Hey, você aí

Não, não quero seu dinheiro.
Estava mais pra dizer 'Hey Jude', ou algo assim.
Bom, este blog é sobre mim. Não apenas eu, mas o que penso, sinto, etc. Já foi meio invasivo, já foi vazio. E no fundo ainda é legal, pra mim. Meu cantinho de desabafo e filosofia, se assim posso dizer.
Eu sou um livro aberto. O que quiser saber, pode achar aqui. E o que não conseguir, é porque ainda vamos nos esbarrar por esta vida irônica.

The Beatles

The Beatles
Abbey Road

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Being simple / The return of the blackbird / New feelings

Apenas pra registrar, MINHA NET TÁ PIOR DO QUE NUNCA....NUNCA TEVE TÃO MERDA.
E também pra que fiquem avisados, certa pessoa que citei ontem como a que voltou depois de muito tempo sem dar notícia tem UM ATAQUE se ler o nome no blog, então MAIS UMA VEZ eu vou ter que usar algum 'codinome'. Cansei de usar ELA, porquê enche o saco e dói os olhos, então vou usar uma sigla: PN (pássaro negro, o apelido que dei pra ela).
Bom, a PN não mudou nada, e já veio me botando em problemas, me ligando 11 e 20 da noite....combinamos dela me ligar de manhã. Eu já sabia mais ou menos o que eu ia ouvir...(mas nem tudo)
A única coisa que eu realmente QUERIA fazer no dia que tava pra começar era conversar com a Jenifer, como ela queria fazer. Eu também queria e DEVIA, tinha muita coisa que eu devia esclarecer, e a volta da PN (e até mesmo a existência da PN) era algo que tinha que ser apresentado pra ela poder me entender melhor.
Levantei cedo, a rotina em casa tá pra mudar. Durante essa semana minha mãe vai ficar por aqui. Depois, temos que combinar como vai ser segunda e terça, pois eu não preciso ir cedo na escola esses dias. O ideal era ficar em casa pra almoçar, mas é impossível se não terá ninguém né? Então ainda vamos decidir o que eu vou fazer. Não dá pra ficar gastando dinheiro o tempo todo todo dia com almoço. Talvez eu fique e faça uma sanduba improvisado, não faz mal não almoçar 2 dias que sejam.
2 dias que sejam a partir de agora pra toda semana por muito tempo. Pelo menos eu acho que vai ser assim por muito tempo.
Arrumado, barba feita, tudo certo, parti. O 634 pegou um engarrafamento MONSTRO até a Ana Néri. Dentro da Ilha tudo beleza, mas foi chegar na saída pra pegar a Brasil...ahhhhhhhhhhhhhhn cara. Até a Ana Néri, que já é praticamente São Cristóvão, assim. Merda, merda, merda, merda....
Cheguei, li as manchetes pra variar. Entrei na escola sem muita animação. Encontrei o Monuma quase que todo: Gabira, Rappa, Souza, Henrique Louro, Justin e Luís, todos me abraçaram e me deram os pêsames. Encontrei o Phelipe e fui falar sobre os ocorridos. Principalmente sobre a PN.
E a única conclusão à qual consigo chegar é que todas as mulheres são meio malucas. Não existe um empecilho de VERDADE pra PN me encontrar. Eu acho que quando a gente REALMENTE QUER, a gente PODE mesmo que aos poucos, MAS PODE, E FAZ.
Encontrei o Henrique, e antes que pudesse botar o mesmo assunto em discussão, PN me ligou (eu já tinha perdido as esperanças, mas faltando alguns poucos minutos ela conseguiu me ligar e me pegar de surpresa). Falando as mesmas coisas que eu já sabia, que não podia se envolver AGORA, e talz..
Então pássaro negro, o que você realmente quer?
O que você quiser de verdade, você pode e você faz. Fica a dica pros seus vôos na hora em que você vier me observar de longe, como diz ter feito esse tempo todo.

No corredor alguns poucos amigos cumprimentavam, mas ninguém sabia do luto. Também era melhor, eu não ia aguentar ser abraçado por todos..rs
Em compensação, foram poucos os que, sabendo do luto, apresentaram alguma condolência. O Caio, pelo msn ontem, já tinha me dado uma força. Falando nele, ele lançou um blog com os desenhos dele (ele desenha bem PRA CARALHO), postarei o link assim que eu puder, mas procurem ele aqui nos seguidores, vai valer a pena.
Na sala o clima me lembrava o enterro. Não consegui me sentir estável. Julio me deu uma força quando notou o meu abalo. Pelo menos na escola eu posso ficar abalado. Aqui em casa eu que vou ter que aguentar a barra. Se eu não mostrar força tudo desmorona pra família. O Julio sabe como é.
Bruna foi mais uma que deu os pêsames, mas ela foi rápida.
Aula de geografia de apoio, começou atrasada e acabou antes. Veio o prof de sociologia entregar prova e média. Sociologia: 7,8.
Aí tempo vago de Desenho e de Sociologia (o prof tinha adiantado). Tentamos ir assistir história com a MA214 pra sermos liberados mais cedo. Toda a minha turma de mochila nas costas, ficamos no corredor esperando. Até que aos poucos todos foram indo. Eu fui, voltei, fui, voltei. E nada. E quando ia de novo, quem me aparece?
Jenifer. Ela chegou já abrindo os braços, parecia que o corredor tinha parado pra dar espaço. Nos abraçamos. Foi muito bom. Ela levantou a cabeça, sem me largar, e eu estranhei um pouco a expressão: ela tava feliz, mas tava quase chorando. Eu pensei: 'po, eu que estou quase chorando, e ERA PRA EU ESTAR!Vai entender, trocaram os papéis nesse abraço? Deixa pra lá, tá muito bom.'
Mais alguns segundinhos agarrados ali. Era tipo uma benção. Saímos abraçados, não seria eu a me afastar dela, não naquele momento. Era o único momento do dia que eu sabia que ia aproveitar de verdade, e que ia guardar na memória, como algo especialmente bom. Também ela não tirou o braço. Passamos pela turma do pessoal do Monuma e a Letícia mandou:
'CAAALVIN, NÃO ACREDITO QUE VOCÊ TROCOU A ANA CLARA!!!!!!!!!'
Eita comédia, ninguém merece. Minha vontade era dizer: Sou mais a mineira.
Corredor principal. Paramos. Ela ia pra sala, eu ia ficar esperando com geral da MA. Eu não queria soltar. E precisava..rs Nos despedimos, e ficamos de nos falar como o prometido no recreio.
Me virei e sei lá quantos me perguntaram se ela era minha namorada.
Ai quem dera..
Tem dono (vai mudar vai mudar..kkkkkkkkkk).
Acabou que o Rogério não deu aula nem sequer pra 14 e a gente teve que se contentar com isso. Com um tempinho a mais, saí e procurei a Jenifer pra conversar.
Quando a achei, tive que isolar de algumas amigas. Levei ela pra perto do posto médico, local onde não vejo quase nenhum dos meus amigos, pra ficarmos a sós e ninguém incomodar.
Outras amigas apareceram pra atrapalhar, mas o tempo as levou porquê Deus é pai.
Minha tarefa não era nada fácil, eu tentava contar ou explicar os acontecimentos do final do ano passado até agora, de maneira reduzida. Apenas dando os detalhes principais. E nisso você mete as difíceis sensações que tive por Taissa e pela PN. Eu precisava mostrar as coisas que andavam me atormentando, e com o recente BOOM delas após a morte da minha vó, pensar em futuro com alguém passava obrigatoriamente por isso. Ser sincero por completo. Ela sempre soube no início que eu queria ficar, ela não é boba. Mas o convívio e a amizade iniciada foram essenciais pra eu passar as últimas semanas e traçar os rumos que tracei e ainda vou traçar. Não só abriu meus olhos, como me fez ACEITAR o que eu via. E mais do que tudo, encontrar a forma de MUDAR isso. Na hora difícil, esteve mais preocupada do que muitas pessoas que se dizem minhas amigas. Me deu o fio de força que eu precisava, sendo meu porto seguro.
Eu não podia ser um filho da puta com ela e forçar ela a terminar o namoro pra ficar comigo, na época, pra ficar com ela sem ter certeza de nada. Ainda não tenho certeza de muita coisa. Mas o que pude aprender com ela me deu certeza de que, se nosso convívio, se tudo que temos passado juntos, me faz feliz, e se faz ela feliz, levar e elevar isso não pode fazer algum mal. Admiti que estou gostando. Também não estou apaixonaaaaaaaaaaaaaado (o que seria perdição), nem to sentindo nada parecido com o que senti pela Taissa (porquê isso eu não quero repetir JAMAIS NA VIDA, quero deletar - excluir- congelar - queimar - triturar -exterminar tal sentimento que tanto me fez mal). Não quero magoar essa menina que tanto me fez e ainda faz bem, mas tinha que tentar algo mais.
Acabados de falar, eu não sabia bem o que fazer. Me deixei levar pelo momento. Tentei beijar. Ela se esquivou. Era esperado. Mas sei que tenho chances. Vou tentar aos poucos, não quero forçar barras. Se ela não terminar, não adiantaria nada também tentar. Mas também não havia aquela cara de repulsa no rosto dela. Era muito mais um 'não posso' (o que pode mudar, muitas vezes o tempo tem que passar pra certos casais se formarem né...) do que um 'não quero' (o que vocês ACHAM que muda, mas acreditem, NÃO MUDA. Se você toma um não de uma mulher porquê ela NÃO QUER e depois a mesma vem atrás de você dizendo que quer, é porquê ou você ganhou na loto, enriqueceu pra caralho, ou porquê você tá mais bonitinho.) <<<< Fataço, não conheço exceções, quem quiser apresentar fique a vontade.
Na despedida, cheguei a tentar de novo, mais zoado do que sério..rs
Aula de história chata. Perdi o 634 mais cedo, acabei indo pra casa só as 7. Sabe que horas cheguei?
8 e 30.
Que bom né?
Só deu tempo de imprimir uma folha pra amanhã, separar material. O trabalho de monitoramento eu termino amanhã. Na base da corrida eu trabalho mais eficiente.
Amanhã é cedo. Analítica...laboratório...nota de prova..putaquimepariu.
Pelo menos eu levo a viola.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ao soar dos sinos, apenas uma vida

Não sei explicar bem ao certo os últimos acontecimentos. Vou tentar. Vou tentar também não esconder a verdade que eu vejo, tentar deixar tudo sair. Não vou forçar lágrimas de crocodilo, nem soltar fogos de hipocrisia.
Há alguns dias, as coisas aqui pra mim não podiam ser melhores. Diziam que a minha vó tava melhorando, o que significava que eu não ia mais precisar ir cedo todo dia pro colégio. Não ia mais ter que gastar dinheiro pra caralho com almoço. Eu já tinha tomado os rumos da nova era, traçado algum plano otimista de vida (mesmo que na base do 'talvez' e do 'quem sabe'). A inspiração voltava em grande escala, e eu só precisava de um canto com folha, caneta e violão. A guerra entre os pais tinha diminuído pelas circunstâncias, eu andava de bom humor. Minha mãe tinha passado os últimos dias vendo casas e aparts pra alugar aqui na Ilha pela internet. A possibilidade de se mudar acendia mais uma esperança...
Aí, ontem, o ocorrido. A notícia foi um choque. Depois de acalmar um pouco minha mãe (e também seria impossível fazê-la se acalmar por completo na hora, como ainda é agora), eu e meu irmão apenas pegamos os remédios dele, e fomos pra casa do meu pai. Antes de ir pra casa do meu pai eu já tinha recebido o apoio de alguns amigos a quem contei a notícia assim que recebi: Ana Clara, Phelipe, e principalmente, Jenifer. Ela mesmo sem nunca ter um motivo, pergunta se eu estou triste por causa dela. Tem se preocupado absurdamente comigo, e me dado um porto seguro. Nesse momento mais do que complicado, se ofereceu pra estar por perto. Dos amigos que tanto me dão força, ontem ela simplesmente roubou a atenção e foi o motivo principal pra eu não ter surtado em mil confusões de sentimentos. Ainda fiquei são, graças à ela e o meu pai.
Jenifer, se eu for pra escola amanhã, a gente conversa como você queria. Obrigado por tudo.


Meu pai, de todos, tal como eu, é um dos que tem mais motivos pra praguejar e pedir tragédias envolvendo a minha vó. De todas as pessoas, ele foi um dos únicos que bateu de frente, e não por simples birra. Meu pai enfrentou a minha vó materna dia após dia apenas pra poder ficar com a minha mãe. Em nome de algo tão forte quanto amor, a gente passa as piores barras, ISSO EU APRENDI.
Mesmo asssim, ele recebeu a gente pedindo pra rezar pela minha vó. Acima das mágoas, nesta hora, acima de desafeição e ódio, é necessário apenas a compaixão e a solidariedade. Não há mais o que se fazer, se não rezar por paz a um espírito atormentado, e pedir pra que cada um de nós continue forte e não se abale nesta época.
Lá consegui dar algumas risadas vendo o Chico Total, e conversando com meu pai, que adora fazer umas piadas. Nessas horas, só ele consegue entender a nossa situação, e só ele sabe como nos fazer ter alguma alegria antes que entremos em algum colapso emocional. E realmente, eu tava à beira disso: meu saldo emocional não era nada positivo. Sair daquele estado anteriormente citado (que não era nenhuma maravilha, apenas uma atitude tomada em nome do meu orgulho buscando uma promessa de felicidade, mais incerto do que continuar no sofrimento de antes) pra ficar com a tal história do choro da Taissa na cabeça (reforçada pelo estranho subnick dela no msn quando recebi a notícia), preocupado com a Talitha, preocupado em como meu irmão tava recebendo tudo isso, como minha prima tava, como meu primo tava, como minha tia estava lá no hospital (ela passou A SEMANA INTEIRA sem voltar pra casa, lá, na CTI, UTI, sei lá o quê o nome daquela porra, mas ela passou a SEMANA TODA naquela merda, imagina o estado...), e MEGA preocupado com a minha mãe que semanas antes já tinha se acabado de chorar nos meus braços. Enquanto eu dormia na cama armada (sem um colchonete que fosse, era só um bando de lençol...) no chão, remoía um pequeno vazio. Era inacreditável, mas existia um vazio de perda. Mas o motivo da existência dele não era amor pela vó. Era o ódio. Não havia mais porquê o ódio que tanto me corroía as veias existir, se ela não existia mais. Esse tipo de vazio seria algo que eu nunca ia sentir se as coisas tivessem sido diferentes. Mas como vir pra cá foi ter a infância destruída, esse ódio é algo que me acompanha há muito tempo. Juro que estou desnorteado. E tudo isso na cabeça pra durmir na cama ruim mal armada.
Deus tem piedade nessas horas e manda o sono te apagar por completo.
Quando eu acordei, eram umas 10 e pouco da matina. Eu não ia pra aula mesmo, então não me preocupei tanto. Meu pai e a Helena faziam o café, enquanto minha vó Constança gemia por causa da gripe (ela sempre foi exagerada, e meu irmão puxou isso dela, gemendo por causa de uma simples dor de cabeça). Troquei de roupa, e logo em seguida o Diogo acordou.
Tomamos o café, ficamos vendo um pouco de TV. Meu pai, iluminado como sempre, trocou uma idéia com a gente. Meu irmão não odeia tanto a minha vó quanto eu, mas a paciência dele pra fazer coisas em nome dela é 1000 X menor que a minha, SE isso é possível. Resumindo, ele não tava nem um pouco afim de ir no enterro. Eu não sabia se ia. Não era a questão de ser o enterro dela. É o clima, a hipocrisia, o jeito com que as pessoas entram no cemitério, perto do túmulo, como fingem emoção....
Depois de meu pai falar, decidimos ir. Almoçamos antes. Meu pai emprestou sapatos e uma camisa de manga comprida, tanto pra mim quanto pro meu irmão. Nossas camisas eram de manga curta, e tinha esfriado. Fora o fato de que a gente foi pra lá de chinelo. Ao bater das 2, fomos.
Chegamos 2 e 20 por lá. O clima não era nada bom, também o que mais eu podia esperar, era a minha vó que tinha morrido.
Velhos rostos cruzavam olhares e se reconheciam, cada um tentando confortar aos outros enquanto precisava ser confortado. Minha tia tava mais arrasada que a minha mãe. E ela própria tava muito mal também. Reconheci muitos parentes que não via há algum tempo: Felipe e tia Dorinha, tia Gilda, Juliana, Rodrigo, Juninho, tio Nickinho,
...e também muitos amigos da família, principalmente Valéria, madrinha do meu irmão, que deu uma força PRIMORDIAL E ESSENCIAL pra minha mãe. Pra gente também, só que ela é um tanto atrpalhada coitada..rs Fica muito grudada, não precisava tanto. Até porquê, de todas as pessoas ali, meu irmão tava cagando, queria mais ir embora o muleque. Antes que ele começasse a falar merda, eu puxei ele pelo braço:
'Eu nunca te pedi nada nesta vida, então agora eu to meu direito: SEJA MADURO PELO AMOR DE DEUS...'

E bom, pelo menos ele fingiu se importar com a dor dos outros. Na hora de velar o corpo antes de fechar o caixão, muitas lágrimas.
Eu mesmo deixei escapar algumas lágrimas...'quem diria, ela me venceu no fim das contas..' foi o que eu pensei na hora.
É difícil olhar pra uma pessoa, deitada na sua frente, sem vida. Às vezes o ambiente te dá a falsa impressão de que a pessoa tá respirando. A sensação que te passa é que ela pode acordar à qualquer momento. Enfim, entre bobeiras de alucinações e realidade pertinente, eu simplesmente fiquei ali do lado da minha mãe, dando o apoio que ela precisava.
Ao soar dos sinos, as preces se encerraram na pequena capela e todos acompanharam o caixão. Minha vó foi enterrada do lado do túmulo do meu avô (o que pra mim é uma sacanagem..), aos som do choro das irmãs e dos filhos.
Voltamos pra casa. Fiquei surpreso com o bom tratamento da minha mãe com o meu pai. A família toda fez isso sempre, todos gostavam dele, mas desde a separação, era uma guerra sem fim..
Eu, no meu sentimento, só posso dizer que, pra alguém que viveu a vida cultivando o ódio, sendo mesquinha, mentirosa, falsa e cruel, o fim não poderia ser mais generoso. A 'coisa justa' (se é que existe justiça, hoje eu quase não acredito mais nisso..) seria ela ficar sozinha o resto do seu tempo...
Mas as coisas não são assim. No fim das contas, só nos resta perdoar...e seguir em frente com a vida.
Voltei pra casa, voltamos todos. Meu celular denunciou uma ligação: liguei de volta pra ver quem era, era a Jenifer. Ela realmente tem se preocupado. Demais..rs
Só que, quando eu achava que ia apenas entrar no msn pra ficar esperando o povo aparecer, receber alguns 'meus pêsames' e que que eu encontro?
Apenas uma mensagem offline. Grande. Sabe de quem?
ANA MORAES!
PRONTO, AGORA ENROLOU TUDO DE VEZ...
Me dizendo além dos pêsames, que tá me observando de longe, mas que vem pensando em mim. Que quer conversar comigo, que sente minha falta. O pássaro negro ainda sobrevoa meu céu há um bom tempo e eu não percebi a sombra. E com mais esse fator, eu simplesmente estou nocauteado. Há quanto tempo ela lê meu blog sem dar sinal de vida? Há quanto tempo ela me deixou no vácuo nos emails (que foram meu último recurso) e continua me observando?
MAIS QUE TUDO ISSO, POR QUÊ ELA AINDA ME OBSERVOU ESSE TEMPO TODO?
ELA AINDA SENTE O MESMO?
Cara, são tantas perguntas sem respostas...NEM EU SEI O QUE EU QUERO MAIS, NEM EU SEI O QUE EU SINTO!!!!!!!!!!
Tudo no dia do enterro da minha vó. É mais que complicado. É mais que tenso. Só não é trágico porquê o trágico foi a minha vó morrer ontem. Bom, agora descanse em paz. Luz pro espírito dela, e pra gente, porquê se agora não tá fácil, os próximos meses estão com pinta de ser piores.
Eu não tenho a mínima idéia do que vou fazer.. amanhã sei que vou pra aula.
Rezar pra ter força, não sei mais o que tá pra acontecer. Não sei mais o que sinto, não sei mais o que quero..vai ser complicado.....Mas, eu fiz um juramento no Monuma, com todos meus amigos:
'WE SHALL NEVER SURRENDER'
So i'll never surrender.

domingo, 29 de agosto de 2010

Bata palmas

Se você anda estressado, BATA PALMAS!!
Amigos eu só tenho algumas poucas palavras pra expressar o meu humor,
LIGA O MODO FODA-SE E SEJA FELIZ!!!!!
Não bastasse a tal história que recebi ontem do meu amigo, talvez eu não pudesse ter durmido melhor. E sabe, acordar cheio de, cheio de...não, cheio não, mas com algum vestígio de esperança de que as coisas pudessem ser melhores, e talz..
Eu tinha um plano de postagem, um desabafo pequeno, um comentário grande sobre a justa derrota do Framerda, mas hoje isso se quebrou.
Um telefonema pode mudar todo um plano:
Não faz 10 minutos direito. Minha mãe atendeu um telefonema. Um minuto de silêncio na casa. A respiração da minha mãe já tava mais fungada, mais chorada. Meu primo brincava quieto. Meu irmão via TV. Eu falava com a Jenifer até que ela disse que sentiu vontade de chorar. Minha mãe desligou o telefone. E mandou a bomba:
'A sua vó morreu'.
Eu não tenho condições de continuar com o post. Muita treta vai rolar agora. Não vou pra escola amanhã. A barra é pesada e vamos ter que aguentar. Vou pra casa do meu pai agora. Não sei o que vai rolar por aqui. Não sei nem o horário do enterro. Não vou chorar feito um desesperado, mas não há motivos pra soltar fogos. É apenas tristeza.

sábado, 28 de agosto de 2010

Débito pago, mas não acaba o stress

Vou dar os detalhes do dia de ontem, como devia pra vocês, e também tentar resumir as coisas do dia de hoje, tudo isso enquanto eu vejo Botafogo X Internacional (vai ser complicado, eu sou Fogão, Bruna Danielle é Colorada..rs)..


Acordei cedo pra poder ir pra casa do meu pai pegar a grana. Eu tinha pedido apenas 10 reais, mas ele inventou de me dar 30. Me segurou por lá dizendo que íamos voltar juntos, e me fez aceitar os presentinhos da Helena, com seu pão de queijo (que ela ganha de graça lá do Rei do Mate).
Demorou um pouco mas fomos embora.
Voltei pra casa e já me arrumei. De volta pra cá, resolvi estrear a camisa que meu primo Igor me deu.
Almocei tranquilamente, e depois de pegar os óculos escuros, fui.
Cheguei no shopping, dei algumas poucas andadas pelos andares, e então eu subi pro cinema. Ainda tava na dúvida de que filme ver, e nesse contexto acabei encontrando o Marcos, que já ia pro cinema. Ele disse que ia ver 'O último mestre do ar', o filme da série Avatar da Nick ( o nome Avatar ORIGINALMENTE foi usado pela Nick, mas aí veio o babaca do James Cameron). Fui com ele, só foi o tempo de comprar ingresso. Ele tinha levado várias guloseimas e disse que ia dividir comigo. Então nem comprei pipoca. A sessão era em 3D, a primeira que eu vi na vida.
O filme até que é bom, resumiram bem o Livro da Água. Mas putaquipariu, cada MEGAFAIL...as 'danças' de dominação, a desculpa esfarrapada sobre a dobra de fogo, cada coisa nada a ver com o desenho, que deu muita raiva. Fora que a versão dublada não soube pronunciar certo o nome dos personagens. Nem explorar um pouco mais suas personalidades. Pra quem viu a série feito eu, o filme é bem fraquinho. Promete melhorar na sequência, mas aí é esperar muito ainda.
Após o filme, eu e Marcos ficamos num papo cabeça que foi desde a realidade no cpII até pesquisas no vácuo e decepções amorosas. Quase 2 horas de papo já tinham rolado, a gente já tinha até lanchado. Daí a gente encontrou duas amigas dele do ano passado: uma se chama Tainá (era a mais gata) e a outra, se não me falha a memória, era a Maria Cleide (a 'paraibinha' segundo o Marcos). Depois de matarem as saudades com o muleque, elas começaram a se demonstrar um tanto quanto 'bobas'.
Eu mal falei um 'ai' e elas:
'AI...VOCÊ FALA MUITO BEM!!!!VOCÊ FALA MUITO LEGAL!!!!'
Eu tava pra lá de surpreso. Marcos se fazia de rir com a minha cara.
E assim foi o papo todo, Marcos puxava algo, elas falavam animadas, e então eu fazia algum comentário. Daí elas quase que pulando gritavam como eu falava muito bem. O auge foi a tal Tainá quase gritar:
'AIII VOCÊ É MUITO LINDO FALANDO ASSIM!!!' e nisso ela simplesmente começou a alisar o meu peito rápida e ofegante, quase que de festa (eita assédio..xD). Porra se eu falo meia frase ela me alisa o peito, imagina se lesse meu blog o que que ela num ia fazer...kkkkk
Outra hora foi 'AIII SEUS OLHOS SÃO VERDES..' e não demorou muito pra irem embora. Depois de andarmos mais um pouco, Marcos foi embora e eu também tomei meu rumo.
Cheguei em casa, fiz aquele post fodástico de ontem. A sensação de outros rumos me fez durmir bem, mesmo com febre e dor de cabeça.
Hoje eu acordei era meio dia. A aula dos poucos que tiveram coragem de ir já tinha começado. É incrível como as pessoas mais desligadas conseguem ter vontade de ir quando até nerds feito eu resolvem faltar.
Passei o dia muito folgado sabe, não fiz praticamente nada.
A coisa esquentou mesmo com o jogo. Caralho COMO EU XINGUEI..
JOEL SEU MALUCO....
PORRA VOU TE CONTAR...improvisar o Somália na esquerda e colocar o LF/ Renato Cajá no meio, Fahel de líbero que ele só sabe jogar assim e LG no meio, PORRA QUALQUER UMA DESSAS COISAS JÁ MUDAVA O RESULTADO DE HOJE.
Mas NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO, TEM QUE IMPROVISAR AQUELE MEGA, ULTRA, HIPER, SUUUUUUUUPER FUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU DE MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERDA DO EDSON! Meu Deus, nem tem como descrever A BISONHICE que foi o jogo desta coisa.
Somália apagado, consequentemente Maicosuel também. Jóbson se machuca, time retrancado, errando cada vez mais na saída, Caio só caindo e ainda conseguindo a proeza de ser expulso.
O time é bom, mas hoje o Joel fudeu com tudo, assim num dá não.
Próximo jogo é contra o Prudente, lá na casa deles. Não acho que seja impossível, pelo contrário, SOMOS FAVORITÍSSIMOS. Porém, sem o Jóbson, fica difícil esperar show e velocidade.
E seja quem for o substituto, seja Loco ou Edno, entra sobre pressão. Tudo isso só pra Bruna dizer que me ganhou...xD


Pra completar o 'bom humor', um amigo meu disse que hoje, na escola, viu de relance a Taissa chorando, abraçando a Talitha. TOMARA QUE ELE TENHA SE CONFUNDIDO. MAS TOMARA MESMO QUE ELE TENHA VISTO ALGO ERRADO, QUE ELE TENHA TOMADO UM LSD, TOMARA. Porquê sério, ia ser foda agora mais essa, logo no dia seguinte àquele post foda meu de ontem..Tipo, piora a coisa porquê a Talitha tá passando por alguma barra e não quer me falar o que é. Tipo, minha consciência tá né, 'tinindo de felicidade'. Não bastasse ontem mesmo a Taissa ter aparecido no msn só pra me perguntar se tinha aula hoje, eu respondendo com um seco 'tem sim'. Não puxo mais papo, nem tenho mais porquê fazer isso. O assunto é qual além de escola? Qual o assunto além de estudo? Eu deixei de ter a intimidade que já tive com ela nesse sentido da amizade há muito tempo. Ficar seco assim é mais que opção, é obrigação. Quero manter o pouco de dignidade que me resta. Há algum tempo que o meu orgulho só anda ferido, e ele é tudo que tenho quando me falta o resto. Já passou da hora de sarar isso.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Confused? No, even more confident.

Lembra quando eu disse no post passado que a noite só teria alguma coisa de importante se o pessoal aqui se mobilizasse né. Dito e feito, não deu outra.
Ontem Ana Clara ficou me perguntando o porquê da minha 'tristeza', que eu nem chamo mais de tristeza, chamo de realidade. Ela ficou o tempo todo com isso, o que me irritou de certa forma. Me fez falar sobre quase tudo que me faz mal, de ontem hoje e provavelmente sempre. Eu não queria ter que falar sobre nada, mas até mesmo a alegrinha sabe lá como se impor.
Não muito depois, Henrique tentou me retribuir o favor de quando eu tirei certas merdas da cabeça dele. O meu problema era o de sempre, a falta de auto-estima. Não que eu não tenha literalmente. Mas tê-la parece impossível, uma vez que eu só me fodo.
Porém, o ponto alto da noite, e que de verdade, me faria rever tudo que tenho como certo, tudo que tenho como fato e lei, foi a Bruna Danielle. Lembram dela, a gaúcha?
Bom, nossa amizade sempre foi muito forte, independente da distância. E sempre houve muita tendência dessa amizade ser mais que amizade, vide nossas semelhanças, o afeto mútuo e a atração simples (eu acho ela bonita, ela me acha bonito, nosso papo nasceu simplesmente do nada). O único empecilho de verdade é a distância. Eu sentir algo pela Taissa é algo possível de se mudar, e isso é facilitado quando você ignora esse sentimento e busca outro. O mesmo se aplica pra Bruna e seus enrolos anteriores (e a Bruna Oliveira daqui deve tá com aquela crise de identidade agora lendo..xD). Bom, a gente sempre se deu muito bem. Até demais. Em certa época, pensamos sériamente em namoro online, a distância mesmo. A atração tava forte, e ela já tinha sonhado comigo 2 vezes (nada de putaria não bando de tarados. Era uma coisa 'fofa', meiga sabe? Sonhos do tipo idealizados, cenas realmente românticas e indescritíveis). Só não rolou mesmo porquê nesta época ela arranjou namorado e eu comecei a me aproximar mais da Taissa, desencadeando na velha história.
O lance de ontem a noite começou num papo normal. Ela me disse que ia ver uma feira de fuscas, que adorava fuscas, num sei o quê, num sei o quê lá. Eu nunca fui lá muito fã de fusca, mas gosto de ver aqueles bem conservados. Ter um são outros 500..
Daí, algo meio diferente brotou. Pensei em falar algo, mas recuei. Ela notou e me botou pra falar:
'Bruna
se eu comprar um fusca,
namora comigo?rs
..'
A pergunta surpreendeu a mim mesmo, pois veio de dentro. Como eu disse, é uma relação simples e bonita. Não são necessárias muitas palavras pra ela me entender. Às vezes eu pergunto o que ela quis dizer, afinal o sotaque é carregado.
Se me surpreendeu, imagine à ela. Na verdade, as surpresas estavam longe de acabar:
'(isso é algo que eu nunca pensei que fosse ouvir, mas extremamente necessário de se ouvir!!
claro!!'
A resposta me botou ainda mais surpreso. Embora minhas chances com ela sempre tenham sido altas, nunca pensei que seria assim que a coisa ia se encaminhar (ou tentar se encaminhar).
'SÉRIO?
pq se for, eu posso levar
20 anos juntando dinheiro
mas compro o fusca e vou te buscar nele!
xD
As chaves serão suas'
Ela entrou no clima:
'mas não te preocupas, se um dia a gente namora eu te ajudo a comprar o fusca!'
A partir daí começamos 'a acertar os detalhes'. Ela queria que a placa fosse igual ao do fusca na capa do Abbey Road. O problema é que emplacamento brasileiro é bem diferente do emplacamento inglês. Disse que ia pintar uma placa encima.
O papo ficou mais emotivo, cada um mais apegado ao outro. Em certo momento, ela disse que ia lembrar de mim quando fosse ao sebo (kkkk sei que pra vocês isso soa LITERALMENTE COMO O MAIOR ESCULACHO POSSÍVEL, mas vindo dela, é simplesmente o mais mágico e renovador dos elogios, uma vez que ela é apaixonada por livros, sempre foi muito culta e faz do sebo seu paraíso terrestre. Ser comparado ao sebo é como ser tudo na vida dela). Eu só tive um jeito de retribuir..
'e eu vou lembrar de você enquanto estiver um coração batendo aqui..
ou seja, acho que sempre..rs'
Podem se comover cocotas de plantão. Quando eu quero, eu mexo com o emocional de seja quem for. Mas dessa vez não foi por elogio, ou por necessidade, muito menos por taras e paixões avassaloras que só me fazem mal. É algo sincero, puro, meigo e saudável.
'Combinados', eu fui durmir remexendo meus pensamentos, meus conceitos. A vida no Rio é ótima, mas não devido as mulheres, não mesmo. Se não vejo feias, vejo desmioladas, e se não são isso, são piranhas, e se não são isso, são tudo que eu pedi pra Deus mas só querem saber dos playboys.
Tracei um objetivo sério. Rock + amigos eternos e verdadeiros + faculdade de geografia + cair na estrada com uma moto ou um carro + comprar um fusquinha e personalizá-lo à lá Beatles pra Bruna + Bruna = vida perfeita. Chega de decepcões e de correr atrás, chega de incerteza, chega de instabilidade emocional que afeta meu trabalho como músico, chega de mulheres que só me fizeram mal, chega de fazer de tudo pra não ter nada, CHEGA, CHEGA CHEGAAAAAAAAAAAA PORRA..
Sempre gostei muito de geografia, é uma matéria que abre os horizontes e a capacidade de enxergar as verdades. Quero levar isso pras outras pessoas. O rock tá na veia e nunca vai me abandonar, o carro leva a viola, a guitarra, a caixa de som e o que mais der na bagagem (sem nunca esquecer da minha coleção Beatle). Cantar só ou com os amigos, escrever a canção que o vento soprar no ouvido, estar com a natureza e não estar sozinho. Levar sempre no peito aqueles que me fazem bem. Estar do lado de quem mais me faz bem. E que nunca, em hipótese alguma, conseguiu me fazer mal. Ter um amor simples, mas maduro, forte em si. Algo inquebrável, forjado nos laços da amizade e moldado na base da paixão mais bem dosada, com o seu quê de eternidade. Ter na coleção Beatle uma coisa feita à nossa vontade de homenagear, e ao nosso compromisso de seguir as mensagens tão lindas deixadas pra sempre por John, Paul, George e Ringo pela vida, fazendo com o que o amor que se recebe seja igual ao amor que se faz. E que o amor esteja aqui, lá e em todo lugar. Se houver problemas, deixe estar, serão coisas do ontem, que existem por ninguém. Que apenas fiquem as coisas que nos fazem querer segurar as mãos, de te querer mesmo tão pesada de consciência, de achar alguma coisa especial durante os sete(e se Deus quiser farei que sejam oito) dias da semana. Que todo meu amor seja apenas algo que não se compra, mas que se acham naqueles cantos escondidos, como num jardim de um polvo embaixo da água, sempre visitado por um submarino amarelo. Ou numa longa estrada de ventanias. O amanhã nunca se sabe, mas se eu me apaixonar, apenas farei meu violão soar gentilmente, ouvindo o canto de um pássaro negro que voa num céu de diamantes. Não farei as coisas serem ruins, as farei melhores. E mesmo numa noite de um dia difícil, entre olás e adeus eu vejo através de você, que faz este pequeno homem de lugar nenhum dizer que 'me sinto ótimo' e ter esperança de que quando eu tiver 64 anos ou mais, voltarei pra onde sempre pertenci. Eu deveria saber melhor que preciso de você. Elas disseram apenas coisas que me fizeram dizer que estou pra baixo. Sim, elas são mulheres, mas a única luz profunda que voa através do universo é você.
Eu não me importo que chova no resto das minhas relações, se eu puder escrever uma simples brochura ou contra-capa e dedicá-la te agradecendo, e ouvir nas ruas 'ela te ama ela te ama!' eu saberei que, tudo que houve na 'noite anterior' a você que foi minha vida, ajuda era lei. Mas na minha vida, todos (amigos, parentes que valem a pena e você) juntos agora, se um dia na vida for o nosso agora, num bom dia ensolarado vou dizer:
'Tudo que você precisa é de amor'.

QUEM CHOROU AÍ LEVANTA A MÃO E COMENTA HOJE!!!! EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!
(aí vocês mais uma vez me deixam no vácuo e não comentam como tem feito ultimamente..rs).
Isso tudo aí, sem dúvida, é melhor que qualquer coisa que eu escrevi pra Taissa, não é não? O motivo é simples: Não é algo que me faz mal. Não é algo que me põe em contradição, não é algo que quebra o meu sagrado orgulho que tanto prezo. É amor real, é uma coisa simples, que acontece. Quando existe recíproca (e eu sei, que com a gaúcha, cedo ou tarde, haverá), vence qualquer barreira. E não existe motivo no mundo que seja suficiente pra fazer alguém nesta situação mudar de idéia. Eu já defini minha vida agora. Ate lá eu até posso ficar com algumas garotas e talz, só curtir. Até porquê a Bruna não vai se acorrentar a esse meu plano. Nem pretendo que ela faça isso. John sempre disse: 'Eu deixo as coisas que amo livres pra irem. Se não voltarem, vivem felizes e eu sou feliz por elas, se voltarem, é porquê são minhas e eu as conquistei'. A posse, a propriedade, são coisas pesadas. A entrega é algo mais humano. A compreensão é algo mais caloroso. Compartilhar e ser feliz é algo divino. Ela tem todo o direito de ficar com quem quiser, assim como eu. Se um dia tivermos a oportunidade, aí só deixar que da minha parte é pra vida toda.
Se um dia rolará, são outros 500. Mas não custa sonhar.
Naquele trecho mais acima, em que eu 'fui poeta', não me creditem muita coisa. Ali deve ter mais de 20 músicas dos Beatles citadas, eu apenas construí o formato e as ligações entre elas. Saca a lista:

The end
Here there and everywhere
Let it be
Yesterday
For no one
I want hold your hand
I want you (she's so heavy)
Something
Eight days a week
All my loving
Can't buy me love
Octopus' garden
Yellow submarine
The Long and winding road
Tomorrow never knows
If i fell
While my guitar gently weeps
Blackbird
Lucy in the sky with diamonds
Hey jude
A hard day's night
Hello goodbye
I'm loooking through you
Nowhere man
I feel fine
When i'm 64
Get back
I should have know better
I need you
She said she said
I'm down
She's a woman
The inner light
Across the universe
Rain
Paperback writter
Thank you girl
She loves you
The night before
Help
In my life
All together now
A day in the life
Good day sunshine
All you need is love.

UFA, faz a conta aí..rs
Finalmente consegui botar o que sinto pela Taissa pra escanteio, e AGORA É DEFINITIVO! Não sei se eu e a Bruna vamos ter algo, nem tenho certeza absoluta do que sinto, mas é algo que merece muito mais destaque do que muitas outras coisas..

Sobre o dia de hoje? - casa do meu pai - pão de queijo preparado pela Helena - pegar a grana - de volta pra casa - almoço - shopping - encontrei o Marcos - vimos juntos o 'O último dominador de ar' (crítica e comentários sobre o filme post que vem)- papo longo de nós boas cabeças que somos - me apresentou duas amigas que o encontraram na hora (uma delas parece ter gamado em mim) - nos despedimos - fui pra casa - febre e dor de cabeça - fiz o post e passou.
Agora, se me dão licença, A VERDADEIRA NOVA ERA começou de verdade, agora sim tenho um objetivo. E mesmo que demore, o sonho de vivê-lo já me alimenta o suficiente.
Bruna, posso morrer de fome fazendo isso, mas o fusca será teu.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

It's just another day

A minha disposição hoje tá sabe....
Como que eu vou dizer...
Já sei. Indisposta. Disposição indisposta. Sim, isso mesmo. Tem outra palavra não, é esta merda mesmo. Até a minha disposição está indisposta. O motivo? Só um, o stress acumulado que tanto tentei ignorar..
Depois de dias legais, com ÓTIMAS NOTAS, muitas risadas e papos construtivos, o que pesou noite passada foram os momentos indigestos da semana, principalmente enquanto eu fazia o post de ontem. A vitória do Fogão me animou e tudo o mais, mas é coisa momentânea. Até porquê agora é contra o Inter lá no Beira Rio, e já tem vários problemas pra escalar: Cordeiro e Danny Morais não podem jogar pois são emprestados pelo mesmo Inter, Marcelo Mattos tá suspenso, e Alessandro é duvida. Pra substituir Alessandro, se for o caso, Joel deve improvisar o Somália por lá, abrindo mais uma vaga no meio. Aí o Fahel entraria como terceiro zagueiro, adiantando o Leandro Guerreiro pro meio. E no meio poderia entrar o Renato Cajá ou o Lúcio Flávio. O problema seria a lateral esquerda, mas o Gabriel (cria da casa), que tava emprestado pro Duque de Caxias, voltou. Existe a possibilidade dele jogar, o que não forçaria uma improvisação do Somália ou de outro jogador na esquerda (tudo isso se o Alessandro puder jogar). Caso Alessandro jogue e Gabriel possa entrar, tudo resolvido. Só escolher um meia pra entrar no lugar do Matos e partir pro jogo. Lembrando que é jogo DIFÍCIL.
Enfim..
Eu acordei hoje eram umas 9 e pouco, 10 horas, eu podia ter durmido mais.
A manhã em si não teve nada de animada. Também pudera esperar algo das minhas manhãs, ainda mais quando vou ficar em casa. Tedioso....Talvez eu vá amanhã no cinema. Tentar combinar com a Elisabeth pra ver se encontro ela. Dessa vez tem que rolar..
Juro que to tentando dar um gás na minha situação, mas tá foda.
Pela tarde, eu cheguei a pegar o violão, mas num pude tocar direito por dois motivos:
1- Dor embaixo do braço esquerdo. Tá me incomodando desde a noite de ontem. Piorou muito hoje. Tocar violão deu uma forçada que eu não gostei.
2- Meu irmão e sua doença: parece ser uma faringite. Nada de muito barulho pro bebezinho, podia fazer nada muito alto.
E isso fudeu com a paciência. Sabe-se lá como, no pouco tempo que consegui ignorar a dor embaixo do braço, uma melodia começou a sair. A letra tá saindo fácil. Não pude anotar nada por enquanto. O plano dos vídeos tá adiado também, mas pretendo retomá-lo o mais rápido possível.
Durante a tarde aproveitei pra estrear o aparador, afinal o celular ainda vai demorar. Talvez nem sequer apareça..rs
Agora de 'noite' to aqui pensando em que filme ver, como levantar uma grana e talz..
O Andrey me deu uma tranquilizada, disse que o trabalho de monitoramento é só pra quinta que vem ( se bem que por outro lado eu gastei maior tempão tentando ligar pra Bruna hoje pra combinar sobre isso À TOA..).
Enfim, se alguma coisa mudar por aqui foi simplesmente o pessoal online que agiu. Em casa dificilmente as coisas tão pra mudar..
É só mais um outro dia.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Épico / Sintético

Tem vezes que o que eu conto por aqui, de alguma forma, toma um tom épico. Hoje o post tem um pouco desse tom. Não que eu vá escrever no estilo épico, mas são simplesmente as circunstâncias mesmo, dos acontecimentos..Sei lá, vocês que julguem..rs
Acordei antes do despertador. Isso mata qualquer um de sono quando o despertador toca as 6 e 45, conseguir acordar antes disso (depois de ter ido durmir meia noite e cacetada), e ainda por cima 30 minutos antes..
A manhã fraca como sempre, só tédio. Pior que isso. Acordei recepcionado por um campo minado de bosta e mijo de cachorro na cozinha. Se eu não tiro o pé rápido, a Kia (a cachorra não faz jus ao nome, é pra lá de vira-lata) vomitava nele. Que beleza de começo de dia...
Arrumado, parti pra escola. Engarrafamento DEMONÍACO. Eu tava no ônibus as 8 e 20 e tava CHEGANDO EM BONSUCESSO às 9 e 40..
Tava poupando a bateria do celular e talz, tava baixa. Liguei o celular mais ou menos nessa altura em Bonsucesso, só por rotina. Não pensei que alguém poderia ter me ligado tão cedo, mas logo recebi uma mensagem me provando o contrário..
Quando eu vi o número, tive a impressão de que o dia só iria piorar. Reconhecia ele. Só não lembrava de quem era. Gravei e consultei a memória do celular..
TAISSA..a dona daquele número. Putaquimepariu. Minha vontade era jogar o celular pela janela. Ia ser foda né. Perder o celular agora, depois de quebrar o relógio pelo mesmo motivo. Parei 5 minutos decidindo o que fazer.. Em nome da amizade, liguei. Ela queria saber se eu ia chegar cedo pra estudar..
PRA ESTUDAR..
O engarrafamento só me permitiu tentar desfocar disso, focar na prova de analítica. Cheguei apenas as 10 em São Cristóvão. Fui chegando, logo encontrei Taissa e o pessoal todo.
Na ânsia de estudar rápido, perguntei se alguém tinha a apostila de química analítica pra me emprestar. ADIVINHA QUEM TINHA?
ADIVINHA QUEM ME PERGUNTOU SE EU NÃO QUERIA SENTAR DO LADO DELA?
Nisso eu já tava puto da vida, estudando com ela do lado e o Caio grudado nela. Ainda tive que ouvir 'Nossa Calvin você tá cheiroso..', só se for cheiro de bosta, porquê a cachorrada aqui em casa não me deixa sair pelo portão sem pular encima da minha perna, arrastando as patas sujas. Meu desodorante NÃO FAZ MILAGRE.
Puto pra caralho, subi pra fazer a prova. Ia bem, até chegar a página final. Levei 40 minutos empacado lá. Tentei tirar dúvidas com a prof, sem sucesso. Até que nos 20 minutos finais, me bateu uma luz FODA e eu consegui fazer tudo e achar os resultados necessários. Acho que consegui gabaritar a folha final. Deus compensa a gente..rs
Saí e nem almocei, comprei um salgado de merda qualquer.
Papo com os muleques, o sol abrindo, tudo numa boa. Na medida do possível..
Subi pra aula. Andando e andando e andando no corredor, até que a prof de filosofia levou a gente pra sala de vídeo, ver um filme até engraçado sobre os caras na Palestina.
Tirei 7 na prova. 9,8 na média.
Aí a Adriana não veio, fiquei sem saber a nota de português. Vagabundeando antes de começar o recreio, encontrei a Jenifer. Ela falou sobre a possibilidade de ir pra Brasília no fim do ano, mudar mesmo. Eu retruquei:
'Ah que isso, mas você vai me deixar sem ter nem 1 ano de amizade com você?rs'
Eu nunca poderia ter esperado a seguinte resposta:
'CAAALVIN PÁRA COM ISSO
VOCÊ NÃO GOSTA DE MIM
METE NA SUA CABEÇA, ACEITA
VOCÊ GOSTA DA TAISSA!!'
Durante 1 segundo, senti algo indigesto. Foi quase como engolir todas bostas e mijos e vômitos da cachorrada espalhados pela cozinha de hoje de manhã. Engoli em seco. Ensaiei resposta:
'Mas eu tava falando de amizade '-' Porra Jenifer, abstrai isso pelo amor de Deus. Juro que eu não procuro, mas até você agora vai jogar na minha cara? Eu só quero seguir em frente, ser feliz..'
O papo enfraqueceu um pouco depois disso. Voltei pra sala, pra autistar mais até entrar no papo do pessoal antes que o Aurino chegasse com as provas de química.
Com a melhor performance, surpreendi a mim mesmo e tirei 9,4 na média. Mais uma vez Bruna ficou falando que ia zerar isso e aquilo, e ficou com 9. Que que num dá vontade de fazer com essa garota quando ela começa com esse drama, putaquipariu...
Sempre dá no mesmo lugar no fim das contas. Eu me dou bem, ela se dá bem, todo mundo feliz..
Seria tão mais simples simplesmente ela comemorar...Mas NÃO, tem que ficar fazendo cálculos frenéticos e insanos..rs
Vai entender...No fundo eu até gosto disso tudo que ela faz.
O Aurino segurou bastante. Saímos com as luzes do corredor já se apagando. Acabei encontrando novamente a Jenifer na saída. Não me alonguei muito, e também pudera com aquele horário.
Eu, Thaiane e Raphael pegamos um 634 pra lá de lotada pra linha vermelha. Acabei contando pra ela um pouco do que tava acontecendo aqui em casa. Quando nos demos conta, o desgraçado do motorista tinha tomado o caminho do fundão, devido ao ponto interditado por lá.
FUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
Pra dar a volta ali levaria no mínimo umas 3 horas. Engarrafado completamente parado da uma ponta a outra dos dois lados da reta. Posso chutar que eram uns 5 km de engarrafamento..xD. Descemos e atravessamos a pé pela entrada da Ilha (a VERDADEIRA ENTRADA DA ILHA..kkk), vimos o engarrafamento que ia até a ponte velha. Todos os veículos parados. Vi o Gabriel num 634, comecei a rir. A gente gritava alto qualquer merda, zoando mesmo. Decidimos subir num 634 mais a frente, perto da ponte. Nisso já se tinha passado cerca de meia hora..
No ônibus já estava o Jonathan. E o clima era de revolta dos passageiros. Todo mundo mandando o motorista acelerar. Tinha um velho na frente, reclamando pra caralho, cheirando a cachaça que só, que levantou e começou a xingar. Ele falava TUDO ERRADO E EMBROMADO, de um jeito muito comédia. O busão todo cagou de rir...
Até que o piloto finalmente arrancou com o 634, e entre gritos de 'ALELUIA', 'VALEU RUBINHO' E 'SENTA O PÉ NESSA ÉGUA!!' fomos indo.
Cheguei tarde e exausto. Agora, também, é só no FODA-SE pro resto. Vou durmir muito. Sábado to pouco me importando, TO FORA.
Fui.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Laços que deveriam se reinventar e perpetuar

Talvez as coisas pudessem ter sido diferentes, isso é algo que eu penso muito. Tenho parado pra pensar, e muito, nisso. É, já disse isso. Desculpe a repetição. Mais vive se repetindo na minha cabeça. Faça um documentário da sua vida, e pega aquela parte que mais te rendeu mágoa. Não mágoa causada pelos outros, falo de mágoa que você conseguiu por CONSEQUÊNCIA de suas atitudes. É esse o filme que passa na minha cabeça.

Acordei só umas 7 e 30. Eu merecia lá meu descanso. A situação tava tensa. Meu irmão tava com uma febre dos diabos, ele e suas doenças psicológicas. Ontem mesmo passou a noite toda pedindo pra faltar, rezando pra ficar doente. E no dia seguinte, PIMBA, cai doente. É psicológico, mas é real. Minha mãe comprou remédio (com O MEU DINHEIRO GUARDADO) pra criatura, mas pra ele é só com simancol que se cura. Foi pra casa do meu pai, enquanto eu fui pra escola....
A viagem foi boa.
Cheguei na escola meio distraído. Cabeça longe ainda.
Bom, fui encontrando o pessoal aos poucos. Quando eu subi, a quantidade de pessoas na sala era ínfima. A prof de geografia já veio dando as boas notícias...
Geografia: 6,4 na prova, totalizando 9,4 na média.
Depois que ela liberou que o pessoal decidiu aparecer..fomos na sala de desenho pegar as provas. Mais boas notícias: 6,5 na prova, totalizando 9,2 na média.
O dia era a minha vagabundagem na maior expressão: o tempo todo no corredor, pra lá e pra cá, de papo com a Ana Carol, com o Breno, com a Jenifer (e BOTA PAPO NISSO, conseguimos ficar sozinhos um tempo...ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh muleque eu to gostando..rs)....não ficava na sala. Mal ficava na sala mesmo. Até porquê os profs facilitaram nossas vidas.
E eu ia pra lá, e pra cá, e andava, e parava, e voltava, e ia de novo. Rotina do capeta.
Aí meio que de bandeja encomendada caiu lá o pacote com as provas de LA, o Alex não veio entregar, nem com o gabarito, mas deu as provas. Tirei 5,5, mas ainda não tem nota do trabalho, pois a gente nem entregou...
Well, que vagabundo que eu fui hoje. O tempo inteiro lá e cá. Papo pra caramba. Jenifer, você é foda pra me fazer ficar esperando o tempo todo...continua assim só pra ver o que você vai conseguir..kkkkkkk brincadeira.
Recreio com ela e a Ana Carol no início. Depois me separei, fui andar, tentar aproveitar alguma coisa que fosse. Em certo momento encontrei a Ana Clara, fui perguntar sobre o tal ballet, pois ela apareceu hoje vestida diferente na entrada, me deixou curioso. O papo tava perto de acabar quando a Letícia apareceu com um NADA DISCRETO 's2' feito nas mãos e um sorriso nada irônico na cara. Eu olhei e ri um pouco, logo saquei. O pessoal da turma dela já tá me zoando com a Ana Clara....
Coitada da garota.
Eu sou alguma espécie de símbolo de azar pras minas, se me zoam com ela a garota fica toda bolada..
E não bastasse, já não fosse esse o caso da Bruna ou da Taissa, agora me poem em mais uma. Nego não sabe o quanto a repetição, a falação e a divulgação de idéias mexe com o subconsciente. Beleza que demora as idéias do sub chegarem a ser conscientes, mas qualquer mexida no sub é ARRISCADA. Fora o fato de que a idéia seria algo do tipo: 'IHAAAAAAAA CARALHO ME DEI BEM..' mas também do tipo 'impossível, não que eu não queira, mas eu sei o meu lugar como o feio que sou'..
Enfim, os mesmos discursos de sempre, que tanto me enchem.
Podia mudar um pouco a minha realidade né..eu acho até que mereço.
Bom, prova de história, tirei 6. Fiquei com 8,7. Tá tranquilaço.
634 lotado, pelo menos era linha vermelha. Éramos eu, Thaiane e Ju Fazeh.
Cheguei em casa, meu irmão ainda tá doente na casa do meu pai. Me surpreendi com a minha mãe conversando numa boa com meu pai no telefone. Pra alguma coisa a doença psicológica do meu irmão serviu né. Quando ele se mancar, não fica mais doente, tenha certeza. Mas enfim, meus pais se falando no telefone, respeitosamente, sem tons irônicos, sem gritos, sem brigas. Lua cheia e seus milagres..
Se daqui pra frente eles continuarem assim, bom, acho que muita coisa pode melhorar ainda..
Mas sem criar ilusões anteriores a realidade. Amanhã prova de analítica, estudei e talz, mas é sempre algo a se preocupar. Amanhã estudo mais. Catei moedas no cofrinho pra poder almoçar, a grana anda curta em casa. Muito dificilmente eu vou no churrasco do 3º ano no domingo, Camila e Ju Fazeh me falaram sobre isso na saída..
Enfim. Eu to revendo muito dos meus laços aqui na escola. Das pessoas com quem me importo de verdade. É meu último ano na tarde, pois MA do 3º ano só de manhã, e a num ser que deixem a gente continuar de tarde, infelizmente terei que ir pra manhã. Revejo meus laços, pois eu quero ter certeza do que fazer e com quem passar o final deste semestre. Vai ser muito difícil não encontrar mais o pessoal no corredor. Só me cabe aproveitar, dia após dia, o tempo tão curto que me resta. Farei dele minha eternidade.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

And everything was right

O sol abriu. Não vejo nuvens num raio de quilômetros. Talvez ainda fosse cedo pra comemorar, sei lá. As 6 e 40 da manhã, acordar depois daquele difícil domingo, ver o sol brilhando não deixava de ser animador e inspirador. 'Here comes the sun...'
Beleza, me arrumei. Iria encontrar meu pai no Tauá, como da outra vez. Não tava lá muito ansioso, a verdade é que eu nem acreditava que finalmente ia tirar os malditos pontos. Tava me acostumando com a idéia de ficar direto com aquelas merdas....
Meu pai tava até de bom humor. Não é lá a coisa mais legal do mundo ir ao médico. Mas nós não vamos ao médico, VAMOS A DROGA DO HOSPITAL DE CLIMA MÓRBIDO PRA FICAR NA FILA ESPERANDO O MÉDICO CHAMAR, por isso, no mínimo, 'não é legal'.
Mas aí que foi nossa sorte, chegamos junto do doutor. Fomos os primeiros a ser atendidos..
Por outro lado, eu num tive nem muito tempo pra alguma preparação emocional. O doutor logo sacou a tesoura, saiu cortando os fios lá né..Passou alguma coisa lá, álcool ou água oxigenada, sei que ardeu pra caralho. Encheu o saco.
Dali vim pra casa. Pus o uniforme tranquilo, minha mãe pos o almoço. Ela melhorou muito de ontem pra hoje. É complicado tudo isso...
Fui pra escola até num bom clima. Cheguei descontraído, falando com quem encontrava aos poucos.
Primeiro, inglês, a aula foi mais debate do que qualquer coisa. Não entregou as provas a prof...¬¬
Matemática vapt-vupt, Eduardo à ritmo de bala. Tirei 6 na prova, fiquei com 9 na média.
Acabamos liberados cedão pro recreio, pois a Adriana ainda não ia poder adiantar (e nem sequer tinha trazido as provas, mas não vou cobrar, ela tava com problemas de saúde..).
O recreio foi alongado, mas não lá de muito proveito. Não deu pra fazer muita coisa. Quando subi, foi só pra pegar notas de trabalhos de português e MP, e ver os gabaritos das provas. Consigo dizer numa boa que detonei nas duas.
O problema durante o dia foi o simples fato de que o curativo sobre a pele (de onde saíram os pontos) ficava caindo o tempo todo. Eu botava no lugar direto, até que caiu no chão, e não dava mais pra 'reciclar'. Passei o dia todo com a cicatriz lá exposta. Vai ficar assim por muito tempo, finalizaram-se os curativos graças a Deus. Não aguentava mais aqueles esparadrapos, doía PRA CARALHO tirar aquilo. Sorte a minha que não foi algo no peito, nem nas pernas...rs
Ia ser depilação forçada E DOÍDA, BOTA DOÍDA NISSO..
E falando em pêlos, finalmente vou poder usar o raio do aparador. Tava esperando saírem esses malditos pontos, e vou aproveitar quinta e agora pra fazer isso. Serão os dias de conselhos de classe, é nóis em casa.
A cicatriz nem tá tão feia..
O próximo que pedir pra ver eu vou cobrar hein..xD
Jenifer faltou hoje, simplesmente pra descansar do show do Restart no domingo..
Putaquipariu, sem comentários. Até pra me privar da compainha de uma garota bonita e interessante esses viados desgraçados conseguem....
Eu saia matando. Sem dó nem piedade.
Agora é você que me deve um papo Jenifer. UM BOM PAPO, e nada de me contar sobre como 'eles tavam lindos', como eu sei que você pretende, espertinha. Vou te ensinar música de verdade, basta você querer me ouvir. Mas enfim..rs
Reparei hoje no quadro durante a aula de português, tava escrito: 'Deus tananã'.
TANANÃ.... PUTAQUIPARIU. Nem falo mais nada. Só conheço uma pessoa que age e fala igual a Celinha de Toma lá dá cá. Não bastasse a gente já estar a uma sala de distância e se encontrar aos poucos todo dia, ainda tem que ter um pouco de coisas pra me lembrar sempre.
Prova de analítica na quarta, não sei como vai ficar o trabalho de monitoramento (pois amanhã a gente não tem aula do Sérgio Cabo, quem tem é o pessoal da 14), uma vez que quinta é conselho de classe.
E notas pra pegar.
Talvez a volta as aulas normais não seja tão boa assim. Até porquê em dia de prova eu saia mais cedo. Hoje nem teve tanto engarrafamento, mas, não deixou de ser um jogo tedioso ficar no 634 lotado.
Cheguei bem em casa sabe. To relaxando o possível. Amanhã ir numa boa..

domingo, 22 de agosto de 2010

Tensão por tensão, ÓDIO É OPÇÃO

O domingo parecia ser tranquilo. Tinha tudo pra ser tranquilo. Tinha sim, tudo pra ser um bom domingo, onde eu ia pouco me lixar pro que viesse a acontecer, ver o que desse na telha na TV, e quem sabe até tocar guitarra, coisa que não faço há algum tempo. E não tinha porquê não ser assim, até minha vó inventar de dar notícias...
Já fazia algum tempo que eu não sabia da situação. Minha mãe comentava quase que à volume de papo de igreja (cochichos inaudíveis), eu não sabia de quase nada há cerca de 1 ou 2 semanas.
Acordei as 11, feliz da vida. Já tinha um plano traçado pro domingo, tudo numa boa. Mal eu tomo café vem a notícia. Minha vó tinha piorado. E muito. Minha mãe disse pra gente ficar quieto em casa. Minha prima e meu primo estavam na casa do meu tio Mauro, éramos só eu e meu irmão. Até aí, tudo relativamente razoável, dando pra levar.
Passei a tarde no play2 e talz, feliz da vida. Nada parecia estragar isso. Não almoçamos, lanche improvisado. Nada demais fazer isso uma vez que fosse, quem sabe improvisar é quem segue na estrada.
Começamos a ver o especial do livro do fogo de Avatar na Nick (o que corresponde a 3º temporada do animê). Tava tudo muito bem, tudo muito bom, até que minha mãe liga as pressas do hospital, e pra dar ordem. Ordens que geralmente são coisas desnecessárias. Mandou a gente ir pra casa do meu pai, durmir lá, minha mãe dificilmente voltaria hoje. Disse que íamos faltar escola e tudo o mais. Bom, aí vem os fodas: meu irmão tinha que ir pra escola amanhã pra entregar trabalho de grupo, e eu tenho lá minhas provas pra pegar e tinha que tirar os pontos. Fora o fato de que ficar em casa sozinho uma tarde inteira não é o melhor pro humor nem pra inspiração, uma vez que eu to afim de escrever algo muito bom, e ainda não saiu.
Eu tava revoltado, tudo isso porquê ela não queria que a gente ficasse sozinho. Ir pra casa do meu pai durmir numa cama improvisada, sem o notebook e ainda pra passar o dia lá sem mais nada pra fazer que não seja ver TV. Cheio de raiva, eu comecei a praguejar, praticamente esqueci de tudo.
Meu irmão perguntou se já deveria ligar pro meu pai, disse pra ele esperar um tempo mais. Fiz bem, minha tia ligou dizendo que meu tio Mauro viria ficar aqui com a gente. Não precisaríamos mais ir pra casa do meu pai. Provavelmente íamos faltar aula mesmo. Agora era resolver apenas as pendências mesmo dos meus pontos.
Deixamos o tempo passar, eu vi o jogo movimentado (mas nem por isso de encher os olhos) entre o Atlético PR (Genérico como diria Milton Neves) e o Framerda. Não se iludam rubronegros. O elenco atual terá dificuldades pra ficar numa EVENTUAL E SORTUDA classificação pra Sulamericana. Deivid e Diogo são bons atacantes, mas referências? Craques que decidem? Só em time de série B estilo Portuguesa. Boa sorte pro Fla, vai precisar de muita pra não ficar brigando lá embaixo.
Ligamos pro meu pai. Pra variar ele ficou puto com a história toda, a gente ainda tem que ficar escutando. Não é pra menos, pois minha mãe larga ele na merda e depois faz a gente passar recado pra safar o lado dela. Minha família vive numa merda desde 2002. Fazem exatos 8 anos que eu moro aqui. Este foi o dia em que viemos pra cá pra ficar direto, depois de indas e vindas alternadas por reconciliações e reseparações dos meus pais. É o dia que marca a fase mais negra da minha vida. A intensidade dessa 'idade medieval' diminuiu muito nos últimos 2 anos, e talvez finde esse ano, mas as consequências dela estão pra vida toda.
Se não fossem meus amigos e as músicas dos Beatles, difícilmente eu seria hoje o que sou, nem sei se teria aguentado viver.
'I am he, as you are he, as you are me and we are all together!!'
Enfim, a felicidade de alguns dias atrás tinha sumido. O ódio já me consumia. Ficar longe dos amigos pela possibilidade de algo acontecer com a minha vó que tanto odeio. Pode ser egoísmo da minha parte, mas ela é a egoísta clássica. Só sou recíproco. Não vou soltar fogos se acontecer, mas lágrimas minhas não sairão. Se sair alguma, não é de tristeza por ela. Ficarei triste pela minha mãe, porquê sei que ela vai sentir. Ela JÁ ESTÁ sentindo. Daquela vez pensei que a monstra já tinha batido as botas, mas como vaso ruim não quebra....
Após ligarmos pro meu pai, pra minha surpresa, quem entrou em casa, não foi meu desleixado tio Mauro (que ainda iria demorar muito, sem dúvida ele tava vendo Vasco X Flu), mas sim A MINHA MÃE!! Ela entrou meio puta, dando esporro em mim e no meu irmão. Sendo que foi totalmente desnecessário, a gente já tinha acertado tudo, e pensava que tava tudo ok, aí ela vem com essa..explicações feitas, ela se pos a seus afazeres.
Tudo parecia 'normal'. Mas o meu ódio ainda era o mesmo. A situação ainda estava complicada de qualquer jeito. Pelo menos amanhã vou tirar os pontos normalmente, e ir pra escola. Meu tio já apareceu aqui pra dar uma descontraída. Se tiver aula mais cedo de qualquer coisa que seja eu já perdi. Vou tirar os pontos de manhã porra..milagre eu não faço.
Não fosse o bastante, certa pessoa me ligou. Engraçado que pra ajudar com escola eu sou o senhor popularidade..
Quer saber, deixar de falar merda. Esqueçam o que eu disse 3 frases atrás. Já to começando a me exceder. A nova era tem tudo pra ser ótima, e vinha sendo até agora. É só não perder o foco.
Só rezando mesmo...

sábado, 21 de agosto de 2010

Blood scarred lips to end the suffering

Literalmente é isso mesmo. Pra fechar a semana de provas, nada melhor que os lábios rachando, feridos e descancando. Tudo junto mesmo, não sei se era efeito do frio anterior de alguns dias, se era efeito remanescente da gripe ou se eu tinha pego alguma coisa tipo 'sapinho' (acho improvável, eu num fico com ninguém tem meses..).
Isso não muda muito a aparência, mas o incômodo é muito grande, ainda mais pra comer qualquer coisa que seja.
Fora a neura de ficar olhando ferida. Mas tal problema dá inspiração pra algumas cantadas..
'Olha aqui como tá a minha boca'
'Nossa...passa um (num sei o quê que as garotas falam) de cacau'
'Se passar da sua boca pra minha tá valendo..'

OU...

'Meus lábios tão doendo..'
'Coitado...'
'Sou masoquista, pode beijar.'

Vou criar uma nova comunidade do orkut: 'APRENDI MINHAS CANTADAS COM O BROCK (Pokémon)'. XD Fataço...

Acordei lá pelas 6 e 40 e pouco. A preguiça me faz pegar no sono de novo. Só acordei as 8 e 15. Tempo apertado. Estudei pouco. Apostei minhas fichas no 634. A lasanha no almoço foi direto pra boca do estômago. Fichas bem apostadas: 634 vazio e indo rapidão. Cheguei com tempo de sobra pra estudar. E foi o que fiz. Tanto a 14 quanto a minha turma foram obrigadas a fazer num anfiteatro. A de física até que tava fácilzinha. Acho que fui bem.
Fiquei estudando com o pessoal. Sociologia cansou minha mão, mas acho que fui bem nas provas. Quando saí, topei com a Jenifer. Ela disse que ia resolver umas paradas rápido e depois a gente se falava. O rápido dela foram 20 minutos de eu sozinho falando com quem saía, esperando os muleques pra desejar sorte no show da Soft War.
Até que ela apareceu. Tava revoltada de uma briga com a amiga Makcym. Coisa estúpida mesmo. Revirou a mochila, me deu um pacote de biscoitos (que eu finalizei sem dó nem piedade, tava cheio de fome e sem um tostão furado: ela num queria mesmo..). Ficamos conversando. Falei pra ela sobre 'minha travada' ontem por causa da Taissa. Não queria envolver Jenifer nessa história toda, mas ela já tá bem próxima de mim pra não saber de uma ou outra coisa, não dá mais pra fazer cerimônia. Não ficamos nesse assunto muito tempo (e eu rezo poder evitar de tocar nesse assunto a qualquer hora que seja). Apareceram a Gabrielle (que já veio me perguntando o que eu acho do Marcelo Camelo, to com uma péssima impressão de onde isso vai parar..) e a Ana Carolina (essa é a amiga do Breno...enfim é complicado, TEM TANTA ANA CAROL QUE EU CONHEÇO QUE EU JÁ NUM CONSIGO MAIS FAZER A DIFERENCIAÇÃO NESTE BLOG..), dando um pouco mais de gás no papo. Perto das 4, me levantei pra ir embora. O pai da Jenifer vinha encontrar com ela, e eu num tava afim de arrumar encrenca..rs Ana até perguntou se ela queria 'que inventasse uma história pra safar a gente'..xD Morri de rir, e fiquei tentado com a idéia..rs
Desci depois de me despedi, fui pro ponto. Ia pra Leopoldina, tinha tempo. Acabei indo junto da Ana Clara e da Cecília. A Cecília era quase um peso morto, coitada, num falava ABSOLUTAMENTE NADA. Eu tava no maior papo com a Ana, rindo pra caramba...enfim, vai entender. Dali a pouco chegou o ônibus delas. Fiquei mais uns 20 minutos esperando o M93. Até que eu peguei ele até com certo espaço. Mesmo em pé. Cheguei bem em casa...
Meu pai levou meu irmão pra sair, eu não queria ir não. Fiquei pra ouvir o jogo. Fogão 1 a 0 no Avaí. Botafogo segue firme e forte no G4, agora é azarar o Corinthians e o Flor pra aumentar nossas chances de disputar o título. E fazer o nosso é claro..rs
Bom, acabaram as provas (mentira, ainda vou ter analítica acho que na quarta..). Agora é esperar as notas.
Ainda to feliz, a nova era tá ótima nesse sentido.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

(Un)Lucky

Sorte e azar são coisas que andam de braços dados. A felicidade continua a mesma de ontem, mas tive meus motivos pra injetar ódio na veia.
Acordei ontem até tranquilo sabe. A parte da manhã do meu dia foi ótima. Tudo ok, fui pra escola, fiquei estudando. Quero dizer, tentando estudar, pois inglês é algo muito ruim de conseguir estudar. Geralmente ou você sabe ou você não sabe. E eu sei inglês pra caramba desde pequeno. A cada ano sei mais, e não é por causa da escola. Foi muito mais produtivo ficar de papo com a Debora Tavares e a Camila (a quem fui apresentado hoje) sobre música. A partir daí meu dia começou a mudar de rumo...
Tinha notado que absolutamente ninguém que tem estudado comigo esses dias apareceu. O único das duas MAs sem ser eu era o Pietro. Eu tava pronto pra ir almoçar, curtir a vida como sempre, e talz, e mal saio no portão..
Taissa chegava na rua (Se depois que eu ganhei o CD eu esperava poder falar menos dela, hoje o plano de postagem foi por água abaixo). Ela notou a minha expressão 'putz..' (não tem outro nome, é aquela cara que todo mundo faz quando fala 'putz'). Riu. Veio falar comigo. Disse que não sabia nada de matemática, queria minha ajuda. Eu disse que ia almoçar e já voltava. Ela disse que não vinha, que ia ficar por lá mesmo.
Eu já fui andando pro Brisa meio que surpreso, sei lá como eu tava. Normal não estava. A felicidade se trocou por um pouco de tensão. Tentei relaxar. Fui lá pro andar de baixo do Brisa, pus minha mochila num bom lugar, subi tranquilo, nada acontecia. Comecei a botar o prato, quando um calafrio me passou a espinha. Olhei pra trás e não vi nada. Pros lados, nada também. 3 segundos depois, a Taissa me aparece entrando no Brisa.
A cara de 'putz' foi ainda mais explícita. Admito que ri um pouco. Meu lado racional dava conta de entender o humor da situação. O problema é como o passional se firma com isso..
Dali começa uma cena com a qual eu realmente sonhei um dia poder viver: eu e Taissa, um de frente pro outro, almoçando, juntos, SOZINHOS. Não havia ninguém no andar de baixo. NINGUÉM. Ninguém dava sinal de que ia entrar também. A gente conversava um pouco sobre provas, enquanto eu tentava disfarçar a incredulidade e claro, a ânsia de viver o momento DO JEITO QUE EU QUERIA. Até que em certo ponto ela tocou no blog:
'Você postou ontem?'
'Postei po..'
'É que eu não li...'
'Desde quando você lê assim direto?'
'Desde sempre Calvin!!rs ora, você sabe disso..'
E pior que eu sei. Só não entendo o porquê. Com tudo que eu já falei por aqui, acho que ela tem motivos mais do que suficientes pra se quiser até pixar meu blog.
Ri um pouco. Eu tava só vendo no que ia dar, esse papo todo, do jeito que ia, eu ia ficar maluco. Já comecei a olhar pra cima, trocar uma idéia com Deus não faz mal, aliás pra mim é necessário. Ela me perguntou do CD. Falei da minha felicidade, do clima que tenho vivido nos últimos 2 ou 3 dias. Ela ouvia atenta pelo que eu via. Falou:
'Sabe, eu fiquei procurando um CD que tivesse aquela música que você escrevia pra mim, mas eu não achava..rs'
Cara de putz + risadas + problemas sérios pra mastigar. Essa foi minha reação. 'All you need is love' representava muito pra mim muito antes de eu conhecer a Taissa. A letra diz o seguinte, deixa eu traduzir (se eu me lembrar a ordem da letra):

'Amor, amor, amor
Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito
Não há nada que você possa cantar que não possa ser cantado
Nada que você possa dizer, mas você pode aprender como se joga o jogo
É fácil
Nada que você possa criar que não possa ser criado
Ninguém que você possa salvar que não possa ser salvo
Nada que você faça, mas você pode aprender a chegar na hora certa
É fácil
Tudo que você precisa é amor
Tudo que você precisa é amor
Tudo que você precisa é amor, amor
Amor é tudo que você precisa
Tudo que você precisa é amor
Tudo que você precisa é amor
Tudo que você precisa é amor, amor
Amor é tudo que você precisa.

Nada que você saiba que não se possa saber
Nada que você possa ver que já não está a mostra
Não há lugar onde você possa estar que não seja aonde você tem que estar
É fácil
Tudo que você precisa é amor
Tudo que você precisa é amor
Tudo que você precisa é amor, amor
Amor é tudo que você precisa'

Essa letra sempre teve um significado muito forte pra mim, a mensagem sempre foi algo que procurei levar pra vida. Quando comecei a escrever 'All you need is love' na mesa da Taissa antes das provas, nunca pensei que fosse parar com a possibilidade dela ir na França me comprar o 'Magical Mystery Tour', que originalmente é o álbum onde ela foi lançada. Também saiu no 'Yellow Submarine', que é o CD trilha sonora do filme de mesmo nome. É um desenho animado.
Mas o Past Masters superou qualquer expectativa. Dali mais um pouco eu já pensava que não seria possível ela me deixar mais envergonhado/feliz/problemático.
Mas aí ela foi falar de matemática. E em certo momento:
'Que se não tem um Calvin na minha vida..rs'
Por pouco que eu não caio da cadeira. Mas não foi por felicidade. Se ela soubesse o quanto eu quis ouvir isso....mas saca, não nesse contexto. Nesse contexto você completa: se não tem um Calvin pra escola...
E porra, complemento escolar se chama LIVRO. Queria ouvir ela dizer que 'se não tem um Calvin..' bom, não preciso completar, vocês sabem o que eu queria ouvir. Contexto escolar é a pior situação pra uma pessoa dizer que te admira. Porquê parece muito mais (e GERALMENTE É) que admiram SUAS NOTAS, SUA INTELIGÊNCIA, E NÃO VOCÊ. Não que seja o caso (pelo menos até onde eu sei). Mas é a impressão que fica.
Aí você junta essa sensação incômoda com eu estar ali sozinho com ela, feito sonho. Não podia dar certo. Mais um pouco eu ia ter um treco mesmo. Colapso. Quando eu terminei de almoçar a gente foi subindo, eu só falei baixo: 'se meu dia começa assim, é hoje que eu descubro se Deus existe..'
E o pior é que ela ri quando eu 'dou ataques'. How can you laugh when you know i'm down? diria Paul em 'I'm down', música que tem no CD que ela me deu.
Fomos indo. Ela ficou mostrando o álbum de fotos da viagem pra mim e pra Vanessa, até que eu tomei meu rumo, TAMBÉM PUDERA, EU PRECISAVA. Que ódio, a garota não consegue sair feia em nenhuma foto que seja. Sai sempre perfeita. Ódio disso, não consigo focalizar uma imagem feia dela que seja pra tentar tirar da cabeça.
Fiz a prova de inglês animado pelo menos. Fui muito bem. Dali fui estudar matemática. O pessoal se juntou ali do lado da cantina. Fiquei estudando e talz..quase todos das duas MAs tavam ali. NEM OUSO REPETIR O COMENTÁRIO DO TOMAZ QUANTO A EU EXPLICANDO MATEMÁTICA PRA TAISSA. É pra me dar idéia mesmo. Quando eu tava largando de estudar, por um momento olhei pra trás, de relance, e acho que vi algo que vai mexer com meu brio durante muito tempo. Se vi o que vi não sei, mas se a dúvida/imagem ficar na minha cabeça, fudeu. Tentar abstrair e fingir que não existe nem a possibilidade de eu ter visto o que vi. E esse detalhe mexeu com meu brio na prova de matemática. Não que eu tenha ido mal, FUI BEM!! Só que errei muita bobeira. Pra ser exato 3 besteiras. Se isso significa ficar com 4 ao invés de 7, é uma pena, mas vai ter que ser. Além do mais, to com 3 pontos de trabalho.
Pessoal todo saindo e talz. Fiquei um bom tempo, queria apenas encontrar a Jenifer. A gente num tinha nem sequer se visto hoje, não gosto de ficar afastado assim. Quando ela apareceu, logo o papo fluiu. Fomos andando. Ao chegar no Roxinho, eu pensei que a gente ia ficar maior tempão ali no sinal falando, como nos dias anteriores, mas....
'Calvin!'
Era a Taissa....(só de lembrar agora já me bateu o stress do momento)
À essa altura eu já tava transtornado. Dei uma parada, ela perguntou se eu tinha visto a Bia. Falei que não, já tava impaciente, ela percebeu:
'Vai lá'
Eu olhei pra Jenifer e ela ainda tava no ponto. Dei dois passos na direção dela. O corpo então travou. Sabe aquele meu conflito interno de passional X racional? É, olha ele aí de novo. Meu passional me faria ficar ali do lado da Taissa. Meu racional só queria me levar ali pra papear com a Jenifer e continuar feliz sem transtorno nenhum.
Travei nesse embate. A Taissa ainda tacava mais lenha na fogueira: 'Vai lá Calvin', dava incentivo pro racional mas o passional de ouvir ela falar se agitava ainda mais. Quando eu comecei a tender pro racional, Jenifer só me manda um olhar um pouco do tipo 'é uma pena..' mandando tchau. Eu mandei o tchau com um olhar que só poderia dizer 'BOTA PENA NISSO.' Resolvi ver o pessoal sair todo, ia ter ensaio da galera queria me despedir deles.
Mas isso tudo pra ouvir a Taissa falar:
'Hey Calvin, não precisa ficar me esperando não, vai po..'
NINGUÉM MERECE. Se eu pudesse cortava esse meu lado passional, que dá moral pra depois ser esmagado. A grande verdade é que eu só to solteiro porquê sou feio. Se eu fosse um pouquinho mais bonitinho que fosse, falando o que falo e fazendo o que faço, solteiro é que não estava.
Ah mas o meu humor tava ÓTIMO depois disso, ainda mais pra pegar o 634 LOTADO E 2 HORAS DE ENGARRAFAMENTO NA BRASIL. Nunca mais pego pra voltar a Brasil. NUNCA.
Pior de tudo, até to um pouco feliz aqui em casa. AGORA TEM PORQUÊ PRA ISSO? NÃO TEM CARA, PORRA.. que raiva de mim mesmo..
Feliz por absolutamente nada. Dou meu cérebro pra quem me der um tiro. Até eu ri agora. Sem motivo.
É Jenifer, te devo um bom papo. E uma boa desculpa. Eu ainda vou me enrolar muito nessa história toda, to só vendo.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Comemorações a parte / Felicidade eterna?

Hoje é aniversário da minha tia: 44 anos. Ela também é minha dinda..rs Acho que desse lado podre da família da minha mãe ela é a pessoa mais lúcida, mais consciente. Fizemos uma 'surpresa' aqui agora que ela chegou, mas sinceramente, toda e qualquer surpresa armada pela minha mãe é igual a uma furada. E daquelas. Minha mãe quando quer se deixar levar só consegue arrumar idéia ruim. Planejamento é coisa do meu departamento, mas ninguém nunca me ouve, aí dá nisso..furada.
Bom, vamos ao dia né?
Talvez eu esteja um tanto em contradição ultimamente. Não tenho tido lá a maior motivação do mundo, a conturbação de emoções tirou meu foco da composição e perdi a idéia da música e já começam a vir outras na cabeça, ao mesmo tempo em que ando decidido, pra alguns até mudado. Mais louco do que normalmente, e talvez mais inteligente no que eu mesmo pude perceber, porquê até hoje não teve uma prova onde eu tivesse ficado com MUITAS DÚVIDAS. Mal tive uma duvidazinha ou outra. Não sei explicar o que me acontece. Bom, há pouco eu tava no ponto de surto. Se surtar é melhorar, aí são outros 500..vai entender, quero dizer, VAI ME ENTENDER QUE EU QUERO VER..
A única coisa que chega perto de explicar é a Beatlemania. O CD novo tem me deixado lá encima no astral, e uma coisa leva a outra. Quando você tá de bom humor, geralmente as suas capacidades são aumentadas. De ÓTIMO HUMOR então....
Mas mesmo assim não acho que seja só isso. Tem algum presságio, deveria ter, sei lá.
E chegar na escola com o nariz descascando (como sempre acontece quando a gripe tá passando) e depois de esquecer de pegar o livro de biologia, mas pouco se fudendo pra todos esses fatores, pouco se fudendo que ia ter prova de biologia e desenho (que geralmente são os maiores terrores do pessoal do cpII), ainda animadão cantando...ainda não terminei com os fatos..
Fui estudar com o pessoal ligadão no mp4. Caio, Henrique, Tomaz, Vitor, Andrey, Wlad e Julia. Depois de um bom tempo estudando (onde Henrique conseguiu cenas INDESCRITÍVEIS E HILARIANTES com uma simples borboleta) eu me separei, fui almoçar.
Almocei lá no Brisa, acompanhado da Carol, da Geórgia e da Ana Carol. Voltei e fiquei de papo com o pessoal antes da prova. Revesei muito os papos. Na entrada falando merda pra caralho com Alex, Rodrigo e Fernando. Durante certo tempo então fiquei de papo com o Rafael, e por último fui dar uma estudada com a Ana Clara, Fred, Fernando, Letícia e Gabriela. Fui com eles mais por causa da Ana, que ontem tava desesperada, passei a noite explicando algumas coisas da matéria pra ela. Quando ela chegou mostrou lá o ocorrido pelo nervosismo: uma veia estourada no olho (nada muito gritante, só um vermelhinho) e uma parada no queixo. Ela me deixou preocupado. Pensei em algumas coisas pra acalmar. Ela só sabe dizer que sou muito engraçado (sem falar que já disse que me acha bonitinho, assim é covardia..xD). Mas enfim, é complicado. Ela consegue ser mais neurótica com provas do que todas as meninas que conheci (e nessa lista você põe Taissa, Bia, Bruna..etc), mais alegre que todas elas juntas. Só não é mais bonita do que todas ela juntas (o que eu acharia algo exagerado pra se dizer) mas se fosse uma comparação 1 a 1 ela é páreo duro, e ganha de muitas. Arrisco a chutar que é mais bonita que as que citei. Mas aí é questão de gosto..
Aí você pensa, porra esse muleque é um capeta de um vagabundo mesmo, porra estuda ouvindo o mp4, falando de mulher antes da prova, se cagando pra prestar atenção, po cara, eu até concordaria. MAAAAAAS..
Fiz a prova de biologia em 37 minutos. Caíram simplesmente todas aquelas paradas que eu li estudando a lista de exercícios hoje de manhã, e que eu gravei porquê estava ouvindo música. Fora o que eu já sabia de ter praticado ontem explicando pra Ana Clara. Chances altas de nota acima de 6, e não falo otimistamente, falo fria e sériamente. Está comprovado: funciono melhor e mais alegre depois de escutar Beatles horas e horas e ajudar uma linda menina a estudar. Não tem erro. Sempre foi assim.
O engraçado mesmo pra mim foi antes da prova. O Henrique apareceu na turma, e o Andrey mandou:
'Conta pra ele..'
E me veio o muleque:
'Sonhei contigo hoje' (lembrando que todo mundo fala 'hoje', mas é a noite de ontem, não sei porquê a gente sempre fala 'hoje'..xD)
'Comigo?xD'
'É po'
Nisso eu já morria de rir. Ele pediu pra eu parar de vacilação que era sério. Parei, me segurando os risos.
'Tá bom, o que você sonhou?'
'Sonhei com você pegando a Bruna'.
O espanto só deu mais coro pras minhas risadas. Tá bom, isso é sacanagem. Mesmo que o muleque tenha sonhado isso mesmo, precisava contar? Agora ele é profeta?kkkkkkkkk Porra eu não me aguentei de rir. Foi nesse humor que fiz a prova.
Quando eu passava no corredor, pela segunda vez olhei pra dentro da turma do Rappa e tava lá a Jenifer olhando pra fora e cruzando olhar comigo. Quando a gente se encontra eu nem falo mais tchau, eu sei que a gente se encontra dali mais 5 minutos mesmo. Hoje foi assim. Aboli o tchau das nossas conversas. E o melhor é que ela gosta da minha compainha (sou o carioca favorito..xD). A gente se falou umas 4 vezes hoje, algo assim..xD
Estudei pouco pra desenho, essa é que a é verdade. Fiquei zoando pra caralho, pouco me lixando pras coisas. E parece que deu certo de novo. Embora a prova tenha me consumido um tempo do caralho, eu acho que consegui fazer uma ótima pontuação, senão um gabarito atrapalhado pelo traçado de lápis mal apontado..rs
Demorei pra ir embora, mas valeu a pena, peguei o 634 linha vermelha. Nem o engarrafamento me tirava o sorriso espontâneo da cara...
É inacreditável. Não me recordo de uma felicidade tão constante em nenhum período da minha vida. Simplesmente não há explicações. Simplesmente me sinto feliz demais. Tipo, óbvio que quando eu ganhei meu violão ou minha guitarra eu fiquei feliz pra caralho, FELIZ DEMAIS como agora, mas é algo que explode e depois vira alegria costumeira, quase ressalvo de paz. Não que eu não fique feliz tocando violão ou guitarra, mas é uma felicidade COSTUMEIRA. Não é o que eu to sentindo agora. É diferente, parece eterno..xD Os muleques todos disseram esses dias que eu pareço mais chapado do que nunca. Que será que foi que me aconteceu? Tem influência do CD sim, disso não tenho dúvidas. Pode ser um pouco (ou muito) de influência da Ana Clara com sua alegria que nunca parece passar. Mas também tem algo a mais, dá pra perceber. Senão eu não estaria assim, pelo menos eu acho isso.
Enfim, comemorações a parte, algo move isso tudo. Agora eu não sei se vale a pena mesmo descobrir o que é. Ah parar de inventar papo. To FELIZ E PONTO.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

I feel fine

Essa música é foda. Tá aqui no CD novo. Fazia tanto tempo que não ouvia que ao começo do riff de George Harrison eu já me sentia renovado. Ao post e a batalha, avante dedos!!rs

Tá bom, mesmo tendo ido durmir um pouco tarde pra quem acorda cedo, o clima não poderia ser melhor: embalado com o melhor possível de Beatlemania, auto-estima lá no pico da putaquipariu do Everest, mais um pouco e eu me acharia bonito..xD
Fui pra escola animadíssimo, peguei a viola e parti inabalável. Hoje podia cair uma tempestade, que como diria o Chorão em certa música do Charlie Brown: 'eu to no clima'. Tanta felicidade não se quebra.
A viagem no 634 pouco me distraía, eu simplesmente me esvaia com os fones do mp4, a vida era uma beleza.
Cheguei na escola fiquei horas tocando a viola. Evitava cantar, a gripe tá passando mas ainda não passou tanto. Então não dava pra cantar direito, me soltar mesmo. Até podia soar estranho.
Só depois que eu me pus a estudar com o pessoal. Todo mundo tá chegando mais cedo, eram praticamente todos de ontem: Lucas, Caio, Andrey, Tomaz, Henrique, Igor, Taissa, etc. Parados os estudos, fomos almoçar. Os muleques pararam pra esperar a Taissa na rua, nisso que eu parei me aparece a Fran (que já tinha me encontrado assim que paramos de estudar lá dentro, saiu pegando as minhas cifras pra ver, braço dado comigo...xD Somos um casal nato) e ficamos conversando. Ela me convidou pra ir numa festa lá que ela tá organizando, sei lá o esquema. Fomos andando juntos, até porquê ela mora ali perto. Fiquei de passar na casa dela um dia desses. Fui almoçar. O pessoal chegou em seguida. Debate da bola todo dia na hora do comilança, melhor que isso só mulher boa.
Terminados os pratos, fomos embora. Daí cada um no seu canto, pelo menos é o que se aplica a mim. Fiquei no Monuma estudando/tocando com o pessoal. Parti pra prova.
Português tem sido palha. Ridículo pra mim. A afinidade com a professora facilita as coisas. A Adriana é show de bola, e como eu e o Pedro somos amigos desde 2005, meio que sou velho conhecido. Aprender com ela é fácil, e até divertido. Fiz a prova rápido, sem ligar muito praquilo que eu tivesse dúvida.
Até porquê da prova toda, só tive uma dúvida.
Aí fiquei maior tempão com a viola lá fora. O Geraldo me ensinou a tocar 'Nothing Else Matters' da Metallica. A gente também se relembrou de como tocar 'Dois rios' do Skank, o que é muito significativo. Essa música entra fácilmente no top10 das músicas românticas mais lindas da história desse país.
Ao final da 'aula mútua', debate musical como de praxe. Até que o pessoal tocou no assunto do show da Soft War (banda do Pedro, Gabira e cia), que será sábado agora. Eu quero muito ir, mas é longe e tarde, duvido a chata aqui liberar. Em compensação sábado devo ir ao cinema.
Enfim, dali a Bruna me puxou mais uma vez pra perguntar coisa e talz...é, vai assinar logo logo.
Acabei num papo enorme com a Jenifer. Falávamos desde a falta do sotaque mineiro dela até velhos clássicos do cpII que me passaram pela vida de aluno. Makcym (agora sim escrevi certo...xD vou falar nada não né Jenifer..cá entre nós mesmo..xD) <<< Piada interna, tal qual a irmã pipoqueira.
Andando, fui parar com as duas no Roxinho com mais uma amiga delas, a Gabrielle. Comecei a tocar, novamente 'mendigando'. Jenifer olhava admirada (SIM, você tava adorando que eu sei, tava no seu olhar menina..xD), e nem sequer sabia o que eu tava tocando. Eu tava simplesmente me empolgando. Certa hora virei e ela manda:' EU TO OUVINDO!! CONTINUA!!' e por outra ela nem falou nada, só palmas...daquele jeito engraçado e único dela.
Depois de tanto tempo, cada um pro seu canto. Tava com preguiça de ir pra Leopoldina com a viola. To em casa agora, cheguei cedo. Já estudei, to preparado. Ando na expectativa de fazer boas provas pra fechar. Tomei um susto, pensei que o trabalho de monitoramento fosse pra amanhã, mas GRAÇAS A SANTA GABRIELA DAMITE é só semana que vem. Gabi é foda.
É amigos, tá chegando no fim da semana da loucura. To com uma impressão de que vou me dar bem ao final disso. E não to falando de notas.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

NOVA ERA : pé direito / esquerdo

Demorou um dia a mais, porém FOOOOOOI, a nova era começou hoje. E de um jeito que eu não poderia definir sorte ou azar, vocês já verão...
Acordei ainda mais gripado do que ontem. A noite tinha sido péssima. E acordar as 7 e 30 então ajuda taaaaaaaaanto....
Ontem pelo msn já tinha ficado claro que nada havia mudado ao ver da Taissa (como eu já esperava), o foda é ela ler o blog mais que todo mundo. Assim complica. E há quanto tempo que ela le direto também, outra coisa que me deixa meio sem jeito..

Parti pra fazer minhas coisas em ritmo de tartaruga. Talvez uma tartaruga fosse mais rápida, as lesmas ririam da minha lentidão sem falar que eu tava com a cara mais feia do que aquele maluco do Zé do Caixão.
Fui pra escola naquela animação nesse frio da porra né..
Cheguei depois de uma viagem chatíssima no 634. O ânimo não podia ser mais baixo, odeio estar gripado. Depois de algumas voltas solitárias, encontrei o Caio. Não fiquei muito de papo, eu tinha a impressão de que ainda íamos nos falar hoje. Quem me dera ser tão certeiro no amor quanto nas impressões banais: dito e feito, acabei indo estudar com ele, a Carol, Andrey e Tomaz. História pra mim é fácil, mas o pessoal realmente tava querendo que eu explicasse bastante.
Quando eu raciocinava legal os espirros me faziam perder o foco, eu ficava puto e voltava a tentar pensar. Ciclo do capeta.
Até o ciclo ganhar mais um louco 'apetrecho': Taissa aparece, atrasada segundo o pessoal. Ou seja, já era pra ela estar ali quando eu cheguei, mas COMO AS COISAS ACONTECEM PRA TIRAR UM POQUINHO, SÓ UM POUQUINHO, DE SARRO DA MINHA CARA, ela chegou atrasada depois. Já chega dizendo que tá com meu presente.
Logo ela já ficou mais a vontade com o pessoal enquanto a gente estudava. Não demorou muito fomos almoçar. E também não demorou muito pra perceber que, se eu já não esperava que a volta dela fosse me dar chances, também muito do jeito dela não mudou. Nem comento outras coisas, pois aí já não é problema meu. Fazer o quê, a vida ensina.
Ao fim do almoço, geral voltou pra estudar. Eu já tava ficando meio saturado de tanto explicar, porquê sempre era a mesma coisa: AMÉRICA ESPANHOLA. Não faltou gente me pedindo pra explicar isso o tempo todo, juro que terei pesadelos com isso. Mas o que me deixou maluco mesmo foi a Taissa me entregando o presente.
Eu abri já meio nervoso. A gripe piorava as coisas. Mas quando eu abri...
'THE BEATLES: PAST MASTERS'.
Past Masters é uma coletânea datada de 87 pra 88, que reúne os singles mais fodas dos Beatles. Eram CDS em mono e stereo até cerca de 3 anos atrás, quando fizeram a mega remasterização Beatles ao redor do globo. Todos os CDs foram remasterizados pro máximo de qualidade possível, um CD novo poderia ser tão fiel ao LP (coisa rara hoje em dia, a qualidade do LP era imcomparável). O porém é que só alguns títulos foram disponibilizados pro Brasil. Não é fácil achar todos. Aí que entra o ponto: atrás do CD tinha um selo, onde escrito em francês e inglês dizia: 'Feito para vender na América do Sul MENOS NO BRASIL'.
TAISSA É FODA, NÃO TEM OUTRO JEITO DE EXPLICAR ISSO. MEU DEUS, QUE FELICIDADE!!!!!!!!!! Cara, isso aqui além de raro, tem músicas que eu ouvia quando era pequeno nos LPs do meu pai mas nunca lembrava. Porra, volta a minha infância, to ouvindo aqui agora. Feliz da vida. E porra, tem outras que eu já conhecia e até tenho aqui em versões MELHORES, devido a remasterização. SIMPLESMENTE EUFÓRICO. ASSIM QUE EU ESTOU. Não só, eu devo ser a única pessoa no Brasil que ganha uma raridade assim desse jeito: sem levantar um dedo nem sequer pra comprar pela internet, muito menos viajando. Não tenho palavras pra agradecer a Taissa, não tenho formas de como retribuir, até porquê o bem que isso aqui tá me fazendo agora vai me fazer pra vida toda, porquê Beatles faz parte de mim, do meu jeito de ser.
Estou simplesmente pra lá de alegre, quase pulando com o notebook no colo. Os fones de ouvido já não me contém a euforia, muito menos a alegria. Eu sou uma revolução inteira movida na base do rock, prestes a arrebetar represas e derrubar prédios na base da felicidade, com um sorriso insanamente sincero na cara, e eterno por isso.
Na hora, ela do meu lado, perguntando:
'Gostou Calvin??rs'
'SE EU GOSTEI..?
SE EUUUUUUU GOSTEI?????'
PORRA EU ADOREEEEEEEEEEEI!!!!!!!' E NISSO EU SÓ ABRACEI ELA, LEVANTEI MESMO, CARALHO QUE FELICIDADE..
Os gritos de 'susto' dela não me frearam, pus ela no chão, abracei ainda mais, enchi de beijos (no rosto, às vezes na cabeça, na boca ia ser forcação com ela, ia dar merda, embora fosse minha vontade maior, que ainda tá viva daquele momento até agora, e são 10 e 36 da noite). Fiquei feliz demais. A gripe começou a colaborar pra me emocionar. Quando perceberam eu disfarcei e joguei a culpa na gripe, claro. Mas óbvio que eu fiquei mexidão ali, podia ter chorado mesmo.
Aí continuaram as explicações (mais dúvidas sobre a maldita América Espanhola), até que eu fui falar com o pessoal no Monuma. O CD logo foi venerado.
Fui pra prova inspirado, falei pra Taissa que depois de tanta euforia eu só podia gabaritar. E tenho quase certeza de que foi o que aconteceu: fui MUITO BEM em história. O foda é a gripe, sessão de fungadas na turma ainda tá longe de acabar.
No intervalo revezava andar, papear e estudar. A prova tava meio chata de fazer, sempre é assim. Geografia tem uma teoria fácil, mas provas chatíssimas e cheias de arapucas nas múltiplas escolhas.
Saí feliz demais das provas. Mas tinha uma tarefa chatinha, esperar a Bruna sair pra tirar as xerox, senão ia ficar sem apostila de desenho. Bom, adivinha: ela demorou pra caralho. Eu fiquei num papo de quase meia hora com a Jenifer (e a propósito, cada dia nossos papos são mais engraçados e demorados), e quando ela já ia embora que eu vi a Bruna. Ela já foi me arrastando, às vezes eu morro de rir com isso, ela tem me alugado pra essa parada de provas desde a semana passada mais ou menos. Terminada a xerox, fui embora.
Peguei o linha vermelha, coisa rara praquele horário.
Cheguei cedão em casa. Mal estudei português, me garanto nisso. To aqui aproveitando na maior felicidade do mundo os CD's. Ah Taissa, você me paga, assim é foda pra não pensar em você..xD
Feliz demais. Me sinto feliz como não me sentia há meses. Amanhã vou numa boa pra escola. O único azar é a gripe.
NOVA ERA PROMETE.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Adiar é um saco REMAKE.

Repito aqui o título de uma postagem de meses atrás simplesmente pelo fato de que: ADIAR É UM SACO.
A nova era que tanto esperei pra determinar foi adiada. O porquê já vai aos poucos ser desenrolado...

Manhã fria do capeta. Minha mãe resolveu me levar pra tirar os pontos. O hospital pra mim é lugar pra ficar maluco. A fila gigante serviu pra nada: o médico desgraçado tinha faltado. Eu ia ficar com os pontos até segunda ordem. Merda. Voltei pra casa numa kombi onde sentou no meu lado uma sapata de 100 quilos com uma voz mais grossa que a do meu pai. Tenso. Não pego mais kombi tão cedo..
Voltei correndo pra casa na chuva que começava a cair. Apenas pra pegar o violão, num dia que começava TÃO BEM, sem minha viola eu ia surtar.
A viagem já mostrava como ia ser bom o meu dia. Frio demais. Eu mal me aguentava sem o casaco. O curioso foi chegar em São Cristóvão e abrir o sol. Tava cedo ainda, mas vai ser assim a semana toda. Com a minha 'querida' vó internada, no way de eu almoçar em casa....Sempre indo cedo, e não tem data fixa pra voltar a poder descansar algum tempinho que seja em casa.

Antes de almoçar apenas aproveitei o tempo com o violão. Os amigos iam passando aos poucos. Pessoal da minha turma e da 14 tinham chegado mais cedo pra estudar também. Como eu já tinha estudado legal, tava bem tranquilo. Acabei indo almoçar com eles no Brisa. Fiz um bom prato.
Voltei pra ficar um pouquinho de papo antes da prova. Nem estudei tanto quanto antes. Talvez nem precisasse.
Quando eu subi a matéria tava toda na cabeça. Fiz questão de entrar com o pé direito na sala, mas a maré de azar não era lá tão fácil de dissipar.
Primeiro que todo mundo na sala tava gripado. Eu devia tá até mais. Se estava menos fiquei mais. Era funga funga, espirros, a porra toda o tempo todo. Tente fazer uma prova de química assim. Detalhe: tente fazer uma prova de química do AURINO assim. Na verdade, fui até bem. Bem demais eu acho. Pelo menos em Fisq, o pessoal tava debatendo após a prova, eu devo ter gabaritado. Orgânica é tiro ao alvo, é muita coisa pra gravar.
O engraçado foi levantar depois de terminar e a Bruna vir lá de trás, pra sentar no meu lugar. A cara dela de gripada/nervosa/concentrada era uma coisa indefinível.
No intervalo eu fiquei indo e voltando de papo com o pessoal. Fiquei esperando pra ver se a Taissa aparecia, pra resolver de vez a parada do presente. Nenhum sinal. Já tinha acabado o tempo da prova....fiquei pilhado.
Estudei o tempo que faltava, depois entrei. Filosofia ia ser apenas ter que fazer um texto, e isso é minha especialidade.
Terminei e apenas um pensamento na cabeça: por quê diabos a Taissa faltou? Simplesmente a nova era tava sendo adiada quase que na base da porrada.
Entre impulsos e contradições, liguei pra ela. Ela disse que tava vindo pro colégio e que ia encontrar o pessoal no Roxinho. Parti pra lá rápido, me instalei com a viola e fique na espera. Bia Calazans e Geraldo apareceram, ficamos de papo. Eu lembrava aqueles mendigos talentosos, que fazem show e esperam um trocado. A gente tem que começar de baixo, né Aymê?rs
Fiquei muito distraído. O clima de romance da Bia como Geraldo me inspirou. O sol tinha começado a brilhar forte, e em contra luz o cenário fica genial e estupendo.
'Aí casal, trilha sonora pra vocês. Espero que gostem..'
Comecei a tocar e cantar 'Garotos' do Leoni. Gosto muito da música, e de certa forma aprendi ela bem rápido. Some o talento com a vontade de aprender, boa coisa sempre dá.
Me empolguei. Cantava e tocava alto. Eles me interrompiam e eu recomeçava. O vício ao tocar o violão é tão grande que eu me desligava da rua e tudo o mais. Geraldo começou a tentar falar alguma coisa pra mim, mas eu me desligava e ignorava. Até que ele foi mais incisivo:
'Caalvin!! A Taissa!!'
QUANDO EU ME TOQUEI QUE ELE DISSE ISSO, PUTAQUIPARIU..
Eu só parei de uma forma tão diferente do normal que só se compara a redenção da mídia e do sistema àos Beatles, ao passar de 10 longos anos de carreira. Pra mim foram 10 segundos.
Do lado do Breno, companheiro botafoguense, tava a Taissa. A gente se olhou na mesma hora eu acho, mas fiquei com a impressão de que ela tava me observando tocar e cantar. Até porquê o Geraldo ficou quase 3 minutos tentando chamar a minha atenção e eu nem aí...
Fui falar com ela. Disse que tava tudo bem, que ia trazer o presente amanhã. Nova era adiada. É.
Um dia, mas adiada.
Coitada da Jenifer, tá me aturando até demais. Só hoje foram 3 'esbarrões', 2 no mesmo lugar.
To pra lá de gripado. Previsão do tempo é que hoje seja a madrugada mais fria dos últimos 4 anos.
FUDEU.
Sinceramente, se adiar é um saco, esperar então é um crime. Nova era JÁ!

domingo, 15 de agosto de 2010

Apenas por rotina.

Eu nem sei se deveria tá postando. Mas é o hábito....
Eu podia ter durmido muito de ontem pra hoje. Até porquê o post de ontem foi cansativo demais. Demais. Enfim, a nova era me espera amanhã.
Fui acordado pelo meu irmão hoje, era 11 e pouco. Ele queria ir pra casa do papai. É foda acordar pra fazer as coisas correndo....
Café corrido, arrumação corrida, blá blá blá blá...
Fomos indo. Pra resumir mesmo, só o almoço muito bom e o jogo. Vasco e Prudente. Eita pelada. O Vasco até que começou bem e talz.. Mas não me engana. O time joga com 3 volantes cabeças de bagre, Felipe fora de forma ainda tentando no meio, e na frente o Zé Cachaça com o regular Éder Luís. Isso porquê ainda tava suspenso o enjoado babaca do Carlos Alberto. Zaga de merda, lateral esquerda uma incógnita. Lateral direito mais ou menos, o Fagner. Bom goleiro, mas não é santo.
O elenco não é lá essas coisas, vai penar ainda no Brasileiro. Mas acho que, com sorte e uma boa fase do Prass, pode conseguir uma Sulamericana.
Fla ainda tem sorte de estar onde está. O jogo morno e truncado com o Ceará (que pra mim ainda vai despencar muito na tabela) só saiu do 0 a 0 por causa de um raio de um pênalti duvidoso convertido pelo Pet. E coitado do Pet, não merece esse elenco de merda do lado dele não.
O Flu segue líder absoluto, e desde já vocês podem ver algumas coisas erradas no planejamento. Belleti joga aonde? Em teoria, ele pode ser lateral direito ou meia. Onde que ele entra nesse time? Mariano anda em fase perfeita. Pra entrar no meio deve ser no lugar do Diguinho (essencial) pois o Conca é intocável. Entrar sem ritmo no lugar do Diguinho? Expor assim o time? Nem fudendo né. E agora que chega o Deco, que ESSE SIM, será trabalhado pra ser titular..como fica o Belleti? Será apenas o reserva sem ritmo do Mariano, pois no meio não tem lugar pra esse puto. E como é raro de lateral ser substituído (e mais ainda de ser substituido por outro lateral, geralmente as mexidas nas laterais são táticas, pra mudar o jogo, e não 6 por meia dúzia), só entra com o Mariano suspenso ou lesionado. Ou seja, um sangue-suga caro e escroto. O time anda bem, e com o Muricy no banco todo cuidado é pouco: se deixar folgar muito é campeão. Mas, tropeços acontecem. A parada ainda não se definiu.
Os resultados da rodada conseguiram segurar o Fogão no G4. O time anda subindo muito de produção. Maicosuel já mostra ganhar ritmo, tem tido vários lances de categoria e no último jogo deu a assistência pro gol do Jóbson. E falando na criatura, esse cara tá arrebentando. Mais um pouco e ele vira artilheiro do campeonato. Se num for candidato a melhor jogador também. Com o atual elenco, Libertadores não é sonho, é realidade próxima.

Enfim. Post bem pequeno comparado ao de ontem né?
Bom, amanhã começa a nova era. Taissa ficou de entregar o presente amanhã né. Vamos ver. Só não pode me pegar de surpresa. Acho até que ela me bloq no msn, pra eu num ficar perguntando e criar aquele clima de suspense. Sei lá, pode ser porquê eu sou chato mesmo. Vai entender.

sábado, 14 de agosto de 2010

O maior e melhor post de todos. O definitivo.

Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2010. Vi que devem ser uns 18ºC, o que já é suficiente pra sentir frio, e muito frio. Mais fria, por outro lado, fica a minha espinha, ao momento em que me deparo com ela. Sempre é assim, sempre foi.
Hoje, mais do nunca, tenho coisas pra falar. Tenho muito o que falar, o que confessar, mesmo não sendo algo lá muito secreto. Será o post definitivo. Depois que lerem, peço ao pessoal pra deixar o assunto encerrado, pois este post vai liquidar de vez com tudo. Liquidar mesmo. Após este post, este assunto morre pra grande maioria, e só eu e os poucos amigos em quem confio de verdade vamos falar disso, se for o caso. Peço apenas isso, o silêncio respeitoso após o último e derradeiro desabafo.
Pouco será o que falar do meu dia, pois ele todo se centrou no mesmo fato.
Vou demorar ainda mais pra fazer esse post, não só pelo fato de ser muito grande, como também porquê eu to vendo o jogo do Fogão agora.

Acordei as 7 num sábado. Aula sábado é um terror. Dei uma estudada pra geografia e tudo o mais. Fui me arrumar. A partir daí que tudo que faltava pra eu surtar aconteceu:
Tava quase terminando. Amarrava os sapatos. Sentado na cama. De repente meu celular tocou.
Pensei que fosse a Bruna, faríamos o trabalho de geografia em dupla, então ela devia tá ligando pra falar alguma coisa sobre isso, sei lá. Foi o que eu pensei. Peguei o celular. Tudo que eu senti foi apenas o peito disparar sem dó nem piedade.
Na tela do cel: 'Taissa Oliveira chamando'.
Meu susto não poderia ter sido maior, pulei errado, pisei em falso, os sapatos foram parar encima da cama desarrumada (ah que esporro eu tomei por essa..), bati com o relógio na mesinha, e quanto sentei ele soltou do braço, caiu no chão e quebrou. Um relógio da MORMAI. Raiva e choramingos à parte, atendi. Não tinha como ensaiar uma reação que não fosse essa:
'É VOCÊ MESMO?'
Ela respondeu rindo:
'hsuahsuah Sabia que você ia dizer isso..' ( é incrível perceber como ela me conhece mais que eu).
'Mas onde que você tá?'
'VOLTEI!!!!'
'SÉRIO???'
'É sim, eu to aqui no Brasil já. Olha, você tem o telefone da casa da Bia? Preciso ir lá pra pegar a matéria que eu perdi.'
Disse que não tinha o telefone da casa da Bia, tinha o celular dela e o da Bruna. Ela pediu o da Bruna. Pedi pra ela 5 minutos. Me arrumei, peguei o celular. Anotei o número da Bruna, liguei de volta pra Taissa. Ela me disse que não iria hoje, e que não deveria contar pra ninguém.
'Ótimo' eu pensei. Que mais faltava? Ela já tinha simplesmente feito a minha manhã mudar da água pro vinho. Sendo que como todo bom vinho, ainda tinha a ressaca. Simplesmente tudo que eu tinha revivido da noite passada vendo o histórico no msn, veio de novo na cabeça. Saí de casa quase que rezando um mantra:
'Eu não vou ter um infarte aos 16 anos, eu já esqueci essa garota, etc' Repeti umas 1000 vezes isso até chegar no ponto.
O 634 me proporcionou uma sessão de auto-tortura. Meu mp4, mais uma vez, fazia um setlist pra me fazer lembrar da Taissa. 'All you need is love' (a música que deu origem a frase que tanto escrevi na mesa dela antes das provas ano passado..) quis tocar cerca de 50 vezes. Passava antes que começasse. Aí pra quê né? Se num tocasse 'All you need is love', queria tocar 'Ticket to ride', ou 'Exagerado', ou 'For no one', ou 'Dias de luta dias de glória', 'In my life', ou 'Dois rios', enfim. Por mais que eu mudasse pra ouvir algum rock comédia ou algo mais agitado, as românticas me perseguiram. O ápice foi em sequência: 'Yesterday' - 'Here there and Everywhere' - 'Hey Jude'. Paul Mccartney sabia fazer as pessoas chorarem. Com um esforço fenomenal, não deixei escaparem as lágrimas. A identificação do momento, com o sentimento, com a letra, tudo faz um misto inacreditável. Antes de finalizar o post, vou analisar parte das
letras e tentar mostrar o que tem me passado na cabeça e no coração. Algumas já foram mostradas, então não vou nem me desdobrar de novo não.
Cheguei na escola. Tudo indicava que o meu 'martírio' ainda não ia acabar. Já já vocês entendem essas aspas. É muito difícil conceituar o sentimento, descrever. E bom, existe uma hora certa pra isso. No post, ela chega em alguns parágrafos.
Fiquei de papo com o Breno e a Laura durante certo tempo. Até que o Davi chegou e começamos a conversar. Tal como eu, ele tá passando por uma barra amorosa também, e como ele é mais novo e bem mais maluco que eu, pesa muito. Ficamos tentando se ajudar.
Subi, encontrei o Phelipe e o Henrique, que voltou pra escola depois de muito tempo doente. Falei com eles sobre o que tava acontecendo. Ambos não tinham lá muito o que me aconselhar. Ninguém tem mais. Cheguei num ponto onde nada mais é cabível, ninguém consegue prever o que fazer nem o que vai acontecer. Quando eu entrei, Bia e Bruna viriam com mais uma notícia pra me enlouquecer.
Bia só veio feliz da vida:
'SUA ALUCINAÇÃO APARECEU LÁ EM CASA!!!!!'
Eu surpreso:
'COMO É QUE É?'
'A TAISSA APARECEU LÁ EM CASA!! AO VIVO E A CORES!!!!!!'
Ela não parava de falar, eu apenas comecei a praguejar pros céus:
'PORQUÊ EU TENHO QUE FICAR SABENDO DISSO??????? PORQUÊ??????'
Tentando manter a calma, entrei. O trabalho de geografia tinha tudo pra ser bem chato. Bruna tava meio passando mal, perguntei se ela precisava ir embora. Disse que ficaria, então fomos fazendo.
Ao final do trabalho, quando eu já estava quase me acalmando, o Caio entrou na sala e disse:
'A Taissa tá ai.'
Não sei o que me surpreendeu mais. Ouvir isso e saber que ela estava ali, da sala do lado, de novo, pra eu matar a saudade, ou a expressão do Caio. Ele tava realmente sério, como eu nunca vi.
Quando bateu o tempo, eu passei da minha sala pro corredor rápido e fui andando mais rápido ainda. Não tava pronto pra encontrar ela na hora. Precisava de um calmante, um sossega-leão. Encontrei o Henrique. Falei pra ele que ela tava aqui. A expressão dele era mais desesperadora do que salvadora. Nem ele acreditava no que ouvia. Fomos andando conversando. Eu desabafava quase desesperado. Só que quando eu fui me tocar que andávamos pra direção da minha sala, já era tarde.
Conversando com Talitha, Mayara, Antero e Bia, a Taissa estava ali, na minha frente.
Talvez tanto tempo sem vê-la me fez pensar que ela estava ainda mais linda do que sempre fora. Falsa ilusão ou alegria verdadeira, tudo o que eu vou descrever pra vocês agora subiu a cabeça, ao peito, ao coração, e onde mais precisasse pra eu finalmente entrar em colapso:

Pra ninguém aqui isso é surpresa. Eu ainda amo a Taissa. Tanto ou mais do que antes. Não controlo isso. Quero deixar de lado esse sentimento, quero desde que começou este ano. Mas, desde que tenho tentado, não tenho sido inteiramente feliz. Tentei gostar de outras garotas, tal qual a Renata alguns meses atrás. Gostei de algumas de verdade, como a Ana Moraes. Conheci garotas pra caramba, tal qual a Joana, a Jenifer e recentemente a Debora. Mas de que adianta? Só conheci essas garotas em duas situações: 1 - quando a Taissa tava se afastando de mim, coisa que durou cerca de 2 meses. Foi o caso da Ana. Que culminou com a Ana sumindo e a Taissa voltando a falar comigo, me perguntando sobre ela e tentando me aconselhar.
2 - quando a Taissa viajou. São os demais casos. Cada um nada a ver com o outro. Mas o fato marcante é que, independente de quem fosse que eu conhecia, à toda hora e todo momento algo me fazia lembrar da Taissa, e dar pra trás na vontade de investir. Algo me prendia fortemente, e continua me pretendo. A encarnação verdadeira dessa situação é a Jenifer. É uma menina linda, engraçada, bem simpática. Hoje foi até ela mesma que puxou papo comigo, o que me surpreendeu, já que ela é meio do tipo tímida. Eu fico imaginando, como investir nela se ela tem namorado? Tipo, foda-se isso, tem gente que não se intimida por isso, acho que passou da hora de eu deixar de ser bonzinho e ser um pouco cafajeste filha da puta, pois esses é que se dão bem. Me revolto de ter que usar de tal pensamento, sempre pensei que eu pudesse ter alguém sendo apenas eu mesmo, mas o mundo tratou de me mostrar que nunca é assim. E se for na verdade o que eu pensava antes, ainda não encontrei a prova. Voltando, a Jenifer até parece ir com a minha cara, bobear até ficaria comigo. Mas como ficar tendo esse coração amarrado a Taissa?
Não bastasse, as férias todas me fizeram lembrar dela a todo o instante. Absolutamente nada me fazia parar e ficar em paz, tudo me lembrava de que ela estava longe. No meu aniversário o jeito com que ela falou comigo pegou lá dentro, e já nessa data eu deveria ter admitido o quando ela ainda mexe comigo, o quanto ainda sinto. Ela sempre deixou claro como é EXTREMAMENTE grata (sem necessidade no meu ver) pelo carinho que eu tenho, e como ela mesma diz, que sempre terei por ela. Sempre deixou claro que quer me ver feliz acima de tudo. Deixa quase subentendido que eu mereço alguém melhor, só que aí que está. Não encontro ninguém. Não existe uma pessoa neste mundo que eu conheça pelos meus olhos, que consegue, em algum momento, me fazer esquecer completamente da Taissa. Poderia juntar todas que conheci até agora, penso em todas as possibilidades e nada, NADA me tira a Taissa da cabeça. Eu tento com todas as mínguas da pouca força que me sobrou pra mudar de rumo e o que eu consigo é apenas reafirmar que sou feio e encalhado.
Encontrar a Taissa é mais do que apenas encontrar a pessoa que se ama: é a verdadeira encarnação do que os tais poetas do romantismo da 2 geração, o 'mal do século' ( apelido melhor não tem igual) tanto faziam. É se sentir pequeno e insignificante ao mesmo tempo em que me sinto especial, único, sortudo. E também azarado de ter sido 'o escolhido' pra se sentir assim. É sentir medo de estar ali perto e correr o risco de sofrer, de me iludir, mesmo sabendo todas as verdades. Mas se os grandes gênios já foram chamados de loucos por defenderem suas teorias, quais são as chances de eu escapar do erro e acreditar no que ninguém mais acredita? Estar perto dela pode dar medo disso, mas também dá a coragem pra ficar mais perto ainda, e aproveitar essa compainha apaixonante, esse jeito único. As diferenças são muitas entre um e outro, mas é como se o meu mundo simplesmente estivesse em órbita. Na órbita dela, girando ao redor, tentando entender, ou simplesmente admirar. É estar doente de algo que desde um bebê recém nascido até um velho mórbido gostariam de ter tal doença. É estar sóbrio, mas se comportando feito um bêbado. É simplesmente saber que, não há chances, e talvez nunca haverão. Saber que vou entrar no msn, ver ela on, mandar papo e não receber nenhuma resposta, porquê ela fica ausente. E se ela aparece, eu que já tinha esquecido que tinha puxado papo, me sinto a vontade novamente. É um ciclo vicioso, do qual não consigo me livrar. E no fim de tudo o mais, é saber que, neste ciclo, independente do que acontece, apenas estar ali do lado dela, e saber que ela está na minha vida, da maneira que for, compensa todo e qualquer sofrimento. Toda e qualquer tristeza se dissipa. Sou feliz apenas por estar ali com ela, agradecendo a Deus cada instante que passamos juntos. Ver ela depois de tanto tempo é o mesmo que dar liberdade a um preso que foi condenado sendo inocente. Preso este que até se acostumou e gostou da fria cadeia, mas ao receber a liberdade é mais feliz do que qualquer homem no mundo. Ainda amo e muito essa menina, e me condenei a amá-la pra sempre, sem querer. E hoje não reluto mais, apenas aceito este fado, que de fado não tem nada, é mais algo maravilhoso e inigualável. Se um dia eu conseguir seguir com a vida com alguma menina, posso amá-la sim. Mas como amo a Taissa, jamais. É algo que acontece uma vez na vida e dura pra sempre. Eu me conheço, sei como serei sempre. Sei o quanto ainda vou lembrar dela sempre. Sei o quanto vou querer estar com ela sempre. Sei que isso pode durar pra sempre. A única questão é se isso será o plano central da minha vida ou se as coisas vão mudar.

Simplesmente TUDO ISSO veio a cabeça, e ao coração, quando eu avistei ela ( 'I saw her standing there' caiu certinho aqui, é incrível como Beatles cai bem na minha vida). Minha cara era hilária, perplexa. Ela logo me viu. Começou a rir sincera e festeira. May, Antero, Bia e Talitha viraram e quando me viram começaram a rir também. Henrique nem pra ajudar, só ria. Taissa então veio me abraçar. O abraço foi muito tímido da minha parte, eu ainda tava chocado e sem saber o que fazer devido a tudo que já expliquei. Fui perguntando aos poucos como ela tava. Disse que segunda deve trazer meu presente.
Eu não sabia se chorava, se fazia a Talitha largar dela na marra e abraçava ela forte e botava tudo isso pra fora. Não sabia se saía pra gritar num pedestal que ela voltou e eu estava mais feliz do que qualquer um, nem se saía quebrando tudo feito Bruce Lee até me acalmar de verdade.
Tive aula de biologia, saí revoltado ao final. Aula de revisão nunca serve pra mim.
No recreio cheguei a falar de novo com a Taissa, ensaiei um desabafo. Mas tá longe de sair isso cara a cara. O orgulho que sobrou deve ser conservado, SE houver algum orgulho ainda. A única coisa que sempre tive na vida, ela consegue fazer se tornar um mero enfeite desprezível. E isso tudo sem querer. Deus é pai e não fez a criação que eu mais esmero alguém maldosa, porquê se fosse, eu tava morto. E não é brincadeira.
No fim, trabalho de grupo de história. Não era o meu dia, tudo sobrava pra eu fazer. Na verdade não que sobre, mas é quase que empurrado e imposto. Só porquê eu sou um pouquinho melhor pra pensar e elaborar respostas. E num dia tão conturbado feito esse, eu só iria piorar.
De tanto pensar na Taissa quase esquece que a Julia tinha se machucado num treino do Pavilhão Feminino. Lance sério, parece que quebrou a unha. Se tudo correr bem ela talvez jogue, mas jogar 100% confiante são outros 500..
Na saída fui junto da Bruna, ela queria xerocar minha apostila de desenho e algumas folhas de biologia. Mas todas as xerox estavam fechadas. Talvez tenha até sido bom. Conversamos um pouco e tal.
Fui pro ponto. Sábado eu costumo ir pra Leopoldina. Mas lembrei que o pessoal geralmente vai sempre lá. E eu precisava ficar sozinho, apenas pra refletir. Dei meia volta. O velho ponto do 634 seria um bom local pra se isolar. Atravessando a rua, encontrei a Jenifer e a Maxinne (ahá Jenifer, agora gravei o nome..xD). Pensei um pouco naquilo que falei aqui alguns (ou muitos) parágrafos acima. Se acontecer de rolar algo? Seria realmente bom? Será que eu conseguiria tocar em frente e ser feliz com a Jenifer (isso se ela quiser ficar comigo)? Não faço idéia.
No ponto, pra minha sorte, tava a Juh Fazeh. Por mais que eu quisesse ficar sozinho..a compainha dela faz um pouco de paz. É uma amiga essencial. A viagem no 634 foi inacreditávelmente lotada. E demorada. Meu mp4 fazia sua parte de tentar me emocionar de novo.
Aqui o significado de alguns versos ou até da música toda de algumas que eu citei lá encima, e o porquê de me tocarem:

Versos de 'Exagerado'

Amor da minha vida, ( até aí tudo bem..)
Daqui até a ETERNIDADE ( primeiro ponto. Pra sempre é foda)
Nossos destinos foram traçados na maternidade (só isso explica)
Paixão cruel, desenfrada ( fato)
Te trago mil rosas roubadas ( vai Cazuza, tá bonito.)
Pra desculpar minhas mentiras ( só minto em não admitir os fatos)
Minhas mancadas (tudo o que eu faço pra ela é mancada. Quando eu paro pra pensar e vejo o quão ridículo eu fico, sinto vergonha de mim mesmo, e pior, consigo ser feliz assim)

Exagerado (falou tudo)
Jogado aos seus pés
Eu sou mesmo exagerado (vai Cazuza, somos dois, continua cantando)
Adoro um amor inventado ( e realmente, só pode ser um amor inventado, pois nunca vi algo assim como ninguém. O que me acontece, porém, não é invenção minha: é criação divina. Sem mais).


Alguns versos traduzidos de 'Here there and eveywhere'

Pra viver uma vida melhor
Eu preciso do meu amor por aqui
Aqui, fazendo cada dia do meu ano
Mudando minha vida
Com uma onda de sua mão
Ninguém pode negar que há algo de especial nisso
Lá, que faz correr minhas mãos pelos cabelos dela
Ambos os dois pensando
O quão bom seria se alguém estivesse falando
Mas ela não sabe que o amor está lá
Eu quero ela em todo o lugar
E se ela está do meu lado
Eu sei que eu não preciso me preocupar nunca
Mas amá-la é precisar dela em todo o lugar
Sabendo que o amor é pra se dividir
E cada um acreditando
Que o amor nunca morre, olhe nos olhos dela
E reze pra que esteja lá sempre.
Estarei lá e em todo o lugar.
Aqui, lá e em todo o lugar.

Preciso explicar mais? Acho que nem preciso dar mais alguns versos que sejam..

Aqui fica apenas o marco de um fato inevitável. Amo a Taissa. Não queria que fosse assim, mas é e há muito tempo. Cansei de lutar contra isso. Apenas aceito. Se isso for bom ou mal, não sei, não quero mais saber se é ou não. Apenas fica explícito. Se ela quiser me dar uma chance, sabe onde me achar. Se não, não vou deixar isso me abalar. Fiquei todo esse tempo sem ter uma chance, uma vida sem chance não seria algo inacreditável. Taissa sabe de tudo isso. Não preciso dizer pra ela, ela sabe. No fundo, de todo o tempo que passou, ela sempre soube que nada mudou, mas nunca deixou de estar ao meu lado quando eu realmente precisei. E hoje eu só posso ser grato a essa amizade. Nada mais, nada menos. Amigos leitores, depois de 3 horas escrevendo, estou chegando no final. Peço, mais uma vez, para darem o assunto como encerrado. Segunda feira ainda tenho a pendência do presente pra resolver, e dali vou viver a vida normalmente. O post de segunda não marca só o início das provas. Marca também o início de uma era diferenciada na minha vida. O centro dessa era, só Deus saberá.

Adendos:
1- Taissa, você cedo ou tarde vai ler isso aqui. Tanto faz no meu ponto de vista. Você sabe que apesar de sofrer um pouco, meu sofrimento não é culpa sua. É minha, única e exclusiva. Sou muito feliz com você por perto, então trate de ficar por perto. A nova era da minha vida sem dúvida vai ser definida por muitas coisas, e uma delas é você. Apenas pra não dizer que eu não falei isso: Eu te amo. Bem vinda de volta.

2- Pessoal, só pra reforçar, morreu este assunto. Vocês sempre disseram que a graça do meu blog tava em falar da Taissa, bom, dei graça pra vocês lerem até o fim dos tempos hoje. Parem de encher o saco e leiam o que eu tenho pra oferecer.

3- Jenifer, fica tranquila. Não estou triste por sua causa. Se você já leu tudo é bem capaz de querer bater em mim depois..rs

4- Aviso logo, pretendo fazer vídeos e postar aqui. Devo me divulgar e divulgar meu irmão, que é aspirante a comediante.

Demorou. Mas foi. Este é o ponto definitivo. Se eu postar amanhã, vai ser pouca coisa. Se for longo, ALGO IMPORTANTE ACONTECEU. Enfim, até a nova era.