Ontem não postei pois precisava estudar. Aliás, hoje é um dia raro nessa semana. Não precisei estudar depois que cheguei em casa. Eu tinha o tempo que quisesse pra tomar banho, jantar, descansar bastante. Acabando o post aqui vou dormir. E embora pareça coisa rápida eu ir escrevendo e você lendo, como não postei ontem, tenho que ir contando mais ou menos como a coisa está acontecendo na vida maluca.
Ontem era dia tenso: teste de matemática deixava todos de cabelo em pé na expectativa. Minha dupla era a Taissa, que não apareceu no primeiro tempo, que era português.
Nem no segundo, ainda português.
Filosofia depois de duas semanas. A galera toda entregou logo o trabalho (que deve ser o único do trimestre por falta de tempo) e a Joana foi voando com a matéria.
Só no final do quarto tempo, na hora de bater o começo do recreio, que a Taissa apareceu. Olhei pra ela com aquela cara de impaciência, mas depois que ela contou sua longa 'jornada nas trevas' (faltou luz no bairro dela, e a garota conseguiu fazer o impossível, enfim, qualquer dia eu ponho ela aqui pra contar isso direito, porque nem eu entendi tudo, não me lembro sequer da metade) já ajudei a terminar de estudar.
A droga da Marilins ainda demorou pra aparecer. Chegou, a turma já tava quase toda organizada.
Deu o teste. Rapaz...rapaz....
Raaaaaaaaapáaizzzzzzzzzzzzzzzzzzz.......
Teste mais difícil da minha vida. Tipo, tinha questões fáceis, mas era EXTREMAMENTE TRABALHOSO, e ACIMA DE TUDO, absurdas as contas. A maluca não sabe fazer um teste com contas plausíveis. Aí complica, quem acha que tá certo quando faz algo absurdo? Pior que ela ainda foi consertar valores depois. O teste nos levou até meio dia e meia. Desistimos de fazer uma questão lá e fomos embora. Tava na mão de Deus. Ainda está.
Eu desci e fiquei do lado de fora esperando a Bruna. Eu ia pro estágio e ela tinha combinado de irmos juntos, pois o pai dela ia levar. Ela ainda não tinha terminado, e daí me pus a esperar na rua, falando com os grandes amigos que passavam...oh saudade da tarde.
Liguei pra ela e ela disse pra eu procurar o pai dela. Eu fiquei meio envergonhado..
'Mas eu não reconheço seu pai..rs'
E ela..
'Carro cinza, placa tal tal tal'
Eu virei pro lado e o carro tava do meu lado. Bateu uma vergonha de repente, que eu não sabia explicar...
E ela no telefone..
'Fala com meu pai, entra no carro, diz que eu to chegando..rs'
E eu não mexia um músculo. Era uma situação estranha, quer dizer, não era a primeira vez que eu pegava carona com o pai de uma amiga, fiz isso direto com a Julia. Era estranho eu estar envergonhado. E dali fiquei parado, do lado do carro. Só saía dali pra falar com os amigos.
Quase 1 hora, eu tava só vendo o 'estou descendo' que ela enfatizou tanto no fone. Daí foi só pensar que ela me ligou.
'Deu merda no teste, tentaram trapacear, eu já to descendo, avisa meu pai..'
Pronto, agora eu tinha que falar pro pai dela. Só que ele me reconheceu, e percebeu eu falando no telefone..
'Esperando a Bruna né..'
Engasguei.
'É..é sim...ela disse que deu algum problema na turma com o teste..'
'História?'
'Matemática, o pior que já fiz na vida.'
Ela chegou. Eu crente que ia entrar atrás, e ela..
'Vai na frente Calvin.'
Eu estranhei. EU, na frente, do lado do pai dela. Ainda mais envergonhado, mas fui. A vergonha passou com o papo sobre a escola em geral. Chegando no Fundão, fomos ao CETEM almoçar. Comida boa, churrasco do bom, e barato. Era a primeira vez que eu tinha um contato mais aberto com o pai dela, já conhecia a mãe das festas e da vez que fui na casa delas, mas eu mal falava com o pai. Gostei dele.
Quando íamos embora, levei todos os nossos pratos pra devolver na bandeja. Nisso, eu voltei e o pai dela já tinha pego minha comanda. Eu fui pra fila atrás deles, e quando puxei a carteira pra pagar, ele disse..
'Não, deixa que eu pago.'
Eu ainda tentei discutir:
'Não, que isso!! Eu pago, eu to com dinheiro..'
E nada. Ele foi e pagou. Estarrecido eu voltei ao banco da frente, pra saltarmos na COPPE. Ele foi embora, Bruna tomou o rumo dela e eu fui pro estágio.
O estágio foi legal. Saí um pouco mais cedo e vim estudar tudo que tinha direito em casa. Manejo e Preservação.
Aproveitei e vi os jogos. Framerda venceu até merecido. Vasco foi humilhado em casa. E o meu Fogão deu show, do começo ao fim. 2 a 0, Elkeson e Maicosuel ARRASANDO e botando meu Cartola no topo. 2 a 0 nos bambis, G4 garantido.
Quanto a hoje? Amigo, só as provas foram algo relevante. E estavam fáceis, quem diria. Mas estavam. O dia foi bom até. Encontrei a Jenifer, e não fiquei tão congelado, conversamos. Não sei dizer, com certeza absoluta, se ainda gosto dela ou não. E talvez seja melhor não pensar nisso. Sinceramente, é bom o cansaço pois ocupa a mente.
Amanhã nada demais, só a estréia mundial (isso mesmo, MUNDIAL) de 'Transformers: Dark of the Moon' AQUI NO RIO. To doido pra ver, mas não sei se consigo, tenho teste sábado. Mas sábado eu vejo, podes crer.
O título é só o cansaço mesmo, é como estar nocauteado. Também pelo lado do nocaute de finalmente se tocar de algumas coisas que ficavam debaixo do seu nariz há séculos e só agora eu vejo o encaixe.
Recado de Beto Guedes
Há 3 anos