on the flaming pie!


Com esses versos da diretíssima no ponto 'Flaming pie', que óbvio, é do Paul, eu começo o post por aqui hoje. Aliás, Paul McCartney foi ainda mais uma fonte de inspiração durante a última semana.
Mais do que o normal e usual. Acho que é válido pensar na questão aqui, afinal, essa sexta feira agora foi o dia do rock. E como eu andava lá com a cabeça nas nuvens, ou com sono, ou com o diabo que fosse, eu não me prendi a escrever nada demais em especial.
Bom, o que tá levando a meditar aqui é que, não lembro se já citei, mas no dia dos namorados, Dominique me presentou com uma porrada: a biografia "Paul McCartney: uma vida", escrita por Peter Ames Carlin. Em virtude da correria da faculdade, eu nunca conseguia encontrar tempo pra começar sequer a leitura. Diante da rotina de tédio que vinha se abatendo, eu tomei vergonha na cara de ler (ainda mais depois que completei mais uma temporada na Master Liga do PES, típico vício que a gente não larga por mais que se esteja enjoado), e, de maneira sincera, cada linha foi um deleite. 
Talvez isso se dê a linha da narrativa de Peter. O livro sem dúvida nos dá uma entoada que, se chamarmos de epopéia, não é nenhum exagero. O ar da narrativa parece entrar na mente de Paul, dialogando entre 1ª e 3ª pessoa de uma forma não tão direta. O narrador cita e explica o pensamento do beatle, mas é Paul quem pensa. Em cada linha do passar de mais de 40 anos.
Agora acho que uma das coisas que enriqueceu a experiência de ler, foi de fato, já saber muitos ocorridos. Ler cada linha já tentando antever o que estaria por vir, pra mim, me deu a sensação de estar lendo um romance policial ou aventura épica. Coisas do imaginário fanático do beatlemaníaco, só um como eu nesta condição pra se sentir assim. Ou só eu, maluco a tal ponto. De fato, já perceber nas linhas que datavam 63 os rascunhos se construindo de "Scrambled eggs" que viriam a se transformar em "Yesterday", a balada romântica mais famosa e mais tocada de todos os tempos, e ver o palpite se confirmar quando as linhas chegaram à 65 e o Help! foi sem dúvida algo muito alegre (até infantil). Acertar no palpite, já mais a frente, de que o álbum fantástico que estava por vir não era nada mais nada menos que Band on the run foi igualmente feliz. 
E junto com isso, eu ainda digo, das duas uma: ou Peter é um baita marketeiro, ou é um beatlemaníaco na essência que sabe EXATAMENTE o que transmitir. Muitas explicações já conhecidas, outras novas, mas todas extremamente impactantes e pra mim, particularmente, intrigantes. Sem dúvida, você pode ter certeza que chegou ao ponto de eu ler ele narrando músicas como "Got to get you into my life", ou mesmo "A day in the life" (dar um exemplo, poucos sabem, mas a idéia da orquestração e muito do realizado pela orquestra foi idéia de Paul, fora a sua parte da música que entra incidente e casa de forma perfeita com a ressonância posterior de John), e nisso, exclamar energicamente:
'É ISSO! É EXATAMENTE ASSIM QUE EU ME SINTO QUANDO ESCUTO!'
Mas vou ser muito sincero. Acho que a parte do livro que tirou meu fôlego foi a descrição de 'Blackbird'. Não vou parafrasear tudo, afinal, hoje em dia a internet pode ter seus recantos mas virou um mundo complicado no que tange a direitos autorais. A página exata é 189. Se eu acreditasse em numerologia já estaria caçando isso há mais tempos. 1 + 8 = 9. E nada me tira da cabeça que 9 tem alguma importância.
Durante o parágrafo (no caso é o segundo), Peter segue simplesmente descrevendo a concepção da música,   o som do violão acústico de Paul acompanhado da marcação feita pelo próprio pé. Notas agudas e graves contrastando com um vocal pleno e sincero. E esse trecho eu me sinto obrigado a compilar aqui:

"(..) O que fica é aquilo que brilha em grande parte do melhor trabalho dos Beatles: um lampejo de luz na escuridão; uma canção para aliviar a dor."

Cara, quando eu li isso, porra, que porrada que foi. Isso foi uma das coisas que contribuiu muito pra paz de espírito que eu atingi esses dias. Essa música foi uma das principais responsáveis pela minha adentrada com afinco no mundo da música. Eu ouvia o LP duplo do álbum branco. Eu via meu pai tocando a música. Eu vi o Pedro, nos primeiros anos de Monuma (quando passamos de apreciadores de rock para criadores de rock), aprendendo com afinco e tocando. 
Dali, quando eu finalmente tinha um violão em mãos, no natal de 2008, eu sabia que seria um dos meus primeiros objetivos. E passo a passo, melodia a melodia, perceber que eu estava apto e conseguia, finalmente, tocar esse hino, caramba. 
"Blackbird" é mais que uma canção pra aliviar a dor. É um mantra, uma filosofia espiritual, é o que define um laço muito especial. Quem sabe, sabe. 

Enfim, seguindo pra fechar quanto ao livro, só acho que o final merecia mais destaque. Um resuminho caprichado pra fechar em alto estilo, porque o livro é delicioso. Dá vontade de chorar quanto narra a morte de John, e os anos subsequentes. A morte de Linda não é tão trágica, mas psicologicamente é uma tortura. Quase história de cinema. E sem dúvida, nem tudo são flores. Paul é um sujeito bem complicado. E de certo foi um pouco confuso, se assim posso dizer, ler os defeitos narrados de Paul, que se assemelham aos que me são atribuídos.
Mais ainda nos elogios. Era como ler tudo aquilo e alguém dizer no fundo:

"Hey, sabe o teu ídolo? Ele era igualzinho a você na sua idade."

Juro que não é forçação de barra. Se eu pudesse registrar com precisão tudo que já me criticaram e elogiaram, e comparar com a longa lista nobre/polêmica de Paul, não posso negar as semelhanças.
Mas também há diferenças gritantes. Nunca fui vegetariano e to longe de ser. To longe de ser adepto da maconha, bebidas, etc. E o Paul, como qualquer um dos anos 60, era MUITO ADEPTO.
Não que fosse coisas como escrever "Lucy in the sky with diamonds" (e ainda vai ter gente pra defender a teoria nada ridícula de que se baseia de completo no desenho de Julian Lennon. John tava no LSD, isso é bem certo. E não to condenado, porque essa é FODA). Apesar do fraco, Paul sempre foi conhecido por não viajar tanto dentro do estúdio ou na hora de compor. Não que não o tenha feito, mas você pode ter certeza que os maiores sucessos dele não são resultados de viagens.

Coisas que o livro me revelou além da personalidade. Alguns feitos: eu já sabia que John melhorou (ou melhor, aprendeu de vez) as técnicas pra tocar guitarra graças à Paul. Ainda adolescentes, foi Macca quem o ensinou a afinar as cordas. Mas não sabia que Paul foi vanguardista muito antes de John. Sabe aquela putamerda do "Revolution 9"? Pois bem, aquelas técnicas já eram usadas por Paul cerca de 2 anos antes, e colaboraram pra produção de músicas mais facetadas como "I'm only sleeping" e mesmo "Tomorrow never knows".
Além das poesias reprimidas e as pinturas. É incrível ver como Paul era extremamente multifacetado, sempre explorando novos horizontes. E ver também um lado sinistro da parceria com John. Após sua morte, John foi endeusado. Até aí, tudo bem. Mas Paul foi menosprezado. E antes também, no começo pós Beatles. Seus primeiros álbuns solo são simples, mas tem incríveis jóias dentro de si.
Mesmo assim, o que falar da relação de amor e ódio que definiu os rumos do rock e música pop, bem como de toda a indústria cultural? Compondo juntos ou se ajudando em trabalhos individuais, 
Ringo Starr, George Harrison, John Lennon e Paul McCartney, juntos, são responsáveis, dentre outras coisas, por:

 - Os maiores hits da história da música popular;
- O topo da billboard de todos os tempos, tanto em quantidade como na posição;
- O surgimento, no cenário internacional, de nada menos nada mais que: Rolling Stones, Monkeys, Kiss, Oasis, entre outras;
- No brasil: de Roberto e Erasmo Carlos, Mutantes (destaque óbvio pra Rita Lee), Tropicália (Caetano e Gilberto nem se fala....);
- O surgimento do clipe de música (e portanto, de canais como a MTV, etc);
- A consolidação de estilos como o Hard Rock e o Rock Progressivo;
- O surgimento de estilos como o Heavy metal;
- Estabelecimento de recordes que levaram décadas e muita mídia pra serem quebrados, como a audiência histórica do Ed Sullivan Show em 64, e o show do Shea Stadium em 65;
-A marca mais rentável da história, que não só deu fortuna aos 4 - sustentou empresários, produtores, as empresas dos 4, famílias, e provavelmente duplicou a renda de Michael Jackson ao cabo do final dos anos 80, quando o rei do pop adquiriu os direitos da única coisa que vendia mais que MJ, músicas dos Beatles. Não obstante, quando finalmente Paul, Yoko e os outros remanescentes do império cederam à pressão para construção das remasterizações mais digitalizadas, os Beatles geraram um boom online sem precedentes e jamais visto, mantendo-se no topo da lista de downloads mais realizados em quase todos os sites, superando os típicos fenômenos pop passageiros e mesmo artistas muito mais consolidados nessa nova era, como Beyoncé ou Red Hot, típicos "blockbusters" digitais ;
 - A consolidação do movimento hippie e pacifista, aguerrido principalmente na figura de John;
- A primeira transmissão ao vivo em cores via satélite para a TV no planeta: "All you need is love" em alto e bom som;
- A transformação do rock n' roll em algo muito maior e mais abrangente, dando espaço e força para que tudo fosse possível, e assim seria feito, e foi feito. 

Não dá pra dizer que as bandas que sucederam os Beatles fizeram feio. Pelo contrário. Eu sou fã declarado de Iron Maiden e Metallica por exemplo, que seguem linhas cuja semelhança só pode ser vista em "Helter skelter". Os Beatles nem tinham acabado oficialmente e já tinha Pink Floyd, Led Zeppelin, Jimmy Hendrix. Se passar mais pra frente, tem Clash, Sex Pistols. Black Sabbath. Iron e Metallica já citados. Queen, putamerda, só gente foda. Nirvana, Pearl Jam, Oasis, Green Day, Foo Fighters. Se deixar vai embora.
Enfim, o que eu quero dizer é que, não tem como comparar. Cada um tem seu gosto e vai ter suas preferências, mas não há como negar a importância dos Beatles como a maior. Aquela sem a qual você nem sequer teria a opção de escolher entre pop rock e heavymetal, porque nenhum dos dois seria tão bom ou teria recebido os mesmos incentivos pra surgir, uma vez que os ídolos de qualquer área do rock, são fãs de Beatles.

Cada um deixou ser marco. Fosse como Beatle, fosse após o sonho. Lennon disse, no fim, que o sonho tinha acabado. Porém, o herói da classe trabalhadora nunca foi do tipo de admitir as coisas. De fato, o legado dos Beatles parece cada vez mais eterno. E enquanto tiver loucos como eu, vai ser.
Ringo sempre é esquecido. Favorito da minha amiga gaúcha, a Bruna, e de muitos outros que gostam de ser do contra. Poucos sabem a importância essencial do narigudo. Sem seu humor e calma, os Beatles podiam ter acabado já pras bandas de 67/68. E um mundo sem Abbey Road não seria mundo. Pra muitos o tadinho tá morto. Coitado, 74 anos. Se não me engano das contas, 74. E sempre rodando o mundo quando dá. 
George era o irmãozinho mais novo da dupla lendária. Mas pra mim também cresceu pra se tornar uma lenda, e que segue uma direção que nenhum dos outros dois seguiu. As pessoas deviam parar de pensar que só existia Lennon e McCartney, e um carinha que 'ajudou a escrever' "Something". Cara, George era EXTRAORDINÁRIO. Podia não ser tanto quanto a dupla, mas pra mim, é o primeiro que vem depois. Toca muito bem, canta bem. E de uma espiritualidade ímpar. "Ride without traveling...".
Lennon era o senhor língua ácida. John nunca foi de medir as palavras. Não à toa, vivia metendo a imagem dos Beatles em confusão. Mas era um gênio que você pode comparar ao craque de futebol. Num lance, ele decidia. E o lance era um verso às vezes. E bastava. Quem podia confrontar o fundador da maior banda do planeta? É bem verdade que ele não era bem um líder de fato na hora de exercer liderança (Paul guiava a banda no palco, Brian nos negócios, Martin nos estúdios, e John apenas dava sua aprovação), mas sempre deixou claro sua marca na banda. E sempre a fez valer a pena. Desde o começo, onde sugeriu a Paul que, ao invés de usar "..She never been a beauty queen..", entrasse com um super mal intencionado " .. You know what I mean...". Dali nasceria "I saw her standing there", do jeito perfeito pra estourar.
Lennon se inspirou muito não só no parceiro, mas em Bob Dylan. "Nowhere man" e "You've got to hide your love away" são, pra mim, duas das músicas mais lindas que o mundo já viu. Poéticas, instigantes e extremamentes reflexivas."In my life" é algo absurdamente nostálgico e melancólico, porém genial, para um cara que na época nem 25 anos tinha direito. Os hinos da paz e amor na época do Sgt Peppers, a construção de figuras hilárias no Abbey Road.
Carreira solo irretocável também. 
Fora a sacada divina de John Lennon em "Free as a bird". Já falecido, John deve ter assistido do céu seus 3 companheiros de banda finalizarem uma música linda que ele tinha dado corpo. Todos, intrigados com o fim da música, uma voz de Lennon dizendo algo impossível de entender. Resolveram por deixar, sábio era o fundador dos Quarrymen e mártir dos Beatles. 
Quando saiu "The Beatles Anthology", ao fim da música, vem o recado, agora claro, de John:
"Feito por John Lennon!"
Cara, simplesmente cômico. 

E Paul, da minha parte, dispensa comentários. Um camaleão nas vozes, um gênio nos arranjos. De folk à música clássica. Do uquelele ao mágico baixo Hofner. Na época em que era menosprezado, criou os Wings e estabeleceu seus próprios recordes. Um fora de série. Se "Blackbird" é uma das músicas mais lindas que ele já fez e sem dúvida mexe comigo, ironicamente, não é a minha favorita.
Então, nessa pegada, resolvi fazer tipo um top10. É, vai ser um top10 das minhas favoritas.

10º - "Coming up"

Essa música é da carreira solo do Paul, fazendo parte do álbum McCartney II. Muito animada, vibrante, do tipo que cola no ouvido. Um baita arranjo: metais, saxofones, trompetes, baixo vibrante como só ele sabe desenhar, guitarras agitadas, coros animados. Sem muita profundidade, mas legal pra levantar o astral. Um videoclipe hilário, que revela uma coisa chata: a música foi mal gravada. A voz de Paul chega a soar irritante. Ao vivo é outro papo. É sensacional. E é ao vivo que eu vou mostrar rs
'Se você quer um amigo pra contar, um que nunca irá te deixar na mão, eu quero te ajudar a achar as respostas, então fique por perto, porque eu disse: está chegando!'



9º - "Here, there and everywhere"

Coisa pessoal, sou muito fã das baladas que Paul fez no Revolver, álbum dos Beatles de 66. Essa em especial, é linda de morrer. Retrata fielmente a paixão no melhor estágio possível entre dois namorados. O acompanhamento de John e George no coro que uiva, parecendo sofrer, dá um tom ainda mais de delicadeza e fragilidade à canção. A voz de Paul também, canta a paixão, mas de forma tímida, quase que denunciando a fragilidade desse sentimento humano. Fora os agudos que só o Macca alcança.



8º - "When I'm sixty-four"

Paul sempre foi um compositor extremamente romântico. Desde os Quarrymen, escrever sobre amor era algo fluido para o Sir. E esta é a história de amor que dá certo, diferente de muitas outras. Este pequeno blues, por assim dizer, remete ao casal que se pega pensando no envelhecer, que já está se encaminhando. E você caro leitor, vai ter alguém pra te dar de comer, e acima de tudo, precisar de você, quando tiver 64 anos?
E os netinhos? Vão dar trabalho?
Ah e não se esqueça, você vai ficar um pouco sovina e economizar sadicamente (acho isso sensacional. A capacidade de fazer uma música romântica que ao mesmo tempo dá suas criticadas leves nos atos tão rotineiros e tão estabelecidos sem razão na cultura da época).
Os sopros são um show a parte. Faixa sensacional do lendário Sgt Peppers.





7º - "Let it be"

Todo mundo sempre deu destaque ao trabalho de Paul no baixo, mas é impossível negar o trabalho que ele executa como pianista também. Faixa que dá título ao último álbum lançado pelos Beatles (embora não fosse o último a ser gravado). A música personifica um dos maiores traumas da vida de Paul, sua mãe, que faleceu quando ele ainda era garoto, de câncer de mama (triste ironia, seria exatamente a causa da morte de Linda, sua mulher, no finzinho de dos anos 90, pra virada do século). Uma música melancólica, mas linda e profunda, que reflete justamente uma das principais filosofias da família McCartney: 'se a vida estiver difícil, siga em frente, continue andando, deixe rolar, let it be'.





6º - "Band on the run"

Uma viagem. Do melhor tipo possível. A música dá nome ao melhor e mais completo álbum de Paul com os Wings, e sem dúvida um dos melhores álbuns de rock n' roll de toda a história. 
A letra reflete diferentes momentos da vida de Paul, desde o começo com apenas um sonho, as corridas pra escapar das fãs, até os Wings, e o simples fato legal de estar numa banda por aí. Um pop crescente, que se transforma num rock bem pegado, e depois um rock animado. Com direito a diversas passagens de diferentes naturezas instrumentais. Simplesmente, SENSACIONAL.





5º - "Paperback Writter"

Tem gente que nem lembra dessa música. Lado A do single lançado em 65, após o Help! e antes de Rubber Soul. Essa música retrata as aventuras de Paul no literalismo de vanguarda da época, combinado com suas boas recordações da escola de artes. A música é simplesmente uma história escrita, uma brochura que fala de um 'homem sujo de história suja com uma esposa limpinha e um filho jornalista'. UMA DAS MELHORES HARMONIAS VOCAIS DE TODAS AS MÚSICAS DOS BEATLES. O coro, eu repito, é INIGUALÁVEL. Paul cantando e mandando ver no baixo, a guitarra vibrante e rápida. Um tal de hard rock nascia nessa música, se você prestar atenção nas deixas. 
Bem pensada, vibrante, agitada, muito bem elaborada e perfeitamente executada. Pra mim, um clássico de marca maior. 



4º - "Mother's nature son"

Não é simplesmente uma música. É algo indescritível. Um poema, uma lírica. Um cântico.  Algo fora dos padrões imaginários. Me identifico extremamente com essa música. O filho da mãe natureza, sentado num monte (ou numa colina pra os entusiastas de "The Fool on the hill", que também é um musicão), cantando músicas alegremente para quem passa, vivendo em harmonia com toda a floresta, os rios, etc. Certamente uma música inspiradora pro movimento hippie. Faz parte do álbum branco de 68. Balada acústica com 2 violões bem simples, mas muito bem alinhados. Ao desenvolver, vem aos longe os trompetes, se não me engano também crescem os violinos. A música cresce, tira o fôlego. Tudo pra culminar numa vocalização infantil de Paul, que ao mesmo tempo é plenamente solada no violão, em um reforço sonoro e emocional de ambas as partes. O violão e Paul são filhos da mãe natureza, brincando na relva. Essa parte é tão, cara, nem tem como descrever. É como se a própria mãe natureza estivesse ali, fazendo cafuné em você que escuta, e cantarolando suave exatamente como Paul está fazendo. Sem mais delongas, a criação divina:




3º - "Hey Jude"

Já vai ter gente chiando. 'NÃO, VOCÊ TÁ MALUCO? TERCEIRO LUGAR? VOCÊ SÓ PODE TÁ BRINCANDO, SEU DOENTE, BLA BLA BLA'. 
Como eu disse, o top10 é meu, mas eu compreendo de certa forma. Mas logo vou dizendo, acha que foi fácil escolher? Eu levei um bom tempo pensando. 
E não é nada fácil conseguir dizer quais são as 3 músicas do Paul que eu mais gosto. Nada fácil mesmo. 

Eis aqui uma das favoritas de todo o planeta. Sem dúvida, uma das obras primas não só de Paul mas como de toda a história da música. E justamente por escapar da questão mais individual. Composta pra alegrar Julian, o filho de Lennon com Cynthia, na época da separação de seus pais, "Hey Jude" consegue ir muito além de uma música que cura traumas infantis. Não importa qual é o seu problema, escute. Brigou com o(a) namorado(a)? Foi demitido? Morreu alguém próximo? Escute "Hey Jude". É revigorante, é forte, é emocionante, bem preparada, sobe do melancólico ao vitorioso, denotando a superação que você, que está ouvindo, quer realizar. E depois de ouvir, eu te garanto que vai. E o melhor, o poder do coletivo: o 'na na na' épico puxado por diversas cabeças te leva a acreditar que nunca está sozinho, e que pessoas que também tem seus problemas também irão superá-los. E porque não se ajudar no processo? É fácil. Cantem juntos, que soa mais alto.


PS: Reparem, no 'na na na', em um carinha perto da bateria de Ringo, que usa óculos. Você vai ver ele se empolgar logo logo. E é assim que se sente mesmo. No show do Paul que eu fui, 5 minutos de na na na mesmo depois da música ter acabado. É algo surreal. 


2º - "Helter Skelter"

Os fãs, ou melhor, as fãs ensandecidas de Sir Paul McCartney vão dar um piti. "Essa?????"
Claro. Até porquê, você encontrar uma garota que goste de Beatles e heavy metal não é uma combinação comum. E se ela é fã de Paul, deve babar numa "Michelle", ou quem sabe então "Another Day", "Eleanor Rigby", etc (todas músicas lindas. "Eleanor Rigby" eu colocaria no top10, mas fiquei na dúvida entre ela e "Here, there and everywhere", bom, coisa do dia talvez....vai saber).
Não estou tirando os créditos dessas músicas, acho todas muito boas. 
É que esta é especial.
"Helter Skelter" é Paul desconstruindo a si mesmo. Romantismo? Que nada (é engraçado, pois a segunda resposta dele a essa questão é 'Romantismo sim senhor! "Silly Love Songs" 
foi sucesso estrondoso). Paul aqui pega sua relação com a namorada da época, Jane Asher (Linda foi aparecer no fim daquele ano), e joga a merda no ventilador. Os especialistas, por assim dizer, classificam o que está aqui presente como proto-metal. Ou seja, o precursor do heavy metal clássico. O que deu início. Mas sejamos curtos e grossos, diretos ao ponto, é heavy metal. Guitarras distorcidas, um baixo faminto e ávido por quebrar a casa, a batida violenta na bateria que daria vão para o icônico "I'VE GOT BLISTERS ON MY FINGERS!!!!!" proferido por Ringo ao fim dos 5 minutos gravados de puro poder do rock. E Paul com uma voz gritante, rouca e poderosa, que entra com todo o vigor em explosão com a guitarra. A música, como eu disse, é uma leva das confissões de Paul. Suas decepções com a inconstância da parceira, ou com o desprezo que uma amante pode vir a apresentar para com seu homem. Foi exatamente, um desabafo que passou longe da melancolia, e pegou um lado tipicamente necessário que nós tentamos esconder: a nossa raiva. E foi o que ele fez, soltou a raiva à todo pulmões naquele estúdio. Tá aí o resultado, minha medalha de prata do Paul. C'mon head bangers!

Tomei a liberdade de botar o clipe que fizeram pro Beatles Rock Band, que ficou muito jóia xD 




E para o primeiro lugar, não podia ser outra


1º - "Yesterday"

A balada que venceu o tempo. Os números. As oscilações. A música mais regravada de todos os tempos.



"Yesterday", a versão finalizada de "Scrambled Eggs". O sonho de Paul McCartney que se concretizou em acordes. Em música. Levou quase 2 anos pra ser completamente concebida e finalizada. Muito antes de, de fato, levá-la para os outros Beatles e George Martin, Paul tocava-a para amigos íntimos e parentes, perguntando se já a tinham ouvido em algum lugar. Pra ele, era impossível que ele a tivesse escrito, pois era algo inconcebível. 
E de fato, era. Mas era de Paul, e talvez ela tenha sido a responsável por fazê-lo entender que não era um mero rockstar. 
A música, pra muitos, carrega o fantasma da mãe de Paul. E se você parar pra reparar, pode até ser que no subconsciente ela tenha se desenhado assim. Com esse embasamento.
De qualquer maneira, é a angústia extrema. Um homem que canta, a sua dor e pesar, mas resignado. Não há o que se possa fazer, a dor que o persegue é de seu passado e está alheia às suas capacidades. Ele apenas convive com seu carma, é puro pesar e seguir andando. É mais que a filosofia McCartney de vida. É o dilema existencial de todo ser humano. 
Acho que o mais incrível de "Yesterday" é que traz maturidade. Eu, ouvindo essa música, milhares de vezes na minha vida, sempre entendi de diferentes maneiras que, às vezes, você só pode sentir a dor. Sentir, deixar fluir. Sem dor, não se cresce. Não se vive a vida. E a música te aponta o próximo passo: aceite, reajuste, siga em frente, seja feliz. 
Não prolongue as mágoas do passado.
"Yesterday", tal qual "Blackbird", foi uma das minhas primeiras metas como músico. E dominei-a com afeição, e sem dúvida, é meu melhor cartão de visitas. Uma música que eu me sinto bem cantando. Que me inspira a encontrar novos caminhos. Sem mais delongas. 

A melhor música de Sir James Paul McCartney. 

Tão boa que mesmo as beatlemaníacas mais escandalosas ficaram caladinhas pra ouvir. 




Claro que isso é uma apresentação ao vivo, mas tudo corre quase exatamente igual ao que foi gravado para o Help! O melhor de tudo, é de fato, ver beatlemaníacas caladas escutando a música.





E assim, encerro o que provavelmente é o maior post que já fiz na história deste blog. Inspirado em Paul, inspirado no rock, nos Beatles, no livro que Domi me deu. E muito em Domi, sem dúvidas. Não há como não pensar no seu amor ouvindo o cara que melhor sabe narrar isso.


Rock on!



terça-feira, 10 de julho de 2012

Eis aqui um testemunho incomum

Vou falar algumas coisas que aconteceram esses dias. Dias não, última semana, pra ser mais exato. Claro que não vou conseguir passar bem por uma ordem cronológica, mas hoje será um post inspirado. Vou passar por tudo que é assunto. É a primeira vez que me sento pra fazer isso aqui nas férias merecidas, e que por mais tenham sido monótonas até o momento, não é menos do que eu esperava. Afinal, antes de qualquer coisa, eu precisava era de descanso. Tá, agora vamos devagar, que eu sei que comecei empolgado  rs
Aliás, descanso que me foi tirado hoje por causa da merda do serviço militar. Como todo jovem a completar 18 anos, eu me alistei, e hoje, tinha a necessidade de estar às 6 e 30 da manhã em triagem, para me apresentar no 1º depósito de suprimentos do exército.
Óbvio que eu não queria servir. Nem quero nem vou querer. Acho que pra ser militar a pessoa tem que ter muita vontade, é coisa de berço. Mesmo com família militar muita gente não é.
Além disso, tem que ter muita disciplina. Porque, por algum motivo irracional, imbecilizado e sem noção, todo militar na recepção e recrutamento e formação de alunos parece que acorda com a macaca. É só humilhação, só esculacho. Hoje por exemplo, tinha um camarada visivelmente acima do peso dentre todos, classificado como B1: meu caso, pessoas com alguma dificuldade que, se corressem atrás, poderiam se alistar e passar, mas que se não quisessem - com muita felicidade eu ouvi e repasso o que vem a seguir - bastava se apresentar à Junta Militar daqui um mês e pegar seu certificado de dispensa do serviço militar. Por uma infeliz coincidência do destino, o gordinho simpático desejava servir. Perguntou ao cabo responsável sob como fazer isso, e dai veio esta resposta de procedimento como acabo de vos explicar. Mas não antes do cabo soltar isso aqui:
"Se eu, por exemplo, for classificado como B1, e tiver 500 quilos, se quiser me alistar, vou correr 24 horas por dia sem botar um pão na boca!"
Claro que os caras de humor mais ácido e inconsequente vão dar suas risadas. Mas eu fui gordo e sei bem como isso dói. Não bastasse o que o cabo falou, falou alto pra todo mundo, ou seja, uma cambada de pelo menos 100 adolescentes entre 17 e 22 anos vendo um distinto gordinho sendo humilhado.
Ainda teve um mais corajoso atrás gritando:
"MULA!"
Coragem digna, mas vai saber o que aconteceu com o garoto se descobriram.
E é isso que eu acho escroto. Nós não vivemos num país que tem tradição em guerras ou que vive momentos de trocação de farpas agressivas com vizinhos. Nosso país é marcado, pelo contrário, pela receptividade. Não há nenhuma grande guerra acontecendo ou perto de acontecer, e no que tange ao serviço militar, o mínimo que deveria ser feito, como a proteção da Amazônia e fronteiras do país, É MUITO MAL FEITO.  E aí você faz o quê meu irmão? Como se justifica esse sadismo militar?
O mais triste é que isso existe desde que o mundo é mundo. Os caras entram, levam porrada, são humilhados, e quando estão nas cabeças, fazem seus recrutas passarem por 2 ou 3 infernos piores do que seus antecessores passaram. E isso sem resolver as mínimas coisas que deveria estar fazendo.
Não estou aqui negando que o militar tenha sua importância. Pelo contrário, enquanto a gente viver num mundo cheio de conflitos que pode estourar pra quem não tem nada com isso, é necessário ter um cara que saiba o que fazer, pra não dar pânico. O militar é como a polícia. Só que ele vai em casos mais extremos.
Agora, embora muitas operações como a tomada do Alemão para pacificação tenham sido bem executadas (sim, foi bem executada. Não estou discutindo a obscuridade de milícias instaladas por debaixo dos panos das UPPs, mas sim a ação do exército dentro do que lhe foi previsto), o militar não é nem nunca foi nem pode ser o instrumento de garantia do Estado. Ele é a força de defesa da NAÇÃO, e não do político. Não to aqui dizendo por exemplo, que nós não devemos mandar militares pra ajudar o Haiti ou a Síria. To dizendo que, antes de pensarmos nisso, tínhamos que resolver os nossos problemas internos. Tinha que ter militar metendo bala na cabeça de traficante que traz cocaína e o caralho a 4 pelas matas pra cá. Tinha que ter militar expulsando estrangeiro que quer roubar nossos recursos biogenéticos da Amazônia. E se tem, são poucos, porque continua acontecendo.
Aí você, mais cético, vai dizer: "Ah mas a Amazônia é uma floresta complexa, difícil até do governo mapear.."
Pra começo de conversa, embora não existam forças tarefas DIGNAS EM TAMANHO do real trabalho necessário no coração da maior floresta tropical do mundo, é muito comum a formação de recrutas na selva amazônica. Então dizer que eles não conhecem o terreno é idiotice.
Segundo que, militar, muito antes de polícia, lá dentro, é quem tem que estabelecer contato com índio, ajudar em casos de catástrofes, evitar confrontos com fazendeiros. Até porquê polícia federal lá é tão burra e corrupta quanto a PM daqui. Obras com a de Belo Monte, que recebeu consideráveis avanços - o problema de Belo Monte não se dá em sua execução ou obra, mas sim o custo benefício. Para toda a área que alaga, Belo Monte seria perfeitamente plausível em termos de desenvolvimento sustentável, caso tivesse 100% de produção ao longo do ano. Mas a regime de secas e cheias faz com que ocorra uma média de apenas 40%. E isso não justifica muito bem tamanha obra e possíveis (ou melhor, certos e talvez perigosos) danos. Ainda mais aliando-se o fato de que, para manter essa média de 40%, serão feitas mais 3 hidrelétricas de menor porte, à montante do rio - embora ainda não seja a mais ideal (sou favorável a pequenas hidrelétricas em áreas já normalmente alagáveis, fornecendo energia mais que suficiente para os vilarejos isolados do norte, sem tanto prejuízo ao meio ambiente) , vem sendo implementadas e a polícia tá lá sentando o cacete nos índios.
A polícia tá errada, mas os índios também NÃO VÃO CEDER. Qualquer um que se ache ambientalista o suficiente sabe que não há argumento ou dinheiro ou comprovação de redução de impacto que leve um índio  a deixar sua terra natal, sua origem. E aí o que você faz?
Exército é especialista em apaziguar coisas assim. Posso até estar fazendo uma capa à mais a que, visto que como eu mesmo sei, vai ter aquele militar esquentado doido pra dar tapa na cara de alguém, mas quando se trata de negociação, ações humanitárias, é com eles. Não é com a polícia. Pelo menos não a nossa.
E como eu já disse. eles são treinados lá. Tem que saber tupi guarani e o escambau a quatro. Língua de índio é língua brasileira, recado pro governo! Eu sou à favor de Macunaíma, eu sou a favor de Mário e Oswald de Andrade. Governo tem que ensinar tupi guarani. Ao menos pros militares, já que eles são treinados por lá muitas vezes e DEVERIAM vigiar a floresta e seus limites. Se essa determinação (vigiar a floresta) cabe ao governo, então eu faço minhas ressalvas aos militares e parentes que estiverem lendo. Mas se for uma decisão que cabe aos militares, então não tem arrego pra vocês não.
Agora me diz: tá, talvez o rancor e o sadismo possam formar bons profissionais, defensores da nação.
Mas tem necessidade disso NO ALISTAMENTO?
Tem gente que nem vai servir e fica lá de cabeça baixa como se fosse o pai falando. Quem vai servir até atura, pra se acostumar, mas e quem num quer? Metam na cabeça o seguinte: Militares só podem ter autoridade com militares de patente menor, oficializados, em seus respectivos quartéis. 
Traduzindo, se 100 cabeças estão se alistando, NINGUÉM ALI É OFICIAL. Portanto, qualquer destrato como os que eu vi hoje e todo mundo que se alista já deve ter visto, é a coisa mais imbecilizada e ilegal possível dentro das forças armadas. O dia que tiver uma câmera e botaram no youtube, ou melhor, levarem esses escrotinhos metidos pro tribunal por danos morais, eu quero ver a cara de cu. Quero ver levantar a voz pro juiz.
Enfim. Eu dei sorte de ser liberado logo de cara. Nem precisei do exame médico. Os problemas de visão já me dispensaram, graças à genética! xD
Mas assim, eu tenho certo desafeto com a carreira militar, essencialmente por causa dos sadismos. E tenho cá comigo, que, tendo em vista que esses sadismos ainda vivem como se vivêssemos nos anos de chumbo, tem muito coronel e brigadeiro de olho em uma ditadura se deixar. Não por isso, eu respeito muito quem eu conheço que segue, porquê tem que ter muita fibra e disciplina pra, sabendo dessas coisas todas, partir pra dentro. Tenho um primo de segundo grau que é sargento da aeonáutica, e a irmã da Domi também tá na carreira. E as pessoas próximas de mim que eu vi servirem, não voltaram chatos, insuportáveis, mandões ou sequer alienados sem saber o que é ditadura.
Porquê apesar da necessidade de fazer as pessoas serem enquadradas, tudo se desenvolve conforme o indivíduo. Eu criei preconceito com militar por causa do sadismo de 10 cabeças em cada 11. Mas se tem 1 pra ser a exceção, então não tá assim tão ruim.
Enfim, foi bem cansativo por lá hoje. Eu acordei as 4 da manhã pra poder ir com meu pai, depois cheguei lá eram umas 5 e 20, e já a essa hora tava formando pelotão. Em pé até as 7 e 40, por aí.
Voltei como né, as pernas só câimbra rs

E então, pensando agora na faculdade. As férias começaram, mas eu ainda tenho que correr atrás das paradas do Ambientável. Ambientável, caso eu não tenha explicado, é o evento que ocorre todo ano lá no CT, feito por alunos da engenharia ambiental, apresentando palestras, workshopps, debates, etcs, em prol de uma temática ambiental determinada. Neste ano usaremos como foco o debate da Rio + 20. Estou no grupo de artigos, e tenho que correr atrás de pessoas que possam avaliar os textos que vamos receber. Eu tinha fechado com o pessoal do meu antigo estágio do IVIG, mas não consegui encontrar a Veloni, que é responsável pelos detalhes de calendário e agendamento de eventos, e a partir daí vieram as maratonas de provas e trabalhos, e não deu pra encontrar. Vou ver se consigo marcar algo agora, no decorrer de agosto e  tal.
Até porquê, pretendo ir acampar com os amigos (se minha mãe não se fazer de sonsa e voltar atrás nas palavras, como ela ADORA fazer pra me ferrar) e porra, semana final de julho É MINHA, INTACTA. Meu níver ja já chega, e eu quero fazer alguma coisa legal. Minha mãe mesmo tinha dado a idéia de uma festa a fantasia, mas, não tem como. Orçamento ia ficar lá encima. Daí to pensando em churrasco, sei lá. Sugestões são bem vindas. E ah, se eu te convidar amigo, já vou avisando. AQUI NA ILHA. Porque eu acho muito engraçado, amigos que vivem na boa, carrinho pra cá, papai buscando lá e acolá, que me pedem pra ir no Rio Sul, Norte Shopping, Barra Shopping, o escambau, e eu; sem carro, pais retranqueiros, faço um rebuliço do caralho pra ir e ainda tenho hora pra voltar. Aí quando é MEU PROGRAMA,  MEU ANIVERSÁRIO, OS DIGNÍSSIMOS SE NEGAM A VIR NA ILHA! EXISTE UMA PORRA DE UMA VIA EXPRESSA CHAMADA CARINHOSAMENTE DE LINHA VERMELHA, E NÃO É PERIGOSA. Eu acho um absurdo isso. Eu me viro, mas se virar por mim não pode? E o melhor é essa desculpa: "Linha vermelha é perigosa." Perigoso sou eu puto. Porra, a Maré tá coberta por mil painéis toscos, tem DP no meio do caminho, mesmo quando dá merda não pega uma balinha que seja na vermelha, e não tem uma merda federal desse tamanho há anos luz. Digo mais, a Maré tem sido tranquila pra se transitar DENTRO, passar perto é um brinco.
E quem vem de Niterói, região dos lagos, tem barca filhão. Niterói >> Praça XV >> Cocotá. Só se informar.

Enfim, sem perder esse foco da faculdade, passei em computação! Dos males, o menor. Não vou ter que encontrar com aquele péssimo professor que é o Fernandão por um bom tempo. Acredito que ele até seja um cara legal de se tratar em outras situações, ele demonstra isso. Mas como professor, num dá não. O cara é uma porta. E não ensina nada. Seguindo, eu precisava de 5,7 na prova de apoio, consegui 7! Daí estou eu, com 5,6 de média. Tá ótimo.
Considerando o fato de que repeti em cálculo, tá ótimo mesmo.

Sim, eu repeti em cálculo. Já era até esperado. Precisava de 7 porra. Impossível.
Quer dizer, era possível. Dava, eu tenho potencial pra passar direto nessa porra. Mas foram coisas cumulativas, porque de fato, eu podia ter repetido diretamente. Na época da primeira prova, eu tava superdistraído, nem aí pro que podia acontecer, e me enrolando pra entender a matéria. Devia, ao invés de copiar tanto, ler pelo livro e fazer listas. Meu estudo foi insuficiente pra uma primeira parte extremamente massiva da matéria. E daí eu me fudi na P1, tirei 2,3.
Depois eu me toquei da porrada. Passei a estudar todo dia a matéria nova. E fazer exercícios mais complexos. Isso me alavancou bastante. Pegando provas antigas e praticando, eu percebi que tinha uma boa chance de tirar uma BOA NOTA, e recuperar o atraso, precisando de menos na prova final. O que aconteceu foi que a P2 veio R A S G A N D O. Comparada com as antigas, é um pico de diferença na dificuldade. E com um milagre, consegui 3,7. Em média, o que eu precisava pra poder fazer a PF. Fui na risca e no limite.
O meu estudo, aliás, pra P2 e consequente PF, foi algo inacreditável. Na reta final, 4 dias incluindo o dia da P2, foram 20 horas de estudo. E já saturado, sem conseguir estudar mais um ai que fosse, eu tinha que partir pra PF. Me lembro bem que, nos dias finais, dava dor de cabeça ler qualquer coisa.
E acho que isso também contribuiu muito pra nota. O desgaste físico. Eu realmente não tava preparado pra essa maratona de comer corrido, dormir pouco, estudar estudar estudar. E manter o equilíbrio com o social ainda por cima. As provas de cálculo foram todas das 5 às 7 da noite. As ultimas duas se estenderam até 7 e 45. É simplesmente um massacre. Bate a fome, dor de cabeça, a noite cai e você tá lá precisando de um milagre.
Não à toa, 2,8 na PF, média 3.
Mas é normal né. Engenharia todo mundo toma ao menos uma bomba. Espero que esta seja a última.
Vai ser a última. Já to esperto o suficiente pra dar a volta por cima.


Anyway....futebol, que tal?
O Vasco seguia como carioca mais bem colocado no Brasileiro. Empatou com o figueirense, se não me engano, e perdeu essa posição pro Flu, mas ainda briga. O elenco do Vasco ainda tem suas limitações no banco, mas é forte no titular. Se Diego Souza sair vai se criar um probleminha, porquê aquele lado esquerdo não é praia nem de Éder Luís nem de William Bárbio. E não vejo o Cristóvão Borges com o time na mão pra conseguir fazer alterações que forcem mais o Juninho ou que imponham tática a jogadores como Carlos Alberto. Cristóvão, aliás, deve seu cu ao AVC do Ricardo Gomes, pois é fraco como treinador. E a torcida do Vasco quer o cara de volta.
Esses dias teve o Fla X Flu dos 100 anos. Eu esperava algo mais equilibrado, uma vez que em clássico, quem vem mal sempre acaba se superando e jogando páreo a páreo com quem vem bem.
Só que o Fluminense não tomou conhecimento disso. Rapidinho fez 1 a 0 com o Fred, numa boa jogada do Thiago Neves (a única no jogo todo) cruzando pra ele se adiantar. E dali se fechou, não deixou o Flamengo chegar. Até porquê, meio campo de Joel Santana com bola no pé, a gente sabe bem no que dá.
Beleza que, nos dois lances finais dos tempos, foram faltas. O Flamengo mandou meio time pra área. Bottinelli, o único meia de ofício escalado, partiu pra bola.
QUE BISONHO.
Nas duas ele isolou. Na bola do segundo tempo foi ainda pior. Não só pelo fato de que era a última chance de todo o jogo, mas porquê ele ainda conseguiu fazer pior que na bola do primeiro tempo. Foi direto na arquibancada. E olha que era uma falta vindo da lateral, ou seja, é MUITO DIFÍCIL de conseguir fazer uma bizarrice desse tamanho.
O Flamengo tem que abrir o olho, porquê Wagner Love sozinho não resolve. Nem se trouxer um bom meia resolve, porquê os laterais tão péssimos (Léo Moura ainda é o melhor direito do Brasil, e faz falta pra caralho) e isso não ajuda no 3-5-2. E a zaga é pior ainda. Mesmo com o tal Gonzalez....deu em nada. Mais um porradeiro que briga com a bola.
O Flu parece estar podendo voltar com mais força. Nos últimos jogos teve alguma sorte contra seus adversários, e mantendo o Deco em campo tava tudo bem. E agora os titulares estão se recuperando das lesões. É provável que vá dar sua guinada.
Mas pra isso, vai ter que encarar o meu Fogão domingo que vem.
E acredito que agora eu vá dar uma sacaneada na minha prima pela primeira vez este ano, já que no começo fomos saco de pancada, com o time totalmente desarrumado.
SEEDORF, INTREGA A TASSA! SHAUSHUSHAUHSAUH
Essa é pra quem era do Orkut. Comu do Fogão, frase típica.
O grande craque holandês chegou pra botar moral. 10 pra ele, mais que merecida. Tenho minhas preocupações quanto ao esquema tático, já que o Seedorf não é nenhum garoto pra ficar marcando, e precisa de um pouco mais de liberdade. Sou a favor de escalar ele com Fellype Gabriel e Vitor Jr, que se aplicam bem taticamente. O bagulho é reforçar a defesa. Boatos citam Tanaka. Se vier, uma dupla com Antônio Carlos é algo de impor respeito em qualquer um que tentar a sorte.
Além disso, Lodeiro (volante uruguaio) e Yacob (meia argentino) estão chegando. Se forem bons como a propaganda tá dizendo, certamente serão titulares. Assim como Rafael Marques, que acaba de chegar do Japão.

O time titular ficaria assim, dos confirmados até o momento:

Jeff

Lucas
AC
FF
Márcio Azevedo
Lodeiro
Renato
Fellype Gabriel/Vitor Jr
Yacob
Seedorf
Rafael Marques/ Elkeson

Eu, das ultimas vezes que postei, jamais pensaria em cogitar o Elkeson como titular. Mas sou obrigado a tirar o chapéu, finalmente acharam a posição pra ele. O cara não funciona como meia. Ele precisa de liberdade. E marcação não é a dele. É atacante. De sair da área, mas é.
Tanto é que jogou bem contra o Bahia, e marcou um GOLAÇO de primeira, voleio de esquerda, no cruzamento de Renato. O último gol, que saiu logo no começo do segundo tempo, sábado passado. Foi 3 a 0. Os outros 2 gols foram da nossa revelação, o Cidinho (ou SEEDENHO, se preferir kkk), que mostrou que é uma boa aposta, que deve ser guardada e moldada.
E ainda há boatos de um atacante FODA. E só não digo quem é pra não dar azar.

Pra finalizar.
Lembram disso aqui?


 http://calvinfernandes.blogspot.com.br/2011/07/ahhhhhhhhhhhhhhhhh-muleque.html


Não foi nesse post que eu falei dela pela primeira vez. Mas foi quando dei atenção aos fatos, porquê eles se tornaram realmente algo muito mais que especial.
Nesse post, apesar do poema escroto e ridículo que muita gente ainda teve a capacidade de elogiar (amigo é bom porquê o mal gosto que ele tiver é justamente pra te elogiar xD), que eu cito Dominique, o beijo que roubei da menina.
Por quê eu to relembrando?
Porque ontem, dia 9, fez 1 ano que ela entrou na minha vida.
E sabe, parar pra pensar como as coisas fluem e passam tão rápido. Realmente é incrível.
Não tem palavras pra dizer como que esse ano foi especial.
Eu simplesmente amo essa menina. Amo, com tudo que tem direito. E apesar da gente ser bem diferente em diversas coisas, e ter nossas divergências, sempre conseguimos aprender com isso, dar a volta nas situações incômodas, resolver os problemas.
Por mais curta que possa parecer, a gente construiu uma história. E acho que isso é uma coisa especial demais pra eu deixar de lado.
Por vezes eu fico pensando o que teria sido da minha festa julina, na despedida pras férias daquele ano, se eu não tivesse conhecido ela.
Aliás, Dominique e o beijo que roubei foi meu assunto até o meu aniversário, onde ela deu uma escapadinha com seu pai pelo shopping e me mandou beijos e mensagens. Tudo pra não ser pega no flagra.
E fomos pegos no flagra certa vez. Quer dizer, ela. Quando eu acompanhei ela até perto de sua casa, e o amigo do pai viu. Ela, sabendo disso, resolveu contar pra mãe. E a partir dali começou a ficar ainda mais sério.
Conheci a mãe, o pai, a irmã. Ela também conheceu minha família. Veio aqui em um milagre de acontecimento. Já foi bem mais na casa do meu pai. Mas na casa dela eu fui bastante. E sempre sou bem recebido. Até demais, fico sem jeito.
E quando eu dei a ela o anel de compromisso no Natal? A cara de boba dela. kkkk
Chegamos até a terminar, mas eu não consegui me manter firme nisso. Eu voltei. E sabe, não me arrependo de nada. Acho que tudo serviu pra alguma lição, e tanto é que hoje a gente vive quase num mar de rosas. Quando tá mal também o negócio é feio, mas nada que não se resolva.
Sinceramente, eu tenho fé de que a gente vai dá certo.
E independente do futuro, ela já me marcou de uma forma especial, me fez um cara melhor em diversos aspectos, e eu só posso agradecer por ter topado com ela no ônibus em um divertido 9 de julho...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Enfim, É DIA DE SE LIVRAR DO PESO!

É amigos, como me sinto BEM.

FINALMENTE ESTOU DE FÉRIAS!


Claro que isso é um saldo prematuro, mas graças à Deus, na faculdade estar de férias não é algo condicionado à passar completamente nas matérias que você está cursando.
Aliás, isso, é uma coisa que alegra a minha vida. Poder ir pro segundo período, com uma ou outra matéria trancada.
Por quê eu to falando assim? Bom, porque eu, como a maioria esmagadora dos calouros de qualquer engenharia, tomei porrada em cálculo. Eu fui pra prova final com média 3,1; ou seja, necessitando de praticamente 7 pra poder passar pelo mínimo possível. Em suma, eu precisava de um milagre. A prova foi ontem, inclusive. Ou sendo tecnicamente correto, anteontem, já que já virei a noite.
Tipo, a prova não tava difícil. Até tava fácil. Mas porra, eu já precisava de muito. E ainda deu um branco de coisas básicas que eu tinha decorado, caralho, como eu fiquei chateado com isso na hora. Tá entregue né, esperando de forma otimista e até meio iludida (mas sem dúvida com fé) que a banca não pese a mão na correção como na P1 e P2. Que eu consiga esse milagre.
E o pior foi já sair da pf de cálculo às 8 da noite, pra chegar em casa, tomar banho, comer etc e TER QUE ESTUDAR PRA PF DE COMPUTAÇÃO NO DIA SEGUINTE. Claro que eu já tava mortinho. Aliás, eu já vinha mortinho desde a P2 de cálculo. Tenho estudado feito um condenado, sequencialmente. E dormido menos do que eu preciso. Então imagine meu estado anteontem, 10 da noite, estudando.
Detalhe: a prova era às 10 da manhã.
Então, hoje acordei naquele estado. No melhor e mais sincero estilo Walking Dead. Até que me arrumei tranquilamente. E estudei com todo mundo pra prova.
Chegou na hora H, eu precisava de 5,7. O cagaço de repetir em duas era tanto que escrevi no fim da prova:

"PS: Eu preciso de 5,7 para passar. Por favor, considerem as questões caso ocorram erros bobos!"


Na hora do desespero, vale TUDO.
Mas isso já é de lei não?
Então, a prova tava fácil pra caramba até. 7,5 em 3 questões bem fáceis. Mas eu tenho certeza (e confirmei essa certeza com o Cadu depois) que errei bobeira. Meu medo é as bobeiras me foderem. mas espero que dê tudo certo, e em computação tem bem mais chances mesmo.
Mas vai dar tudo certo! Computação, cálculo, VAI DAR CERTO!

Pensamento positivo é o que há.

Ao menos, diversos planos para as férias. Sexta agora já vou levar Dominique e meu irmão na estréia de 'O Espetacular Homem- Aranha', que promete ser BEM MELHOR que os 3 filmes cheios de falhas anteriores.
O acampamento tá fechando, só preciso arrumar a bagagem e barraca, que aí partiu. Falta de fato fixar uma data, mas vai ser super foda.
Menos de um mês pro meu aniversário então, isso que é foda!
Pretendo perder uns 5 quilos ai nesse tempo indeterminado (férias normais + suspensão do calendário acadêmico em função da greve faz com que o CT só retorne para dar início ao segundo semestre assim que as outras unidades voltarem da greve, reporem aula e ainda talvez terem alguma semana de férias. Ou seja, bota tempo nisso).
Vou comprar cordas novas pra guitarra, ensaiar bastante.
Ler uma penca de livros que eu tenho acumulados aí pras férias mesmo.
Tudo vai dar tempo. E o melhor é poder descansar.
E ainda rever os amigos! Saudade de CP2 eternas! Phelipe, Bruna, Henrique e cia que me aguardem, to cheio das idéias...rs


Cabe aqui destacar o grande êxito de dois amigos de faculdade. Ana Elisa e Jun. Essas duas feras, melhor, esses dois fenômenos, conseguiram passar direto em TUDO. INCLUINDO CÁLCULO. Jun aliás, merece uma placa. Passou com média 9 na matéria que mais reprova calouros no Brasil.
Ana Elisa, essa é santa. Tudo aquilo que eu não entendi, ela tentou me explicar. E sanou muitas dúvidas, inclusive na véspera da pf de cálculo mesmo. Foi meus olhos por um bom tempo, até eu conseguir os óculos. Eu devo muito à essa fera.

Então, de uma maneira toda especial, desejo a vocês dois umas férias bem longas e divertidas.
Deixa eu reformular isso....

Ana Elisa e Jun, SUAS FÉRIAS TEM QUE SER FODAS, PORQUÊ VOCÊS SÃO FODAS, FANTÁSTICOS!


Acho que é por aí.

Aliás, Jun, se você estiver lendo, manda as fotos de segunda pra mim no face cara! É raro de tirarem foto minha de livre e espontânea vontade...adoraria achar uma! xD

E aos que repetiram alguma coisa, cara, é super normal na engenharia. Aliás, em qualquer faculdade. Não desistam, PELO AMOR DE DEUS, é algo que acontece uma hora, pode até vir a ser recorrente, mas que não determina como vai ser a sua carreira. Estando na UFRJ, cursando Engenharia Ambiental porque acima de tudo é algo que vocês querem, então não é pra abaixar a cabeça com bomba não.
Eu, se repetir, não vou. Vou é chegar motivo pra melhorar ainda mais. Se eu, que sou enrolado, posso, porque tanta gente esperta não pode?


Agora eu vou me indo. Tenho planos pra fazer uns posts especiais por aqui mais pra frente. E vou falar muita coisa que ando devendo.

Abraços e beijos aos poucos fiéis que eu sei que ainda lêem! xD